
ontem pela manhã (31), os servidores fizeram uma grande movimentação na entrada principal da Universidade, onde os representantes do sindicato da categoria (Sintest/RN), estiveram fazendo explanações a cerca de como estão as negociações.
De acordo com as explicações de Sandro Pimentel, coordenador de comunicação do Sintest/RN, a expectativa é que amanhã o Governo possa apresentar alguma contra-proposta para ser analisada pela categoria. "Nós conversamos com alguns parlamentares para que possam nos ajudar nessa empreitada e a informação que nós recebemos é de que amanhã o Governo vai nos apresentar uma proposta concreta, mas já ouvimos uma conversa que não vai ser do jeito que estamos pensando. Por isso, estamos aguardando essa proposta, para que possamos nos reunir se possível ainda essa semana para conversar com a categoria e apresentar tudo o que foi dito pelo Governo", disse.
Para Sandro Pimentel, a expectativa é muito grande, mas os servidores só vão retornar quando as reivindicações forem atendidas, não importando o tempo que leve para que isso aconteça. " Já estamos chegando em Setembro, daqui a pouco o Natal, Reveillon e carnaval 2012. Não tem problema não, ou o Governo atende nossas reivindicações ou a gente não volta", destacou o sindicalista.
Além das questões internas , a categoria também luta com o sentido de barrar o PLP 549/09 que congela os salários dos servidores públicos federais por dez anos; o PL 1992/07 que cria previdência complementar privada para os servidores federais e o PL 1749/11 que, na prática, retira o caráter cem por cento público dos hospitais universitários, tornando-os uma empresa do direito privado.
Para os servidores, essas e outras medidas que tramitam no congresso nacional trazem prejuízos históricos para a categoria e à sociedade. " Mais de 50 Universidades estão em greve mostrando que o movimento está cada vez mais fortalecido, e o Governo ainda não nos apresentou nada de concreto para que pudéssemos parar com o movimento e retornar as nossas funções", disse João Batista dos Santos, coordenador geral do Sindicato dos Técnicos Administrativos (Sintest/RN).
De acordo com ele, os servidores estão revoltados, porque os salários são baixos e há muito tempo não existe um reajuste para os mesmos. "Nós temos o menor salário federal e nossa greve é muito justa, ela é legal, estamos cumprindo com os 50 por cento que são determinados pela Lei, mas o reitor também não respeita a representatividade do nosso movimento, e quero dizer a ele e a todos, que em nenhuma universidade existe funcionamento sem os técnicos administrativos", finaliza.
A expectativa dos técnicos em greve, é que realmente possa ser apresentada essa proposta por parte do Governo ainda essa semana, para que os servidores possam fazer uma análise se vale ou não a pena atender e retornar às atividades.
Fonte: Correio da Tarde
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