O presidente da Câmara, Marco Maia, anunciou em Plenário que o projeto deve ser votado na próxima terça-feira, após a comissão geral sobre a Emenda 29.

Carvalho ressaltou que alguns sindicalistas se posicionaram contra a proposta, impedindo que os parlamentares da comissão aprofundassem o debate sobre o assunto. Segundo ele, o tumulto foi provocado por pessoas que têm interesse em manter o atraso e a privatização nas universidades. O deputado observou que muitos hospitais universitários são geridos por fundações de apoio privadas que contratam sem concurso público e compram sem licitação.

Direito ao debate
Logo após a abertura, Carvalho suspendeu a reunião devido ao tumulto provocado pelos trabalhadores. Eles consideram que a criação de uma empresa para administrar os hospitais universitários é que é uma “privatização disfarçada”. Os manifestantes gritavam para não votar o projeto, impedindo que os parlamentares falassem.
Para evitar tumulto, a segurança da Câmara distribuiu 150 senhas para acesso ao Plenário da comissão. Muitos trabalhadores não puderam entrar.
Em reunião informal com os integrantes da comissão, Carvalho disse que, se não conseguisse votar a proposta, a reunião seria fechada, com a presença apenas de funcionários da Casa. Alice Portugal discordou da decisão de não votar o projeto na comissão. “Cabe à Mesa [Diretora] decidir, não precisa esvaziar [a reunião]”, protestou. A deputada disse ainda que tentou conversar com os manifestantes. Mas, segundo ela, foi difícil porque o projeto é polêmico.
Carvalho argumentou que se a reunião não fosse reservada, os parlamentares iriam continuar sendo agredidos. “É uma questão de respeito à Casa e ao direito dos deputados de fazerem o debate”, afirmou.
Fonte: Agencia Câmara
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