O Comando Nacional de Greve – CNG se reuniu ontem (15) às 15 horas, para avaliar a greve nacional da categoria, Os debates foram calorosos contra o posicionamento do governo em não querer negociar com os grevistas. O conjunto de todas as forças políticas que compõem a base da FASUBRA foi unânime em afirmar que o movimento grevista iniciado dia 6 de junho nas universidades federais, perdeu força.
Na avaliação de conjuntura, disputado por mais 50 delegados inscritos para expor seus posicionamentos, foram apresentadas várias razões para o fracasso da estratégia traçada pelo CNG e referendada pela categoria. Muitos tentaram colocar a culpa na direção da federação e outros, na desarticulação política das bases em não ter entendido que o governo da Presidenta Dilma Rousseff, apesar de ser do Partido dos Trabalhadores, anda na contramão da história de lutas, defendida no passado pelo seu partido.
A grande questão levantada dentro do comando foi: O que fazer para tentar conseguir algum ganho financeiro para 2012?
Foi apresentada pelo BASE ao CNG uma proposta de apoio a qualquer parlamentar que queira fazer emenda na Lei Orçamentária Anual – LOA, inserindo na lei algum dispositivo que possa garantir aos servidores aumento para 2012. Os defensores da proposta afirmaram que Dep. Chico Alencar (PSOL/RJ) se dispôs a apresentar a emenda contemplando as demandas da categoria, também estendeu o apoio a qualquer parlamentar de qualquer partido que queira seguir o exemplo do Alencar.
O que marcou a reunião foi o debate em torno da continuidade ou não da saída da greve. Mas no final ficou consensoado entre as forças política sindicais, representadas pelos delegados das bases no Comando, que a tinha que pôr o fim na greve.
O Coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas e membro do CNG, José Moysés Ferreira defendeu a continuidade da greve.
O SINTUFAL não foi o único a defender esse posicionamento, A delegação de Santa Catarina, também defendeu a permanência da greve por tempo indeterminado. Porém o esforço das duas delegações foram insuficientes para evitar que maioria decidissem pelo indicativo do fim da greve.
Já era quase meia noite quando terminou a reunião e resultado ficou assim: 57 votaram pela saída da greve, 16 votaram contra e houve 6 abstenções. O indicativo do CNG será enviado as bases para que elas referendem ou não a decisão Comando.
Roberto Marinho
Valeu amigo....Seria muito bom se tivesse mais companheiros dispostos a lutar em defesa da nossa classe assim como você. Parabéns...Continue firme, está sendo um exemplo para esses pelegos que hoje faz a diretoria da nossa Federação.
ResponderExcluirAgora é traçar estratégias de convencimento e informe junto às bases, chamando a repsonsabildiade de cada um e dos comandos nos resultados da greve. A cada servidor, a cada comando, a cada direção deve ser feita a chamada à reflexão sobre cada responsabilidade. É preciso que cada um analise o que poderia ter sido feito, o que cada um poderia ter contribuído, por que não o fez. Sem culpas tolas, sem apontar o dedo a ninguém, estamos mais do que nunca visando, com isso, mobilizações futuras e a conquista das bases locais, servidores da ativa novos e antigos empenhados na construção de uma greve futura que de fato impacte na vida de toda sociedade, mostrando a importância dos TAs.
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