domingo, 30 de março de 2014

Reitor da Ufal comunica ao Sintufal que foi orientado pela AGU a cortar ponto e suspender salários de grevistas

A direção do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (SINTUFAL), mais o reitoriano, Evilázio Freire, Chefe de Divisão Administrativa da Biblioteca Central, unidade de apoio da universidade, tiveram uma audiência para tratar da pauta local de reivindicação.
No início da reunião o Reitor, Eurico Lobo, apresentou aos dirigente o Memorando-Circular nº02/2014/PGF/AGU de 26/03/2014, que orienta os reitores da IFES’s a cortar o ponto e suspender os salários dos grevistas.
A notícia pegou a todos de surpresa, pois numa greve que vem enfrentando muitas dificuldades na sua construção por causa do racha que existe dentro e fora da federação, o documento foi um balde de água gelada no movimento paredista.
O reitor foi questionado se iria acatar a orientação da Advocacia Geral da União (AGU), ele afirmou que só terá uma posição na próxima terça-feira (1/4), pois participará de uma reunião em Brasília na Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) para tratar do tema e o que ficar definido nessa reunião será a posição dele.
Na pauta apresentada ao Lobo, não consta com ponto para discussão, um dos problemas mais gritantes, tanto no Campus A. C. Simões quanto nas unidades do interior, que é as perseguições a servidores.
O Sintufal insiste em fazer vista grosso para o problema, enquanto os assédios morais crescem a cada ano. O caso mais recente é da ex-coordenadora do jurídico da entidade, Risonilda Costa, que respondeu a dois processos administrativos, um deles porque atuou no PAD do Roberto Marinho, como representante lega do sindicato. Na época a Costa revelou na mídia que o processo estava viciada, pois a Procuradoria Geral Federal (PGF/UFAL) e a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e do Trabalho (PROGEP/UFAL), ambos estavam orientando a comissão responsável pelo processo e por esse motivo foi processada, mas o processo foi arquivado por falta de elementos que comprovassem o ilícito funcional da ex-dirigente.
Outros processos se arrastam há anos só ocupando espaço na Progep sem solução efetiva para os casos, mas na pauta local de greve, nada tem a respeito, a entidade faz de conta que na Ufal os trabalhadores são tratados com urbanidade.
A audiência com reitor ficou só na conversa, pois Lobo neutralizou toda pretensão dos dirigentes quando apresentou o documento da AGU.
No site do Sintufal nenhuma linha foi publicada a respeito, como também nos grupos de discussão que leva o nome da entidade, não se toca no assunto, o silêncio é total.
A categoria aguarda um pronunciamento oficial da entidade sobre as notícias que correm nas redes sociais, enquanto o silêncio persiste, já tem servidor dizendo que a partir de segunda-feira (31/3) volta as suas atividades normais, pois não vai arriscar ficar sem o salário do mês e levar falta.
É preciso que o Sintufal aja rápido, pois a desmobilização na base já estava ocorrendo e com o documento da AGU o processo foi acelerado.
Fonte: Ufalsindical

GREVE UFAL - Servidores do Campus Arapiraca aderem 100% a greve

Na sexta-feira (28/3) os servidores do Campus Ufal Arapiraca receberam o Comando Geral de Greve (CGG) do sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (SINTUFAL) para avaliar a greve nacional da categoria e ver a possibilidade de adesão dos técnicos administrativos daquela unidade ao movimento paredista.
O Coordenador Geral, Emerson Oliveira, na sua fala, informou aos presentes na reunião que a greve tem crescido a cada dia, muitas são as adesões das IFES’s, e que a categoria está sofrendo ataques de agentes do governo, infiltrados no movimento para desmobilizar os trabalhadores.
Por nenhum momento o dirigente apresentou aos TAE’s arapiraquense quais eram os pontos de pauta que estavam sendo pleiteados pela categoria, nem tão pouco informou que o governo já tinha se posicionou sobre as reivindicações pautada.
A comitiva do CGG, contou com a presença do reitoriano, Evilázio Freire, Chefe de Divisão Administrativa da Biblioteca Central, que está aproveitando as visitas do comando pelo interior para realizar sua campanha ao Conselho Universitário (CONSUNI/UFAL). Na sua intervenção, ele como sempre, com um discurso nostálgico, relembrou os anos 80 onde ele adentrou ao serviço público federal, exaltou sua atuação no movimento paredista em pleno período da ditadura, mas como o Oliveira, também não apresentou os elementos motivadores da greve, apenas colocou para os trabalhadores, a necessidade de se construir a unidade e fortalecer o movimento. Detalhe, o Freire aderiu a greve, mas continua atuando como gestor da biblioteca (FG-1).
O Ex-dirigente do Sintufal, Moysés Ferreira, no seu discurso, questionou os comandantes de qual seria o principal objetivo da greve, pois não conseguia entender como um movimento paredista queria se manter vivo sem objetividade, sem direção e dividido. Ele ainda perguntou aos integrantes CGG quais eram os principais pontos da pauta apresentada pela federação ao governo e quais as garantias o sindicato daria caso os servidores sofressem retaliação por parte do governo e da gestão da Ufal, ele teve o silêncio como resposta.
Em conversa com a nossa redação, o Ferreira afirmou “que não é contra a greve, como muitos estão socializando nas redes sociais, ele só não concorda com os métodos que estão sendo utilizados, onde os técnicos administrativos estão sendo usados como massa de manobra dos partidos de ultra-esquerda com o objetivo único, estarem em evidência nesse ano de eleição, e a prova disso é a falta de transparência nos informes nacionais da Fasubra, como também foi em todo processo de negociação com o governo”.
No final das falas, por ampla maioria, os servidores de Arapiraca deliberaram favoráveis a adesão de 100% a greve, com o fechamento total do Campus a partir da próxima segunda-feira (31/3).
Na próxima terça-feira, 1º de abril, a diretora reitoriana, Eliane Cavalcante, eleita pela maioria esmagadora dos votos no campus arapiraquense, assumirá a unidade com as portas fechadas por causa da paralisação, esse será o seu primeiro teste. Como a Eliane se sairá diante dessa situação de conflito? Pois a greve é sempre sinônimo de comprometimento de ano letivo nas universidades, pois os professores não poderão exercer suas atividades sem o apoio dos TAE’s. 
Fonte: Ufalsindical

sábado, 29 de março de 2014

FASUBRA - Corte de ponto e suspensão de salário é a orientação da AGU aos reitores da universidades

Na última quarta-feira (26/3) a Advocacia Geral da União (AGU) encaminhou ao Ministro da Educação, José Henrique Paim, um documento alegando que o Art. 7º da Lei 7.783/89 prevê que a participação em greve suspende o contrato de trabalho.
O argumento utilizado, segundo a AGU, é do Supremo Tribunal Federal (STF) que ao interpretar o texto da citada lei fixou um entendimento de que a deflagração da greve no serviço público corresponde a suspensão do contrato de trabalho e que, por tal razão, como regra geral, os salários dos dias de paralisação não devem ser pagos.
Até a agora não temos informações que o MEC tenha se pronunciado sobre está orientação, mas todas as procuradorias das universidades federais de todo país estão sendo instruídas a orientar os reitores a adotarem as medidas necessárias ao registro da folha de ponto dos dias de paralisação, suspendendo o pagamento dos dias não trabalhados.
Para muitos dirigentes sindicais a medida é arbitrária, pois o STF reconheceu a existência de repercussão geral em matéria discutida no Agravo de Instrumento (AI) 853275, no qual se discute a possibilidade do desconto nos vencimentos dos servidores públicos dos dias não trabalhados em virtude de greve. Na verdade não há norma legal autorizando o desconto na folha de pagamento do funcionalismo, tendo em vista que até hoje não foi editada uma lei de greve específica para o setor público.  
Recentemente a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) entrou com ação na suprema corte para evitar o corte do ponto dos policiais que aderiram à paralisação de 48 horas em janeiro e em fevereiro desse ano. Para surpresa de todos o Ministro Gilmar Mendes do STF, negou o pedido de liminar da federação e determinou o corte do ponto dos policiais federais que participaram das paralisações.
A Fasubra ainda não se posicionou sobre o assunto, pois aguarda ser oficialmente informada. Nas redes sociais o Coordenador de Administração e Finanças, Rolando Malvásio, afirmou: “...um documento que mandam cortar o nosso ponto, de boa, RESISTIR É PRECISO! Vamos mostrar a este governo NEOLIBERAL e amigo de MENSALEIROS que eles estão tratando com homens e mulheres disposto a resistir até o inferno se preciso for”.
Não se sabe como a categoria vai reagir diante dessa nova conjuntura instalada, mas o certo é que essa medida veio para esvaziar a greve. Se alguém vai querer ir para o inferno como pretende o Malvásio, em breve saberemos.
Confira a documentação abaixo:

Fonte: Ufalsindical

FASUBRA - Greve sem direção e motivação

A greve da Fasubra aprovada pela categoria em plenária e iniciada no dia 17 de março, até agora não se obteve resultado. Onze dias se passaram e as informações que estão sendo publicadas no Informe de Greve (IG) não justificam a manutenção da greve,  pois não trás nenhuma novidade e nenhuma estratégia de luta.
Como foi dito aqui, essa greve é Nati Morto, pois o governo, mesmo antes da deflagração, já tinha sentado com os representantes da federação para discutir as propostas aprovadas em plenária e protocoladas na mesa de negociação.
Essa Greve de Fachada como está sendo chamada, precisa ter um ponto final. As lideranças dos sindicatos de base devem esclarecer para os sindicalizados de uma vez por toda, que o governo apresentou propostas para a pauta da Fasubra e  discutir com a categoria ponto a ponto o que avançou e o que não, o que não pode é ficar nesse jogo de faz de conta que poderá levar a categoria à estagnação.
Os discursos divergem, tem dirigente que não sabe quais os reais motivos dessa greve, nem mesmo quais os pontos de pauta que foram pleiteados junto ao governo, as assembleias parecem mais palanque eleitoral, ou seja, antecipação da eleição presidencial, pois o principal tema é a queda do governo e a vitória dos trabalhadores, um verdadeiro palco para aqueles que militam em partidos políticos de ultra-esquerda, quem faz a festa são os estudantes que se aproveitam do espaço para pregar temas que fogem ao propósito sindical.
Em outro artigo publicado AQUI foi dito que os trabalhadores estão sendo perseguidos, ameaçados e expulsos de comunidades da internet, simplesmente por discordar da greve, a ordem é apenas manter aqueles que defendem o movimento paredista da Fasubra.
Se a categoria não abrir os olhos, correm o risco da greve ser judicializada pelo governo e os motivos não faltam para serem alegados, pois quer queira e quer não, o governo já sentou e negociou com a federação, isso sem falar que o processo foi feito com um acordo de greve vigente, assinado em 2012.
Alguns dirigentes da Fasubra estão alegando que o acordo não foi cumprido na sua totalidade. Ora! A categoria na época deflagrou a greve em busca de reajuste salarial e aceitou 15,8% fracionados em três anos + Step que já foram creditados nos contracheques, restando apenas a última parcela do reajuste. Além disso teve o ajuste nos valores das progressões por qualificação e o direito de trabalhadores de todos os níveis continuar seus estudos e chegar ao doutorado que antes tinha algumas restrições.
O acordo feito em 2012 não foi o ideal para a categoria, mas sem dúvida foi uma conquista. Os demais pontos da pauta apresentada naquele ano que não puderam ser resolvidas de imediato, foram conduzidas para Grupos de Trabalhos (GT’s) por causa da complexidade dos temas, esses grupos não tinha o poder de deliberar, apenas de debater e chegar a um consenso, o resultado seria levado a mesa de negociação num prazo de 90 dias, mas o governo se acomodou e só em fevereiro, com o indicativo de greve, sentou com a federação e discutiu ponto a ponto os pleitos pendentes e até mesmo as reivindicações desse ano e o resultado destas reuniões está no Ofício nº 56-GAB/SESu/MEC.
Se a greve vai continuar ou não uma coisa é certa, a Fasubra está rachada, a categoria está rachada, o movimento está rachado, não tem como avançar, pois sem a unidade da categoria as chances da categoria ser desmoralizada  é cada vez maior.
Fonte: Ufalsindical

MEC aceita discutir carreira dos professores das universidades federais

O Ministério da Educação autorizou a Secretaria de Ensino Superior a discutir a reestruturação da carreira docente, a partir de questões conceituais, com o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior).
Para a presidenta do sindicato, Marinalva Oliveira, a etapa é um passo “muito importante”, desde que seja garantido um horizonte para os debates: “A discussão conceitual da carreira é primordial para nós, mas precisamos ter definido um calendário com início, meio e fim do processo. Vale lembrar que esse é um dos temas, mas temos outros três que resumem a nossa pauta e sobre os quais precisamos ter respostas”. As demais reivindicações são valorização salarial de ativos e aposentados, condições de trabalho e autonomia universitária.
A nova reunião do sindicato com a pasta será dia 10 de abril. Marinalva ressaltou que ainda não é possível destacar que o processo de negociação será concretizado: “É a força da nossa mobilização que vai fazer com que o Ministério da Educação cumpra o que for acordado.”
Nos próximos dias, a direção do Andes-SN vai discutir em Brasília um novo calendário de mobilização da categoria.
Fonte: O Dia

GREVE UFAL - Servidores do HUPAA não compareceram a assembleia realizada no hall da unidade

O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (SINTUFAL) realizou na última terça-feira (25) uma assembleia no hall do Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes (HUPPA). A sessão contou com pouco mais que 50 servidores de diversos setores da universidade. Dos mais de 500 servidores do hospital, apenas quatro se fizeram presentes.
A estratégia de se fazer uma assembleia no HUPAA foi testar o poder de mobilização do Comando Local de Greve (CLG) que esteve todo dia, passando de plantão em plantão tentando convencer os profissionais (médicos, enfermeiros, assistentes sociais, técnicos e auxiliares de enfermagens...) a participar da sessão, como também a aderir ao movimento grevista.
Segundo informações de bastidores, a coordenadora de finanças, Nadja Lopes, andou afirmando que era uma questão de honra para ela ver o Hu paralisar suas atividades, pois como servidora lotada na unidade, tem total controle do dimensionamento de pessoal de cada setor e isso a ajudaria a mapear a greve. A afirmação da dirigente caiu por terra na assembleia.
Um dos temas abordados na assembleia foi a substituição de Técnico-Administrativos em Educação (TAE’s) durante o período de greve por estudantes bolsista e alegaram que é ilegal.
Essa prática é do conhecimento do Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFAL) que até hoje nunca encontrou uma solução para evitar a exploração dessa mão de obra estudantil, mas toda vez que é deflagrada uma greve na Ufal esse tema vem a tona.
Os integrantes do CLG, como também os dirigentes do Sintufal não mencionaram em suas falas que os trabalhadores terceirizados já substituem os TAE’s há anos na universidade com greve ou sem greve.
A falta de informações consistentes sobre a greve têm deixado desconfiado muitos servidores que preferem se manter em pleno exercício, pois entrar numa greve de fachada só beneficia o cofres do sindicato, pois além de 1% de desconto dos filiados, com a deflagração da greve, terá 0,5% a mais para o Fundo de Greve que se encontra zerado, pois os R$ 37 mil, saldo das greves de 2011 e 2012 foram gastos na construção de um campo de futebol e nas campanhas contra a EBSERH e Sintufal Mais Perto de Você.
O CLG continua a peleja em busca de adesões a greve e para isso vai intensificar as visitas no Campus A.C. Simões e principalmente no interior, onde a ausência do Sintufal é total.
Fonte: Ufalsindical

Blogueiro é perseguido, ameaçado e expulso das redes sociais por dirigente sindicais da base da Fasubra

Na madrugada da última quarta-feira (26), O blogueiro Roberto Marinho, foi expulso do grupo “SOMOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS queremos Respeito!” no Facebook, sob a alegação, segundo a moderação, que o mesmo estava tumultuando as postagens com o objetivo categórico de desqualificar a greve.
Segundo informações de bastidores o grupo é comandado por servidores militantes do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) e outros que tem como estratégia o uso das redes sociais para massificar a greve a todo custo, passando informes, não oficiais, das universidades que estão aderindo e que está tudo sob controle.
O trabalho do Marinho no Ufalsindical, sempre foi de informar tudo que acontece nos bastidores da política sindical, ou seja, ele faz o contraponto das informações que chegam até a redação, contestando e questionado dos temas que são postos para a categoria, e isso é que tem levado alguns dirigentes de sindicatos e também da Fasubra a perseguir, ameaçar e excluir as pessoas que eles consideram de PELEGOS, a intolerância é zero para que se mostra contrário ao movimento.
Os dirigentes sindicais, Maurício Souza (SINDITEST-PR), Everaldo Araújo (SINTUFEPE) e o Rolando Malvásio (FASUBRA), foram os principais responsáveis pela expulsão do blogueiro do grupo Fasubra e do Somos Técnicos... com apoios de servidores ligados aos revolucionários fasubriano.
Outros técnicos estão sendo ameaçados a serem expulsos do grupo, é o caso do ex-dirigente do Sintufal, Moysés Ferreira, que também foi expulso do grupo Fasubra.
O que estão alegando é que o Ferreira não é técnico-administrativo em educação (TAE) mesmo tendo comprovado o seu vínculo através do Portal da Transparência, mesmo assim o argumento não está sendo aceito porque ele está de licença, conforme o Art. 91 da Lei 8112/90. mas os intolerantes, que pregam a perseguição a todo aquele que se opõem as ideias do grupo,  pedem a expulsão. Na verdade é que o ex-dirigente está sendo visto como divulgador dos artigos do blog, e para muitos isso é sabotagem a greve.
A cruzada para neutralizar o blog tem sido crescente, pois os ultra-esquerdistas que planejam levar essa greve até a Copa do Mundo, estão encontrando dificuldades e responsabilizam o blogueiro pelo fracasso do movimento paredista nas universidades federais.
Na tarde de ontem, a conta do Marinho no Google foi bloqueada, numa tentativa de encerrar as atividades do Ufalsindical, mas em poucos minutos o atentado foi frustrado, o blogueiro resgatou a tempo sua ferramenta de trabalho.
A Greve de Fachada, tema abordado no comentário do jornalista Ednaldo Alves (UFPB) publicado AQUI foi um dos motivos para a inquietação dos dirigentes sindicais que tentam a todo custo manipular a categoria sem explicar de forma transparente, os reais motivos desta greve.
Enquanto isso, o congresso da Fasubra vai ficando esquecido e o grupo majoritários que comanda a federação vai fazendo o jogo dos partidos (PSTU, PSOL, PCB, PCR...) pelos quais são ligados através de vários coletivos que compõem a federação.
É preciso agir para impedir que a categoria não seja massa de manobra partidária.
Fonte: Ufalsindical

Reajustes no auxílio-alimentação e no auxílio pré-escolar

O Sindilegis comemorou mais uma vitória para os servidores do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Tribunal de Contas da União. No último mês, o Sindicato havia solicitado junto às Presidências das Casas providências imediatas para atualização de valores do auxílio-alimentação e do auxílio pré-escolar a todos os servidores. Com o reajuste, que tem efeitos financeiros retroativos a 1º de janeiro de 2014, o primeiro foi fixado em R$ 784,75 e o segundo, em média de R$ 614,00.
O valor do auxílio-alimentação não era recomposto desde junho de 2011 e do pré-escolar desde maio de 2012. O Sindicato argumentou que essas vantagens foram criadas por lei, subsidiam despesas indispensáveis aos servidores na prestação de serviços às Casas e devem evoluir juntamente com o aumento do custo de vida do trabalhador. As Casas contemplaram os servidores com reajustes de 5,92% nesses benefícios.
Para o presidente do Sindilegis, Nilton Paixão, justiça foi feita. “Os servidores não tinham reajustes de valores essenciais para a boa prestação de serviços desde 2011. Concentramos esforços e conseguimos garantir mais um direito de quem trabalha no Senado Federal, na Câmara e no TCU”, comemorou.
Fonte: Sindilegis

Reitor da UFCG explica motivo para a adesão dos hospitais universitários à Ebserh

Após tentar, por três vezes, rediscutir a adesão da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) no Colegiado Pleno do Conselho Universitário, o reitor Edilson Amorim resolveu encaminhar ao Ministério da Educação documento oficializando a decisão da administração central pela gestão compartilhada dos hospitais da instituição com a empresa criada pelo governo federal.
A decisão administrativa foi tomada nessa quarta-feira, dia 26, véspera do limite do prazo estipulado pela Justiça Federal para que a universidade comprove a vinculação do Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB), do campus de Cajazeiras, à Ebserh ou promova abertura concurso público em caráter excepcional e temporário.
A deliberação da reitoria aconteceu após receber ofício do MEC afirmando que o provimento de pessoal para os hospitais universitários somente será autorizado no âmbito da Ebserh e de acordo com seu modelo de gestão.
O reitor esteve na semana passada em Brasília tentando junto à Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) solucionar a questão do pagamento da folha de pessoal do HUJB e obter autorização para realização do processo seletivo temporário para, com isso, retomar a rediscussão no Colegiado Pleno – respeitando a decisão daquele colegiado, na reunião do último dia 18, de reanalisar a decisão tomada em 2012 – contrária à adesão.
No entanto, sem obter êxito nas negociações com o MEC e diante da exiguidade do prazo estabelecido pela Justiça, Edilson Amorim se viu compelido a decidir administrativamente.
E circunstanciando ainda mais essa decisão, na manhã dessa terça (dia 25) a reitoria foi comunicada pela Procuradoria Federal da suspensão das etapas restantes (homologação e nomeação) do processo seletivo simplificado destinado ao provimento de cargos temporários para o Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), de Campina Grande.
Razão e responsabilidade
“Adotamos esta decisão pelo entendimento de que fazemos a melhor opção que a oportunidade oferece; a forma como se dá esta decisão é determinada pela Ação Judicial e pela responsabilidade de manter o funcionamento do HUJB, com a compreensão de que nosso Colegiado Pleno não nos obrigaria a descumprir a determinação legal em apreço”, justifica, o reitor, em nota aos conselheiros do Colegiado Pleno e à comunidade acadêmica.
Edilson Amorim assume a responsabilidade de promover a adesão da UFCG – para gestão compartilhada dos seus hospitais – à Ebserh, lamentando não ter havido condições favoráveis para que essa resolução partisse do Colegiado Pleno.
Ao reafirmar o respeito pela discussão coletiva e democrática, registrou que a reitoria contribuiu efetivamente para a ampliação do debate, embora tenha assistido, em todas as ocasiões, a um clima completamente desfavorável ao diálogo, em que um grupo de manifestantes com posição irredutível não deu condições para que a maioria se expressasse plenamente.
“chegamos a uma polarização sem mediações possíveis, com uma minoria buscando impor, a cada situação, o retorno da discussão ao ponto zero, desconsiderando a decisão majoritária que concordava em apreciar a adesão da nossa universidade ao novo modelo proposto”, destacou.
Consciência e segurança
Dizendo ter consciência da responsabilidade institucional que a decisão administrativa pela adesão à Ebserh representa, Edilson Amorim se pôs à disposição do Colegiado Pleno e de toda a comunidade universitária - a quem também agradeceu o apoio recebido - para apresentar as razões que o levaram a decidir em prol da universidade e da população paraibana.
Seguro da repercussão positiva da decisão, o reitor explicitou - no ofício encaminhado ao presidente da Ebserh, Rubens Rebelatto -, que o ato administrativo foi adotado para promover a gestão hospitalar compartilhada entre o MEC (por meio da empresa), a UFCG e os seus hospitais universitários – também citando o Hospital Universitário de Cajazeiras, a ser construído.
No documento, Edilson Amorim reforçou que o ato administrativo também ocorre, estritamente, para cumprir a finalidade de promover a formação acadêmica dos estudantes da UFCG, especialmente dos cursos da área de saúde, e a assistência à saúde da população, de forma inteiramente gratuita, integral e exclusivamente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com a lei de criação da Ebserh.

Fonte: Paraíba Online

Direito de greve exige regras para negociação coletiva, diz Ministério do Planejamento

Sérgio Mendonça, representante do Ministério do Planejamento
Durante audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH) na segunda-feira (24) sobre o projeto que regulamentará o direito de greve no serviço público, os representantes do governo concordaram que a discussão passa necessariamente pela definição de regras sobre negociação coletiva. Segundo o secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Sérgio Eduardo Arbulu Mendonça, o tema envolve não apenas servidores federais, mas também dos estados e municípios, o que torna a tarefa mais complexa.
— Estamos falando de 10 milhões de trabalhadores, dos quais a grande maioria é regida pelo regime estatutário. A União representa algo em torno de 1 milhão e 400 mil servidores entre ativos e inativos, excluindo as Forças Armadas. Não basta ter a vontade da presidenta da República para que se consiga regulamentar o direito de greve — apontou Mendonça.
Ele afirmou que há uma orientação da presidente Dilma Rousseff para debater em conjunto os temas direito de greve, negociação coletiva e organização sindical.
— A greve é um desdobramento do fracasso da negociação coletiva - assinalou.
Na mesma linha, a representante do Ministério Trabalho e Emprego (MTE) Rita Maria Pinheiro sustentou que o governo federal tem se movimentado para regulamentar o direito de greve desde a ratificação pelo país em 2010 da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de 1978.
— Para construir qualquer proposta temos que acordar com os atores e termos consenso. Construir consenso não é tarefa fácil. E construir entre os próprios atores não é fácil porque tem diferenças entre o âmbito federal, estadual e municipal. Os olhares são diferentes – avaliou Rita Pinheiro.
O vice-presidente da Força Sindical, Rubens Romão Fagundes, disse que o PLS 287/2013, de autoria da própria CDH e fruto de uma sugestão apresentada pelo Fórum Permanente de Carreiras Típicas de Estado ainda não encontra consenso entre os trabalhadores justamente por essa diferença de perspectiva. Relator da proposta na comissão, o senador Paulo Paim (PT-RS) pediu que propostas de mudanças e ajustes no texto sejam encaminhadas para constarem no relatório final.
O projeto assegura a todos os servidores públicos civis o direito de greve. Veda, no entanto, essa possibilidade aos militares das Forças Armadas e de forças auxiliares. O projeto prevê ainda que durante as paralisações fica obrigado o atendimento às necessidades inadiáveis da sociedade.
Projetos
Além dessa proposta, tramitam outras iniciativas de regulamentação do direito de greve no Congresso como o PLS 710/2011, apresentado pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) que está pronto para ser votado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A questão também está em debate na comissão especial mista responsável pela regulamentação dos dispositivos constitucionais.
Segundo Paim, é preciso fazer pressão sobre o governo e todos os parlamentares para avançar na regulamentação do direito de greve, que o senador considera um direito pleno de todos os trabalhadores.
— A questão do direito de greve é um problema de todos os partidos. Aqueles que ideologicamente mandaram no país durante 500 anos nunca regulamentaram o direito de greve. Isso não é desculpa para que nós, estando no governo, já não tenhamos regulamentado nesses 12 anos. A cobrança tem que ser em cima de todos os partidos – afirmou Paim.
Fonte: Agência Senado

Direito de greve sem avanços

Terminou sem avanços a audiência promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, que discutiu o projeto de lei que vai regulamentar o direito de greve no serviço público. Foi a primeira vez que integrantes do governo foram convocados para participar de um debate promovido pelos parlamentares.
Secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do Ministério de Planejamento, Sérgio Mendonça afirmou que a orientação da presidenta Dilma Rousseff é que os temas direito de greve, negociação coletiva e organização sindical sejam agrupados em um único projeto.
Mendonça citou que a proposta vai abranger 10 milhões de trabalhadores, sendo 1,4 milhão de servidores ativos e inativos do Executivo federal, excluindo o pessoal das Forças Armadas. Segundo o Ministério do Planejamento, não foi acordada uma nova data de reunião para discutir a mensagem no Congresso Nacional. 
Secretário-geral da Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), Josemilton Costa criticou que o governo decidiu discutir outros projetos de lei elaborados por parlamentares, em vez de avançar com o texto que foi aprovado pelas bases sindicais na época do Governo Lula e que está no Ministério do Planejamento.

Fonte: O dia

quinta-feira, 27 de março de 2014

FASUBRA - Apesar da deflagração da greve em muitas universidades, o movimento paredista tenta sobreviver

Os servidores das universidades federais de todo país deflagraram na última segunda-feira (17) uma greve por tempo indeterminado seguindo orientação da plenária da Fasubra.
A estratégia fasubriana é pressionar o governo a cumprir o acordo da greve de 2012 na sua totalidade, como também a repactuação da mesma, pois a categoria deliberou alguns pontos de pauta para serem incluídas na negociação deste ano.
Dirigentes da Fasubra se reuniram com representantes do Ministério da Educação (MEC) para cobrar uma posição referente aos pleitos protocolados. Na primeira reunião realizada dia 26 de fevereiro os representantes do governo foram categóricos em afirmar que estavam ali para discutir as questões que ficaram pendentes no acordo da greve de 2012, e que não aceitariam inclusão de pauta no acordo vigente.
Mesmo antes da deflagração da greve, a direção nacional da federação, através de seus representantes, tiveram mais três reuniões com o governo que houve avanços consideráveis, mas para a majoritária fasubriana, as propostas debatidas com o governo, apesar de consensuadas entre ambas as partes, não agradou a ala radical da Fasubra que emitiram uma avaliação criticando duramente as propostas e convocando a categoria para manter deflagração da greve.
Uma semana após o início da paralização, nenhuma universidade suspendeu suas atividades, tudo está funcionando normalmente, ou seja, a greve da Fasubra é puro marketing para pressionar o governo a atender os outros pontos.
Na quinta-feira (20), o Comando Nacional de Greve (CNG) sofreu um duro golpe. Os servidores públicos federais (SPF's) em uma plenária realizada em Brasília, decidiu não deflagrar greve, mas continuar as mobilizações até seus pleitos serem atendidos.
Outro golpe fatal é a posição da Associação Nacional dos Docentes (ANDES/SN), ela ainda está em processo de diálogo com o MEC e tudo indica que a greve suspensa em 2012 não está encontrando fôlego para ser retomada,  a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (PROIFES) segue a mesma estratégia do Andes que é dialogar e nada de greve, da mesma forma é o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE).
Segundo informações de bastidores, a tática da majoritária fasubriana é deixar sua marca como uma gestão que lutou e travou fortes combates com governo em defesa dos técnico-administrativos, ou seja, é pura propaganda eleitoral para tentar se manter a frente da federação, pois o congresso está para acontecer
O projeto para garantir a reeleição do chapão era perfeito se não fosse pelegagem de entidades nacionais ligadas politicamente a eles, terem desistido da greve. Agora a busca desesperada para mostrar serviço a categoria não tem limites.
Apesar da deflagração em várias universidades, a greve não desponta, está sendo um fracasso, sem falar do racha que está ocorrendo na federação, divisão que está se refletindo nas bases.
Pelas previsões feitas por alguns sindicalistas, se essa greve durar, é no máximo duas semanas, caso ultrapasse, a tendência é o movimento agonizar até se obter o óbito.

Fonte: Ufalsindical

UFPB - Greve de fachada, diz servidor da instituição

As críticas ao movimento paredista da Fasubra começam a surgir nas redes sociais do Facebook, das muitas já publicadas, o texto do jornalista Ednaldo Alves, deixa claro como a base tem avaliado a greve deflagrada na última segunda-feira (17). Vejamos:
Se tem greve e tudo funciona, então somos dispensáveis
Eu avaliava que esse não era o momento de entrar em greve, mas, interesses eleitorais, a divisão na cúpula da direção da FASUBRA, a falta de negociadores ágeis, e a colcha de retalhos de várias pautas não explícitas (em cada hora ou em cada base tem uma reivindicação diferente) fez o estouro da boiada e a greve foi deflagrada. Então, já que entramos em greve, precisamos fazer e acontecer para não sermos desmoralizados e desgastar o próprio instrumento da greve – histórica forma de luta, que muito custou para a classe operária - , com um faz de conta que parece brincar com coisas sérias.
Dizem que para você ser universal, tem que cantar primeiro sua terra. Então, cantando minha terrinha, relato que aqui na Paraíba há uma greve de fachada, onde tem uma faixa com a frase "ESTAMOS EM GREVE" na entrada da Reitoria, mas lá dentro tudo funciona (alguns setores em sistema de revezamento, outros com meio expediente e outros totalmente "essenciais"). 
No HU, nada parou e o diretor da EBSERH esbravejou que quem parar perde a APH... alia-se a isso que parte dos antigos dirigentes estão nomeados nas gordas gratificação da empresa, e, como ainda não houve concurso, nomeando a parentada toda nas vagas das empresas terceirizadas.
Nesta semana a própria reitoria publicou nota na página da UFPB com uma série de setores que teria sido "acordado" para funcionar (Reitoria, Prefeitura, Restaurante, NTI, LIcitação, etc) e nos cursos, as notas finais estão sendo lançadas normalmente, as matrículas começam amanhã (24) nas coordenações e as colações de grau na semana que vem.
Nacionalmente, pelo eu que estou vendo em alguns informes e perfis, o quadro se repete, e na maioria a greve só existe cartorialmente – e tomara que não seja judicializada - , mas de fato, ainda está longe de ser real. A própria direção do movimento e o recém instalado CNG ainda não passou para as bases uma clareza da pauta da greve, ficando em um apanhado de várias coisas que faltam, mas sem foco. O Isolamento desta greve – já que as outras entidades deram xabu - pode ser perigoso e usado pelo governo para usar da força, da lei e da caneta, para cancelar o que resta do acordo (alegando quebra do acordo), reprimir (no caso de decretação da ilegalidade) e dar um exemplo para os outros setores.
Se continuarmos brincando de greve, com esse tipo “Greve de Fachada”, “Greve de Facebook” ou “Greve de faz de conta” vamos desmoralizar o próprio movimento – repito a greve é uma conquista histórica que não pode ser banalizada – e, a sociedade que nos financia e a tudo assiste, poderá compreender que não tem importância o nosso trabalho na universidade, pois decretar greve e não parar significa que não somos necessários. E, aquilo que não é necessário, é dispensável.
Ednaldo Alves
Jornalista da UFPB

Fonte: Facebook (Grupo Somos Técnico-Administrativos e queremos RESPEITO!)

Blogueiro é hostilizado nas redes sociais acusado de desmobilizar a greve da Fasubra

As matérias que estão publicadas aqui no blog referentes a greve nas universidades federais brasileiras, tem sido motivo de críticas nas redes sociais da internet.
Na última segunda-feira (24), o blogueiro Roberto Marinho, sofreu ataques de várias pessoas participantes de um grupo de discussão no Facebook, o acusaram de publicizar mentiras em seus artigos com o objetivo de enfraquecer o movimento paredista da Fasubra.
Tudo começou no domingo (23) depois que o blogueiro foi banido pela moderação de um grupo não oficial da Fasubra, O coordenador de administração e finanças, Rolando Malvásio, que é dirigente da federação e um dos moderadores, expulsou o blogueiro simplesmente porque lhe foi solicitado as regras do grupo, como não tinha regra alguma e insistentemente o Marinho cobrou, isso causou irritação no Malvásio que sumariamente o excluiu.
Na manhã desta segunda-feira (24) o blogueiro foi advertido pela moderadora do grupo SOMOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO queremos Respeito com as seguintes palavras:
Muitas pessoas tem se queixado à moderação do grupo sobre o comportamento de Roberto Marinho.
As denúncias são de ofensas pessoais, 'charges' a diversas pessoas do grupo (inclusive usando fotos), 'trolagem' de postagens recorrentemente, notícias falsas sobre o movimento paredista através de blog pessoal, tumulto de informações que podem nos prejudicar ao contagiar companheir@s desavisad@s ou com pouca experiência na construção da greve e/ou no movimento sindical.
Infelizmente, comunico que caso qualquer uma dessas atitudes se repita, ele será banido do grupo.
Como eu já disse aqui por diversas vezes, é sempre horrível ter que perder tempo e ainda me apropriar de um instrumento coletivo de comunicação para dar este tipo de aviso. Mas, novamente, a intenção é garantir o debate profícuo, ainda que divergente de opiniões”.
O que mais preocupa no texto da moderadora, foi que ela não apresentou provas das denúncias que se refere, como também não oportunizou ao acusado a chance de se defender, mas de forma autoritária alerta o blogueiro.
Por várias vezes o Marinho chamou a atenção da moderação sobre as agressões verbais que vinha recebendo de alguns usuários do grupo, porém, o mesmo tratamento não foi dado aos seus agressores.
O dirigente da Fasubra que começou esse levante contra o Marinho, não satisfeito, atua no grupo "SOMOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO queremos Respeito", para que a moderação faça o mesmo que ele fez com o blogueiro.
A advertência da moderadora foi curtida por 37 pessoas, inclusive pelo coordenador geral da Fasubra, Gibran Jordão, que é integrante do PSTU, um dos partidos que mais critica o governo brasileiro pela forma opressora como vem tratando os trabalhadores. O que pensar de um dirigente de ultra-esquerda que apóia a perseguição contra blogueiro que fala a verdade nas suas matérias sobre a greve?
Perseguir o Roberto Marinho, atribuíndo a ele o fracasso da greve, é de uma irresponsabilidade sem tamanho. É lamentável assistirmos o lixamento de um trabalhador só porque não concorda com a posição ideológica de alguns.
A GREVE DE FACHADA continua, mas até quando ela resistirá a falta de motivação para mobilizar a categoria? E até quando veremos a perseguição a ativistas sindicais que descondam de estratégias suicidas da majoritária? 

Fonte: Ufalsindical

PROIFES- Federação é recebida pelo Ministro da Educação para tratar de temas de interesse dos professores federais

No dia 25 de fevereiro a diretoria do PROIFES-Federação foi recebida pelo novo Ministro da Educação José Henrique Paim Fernandes, pera discutir a pauta de reivindicações dos professores federais. Acompanharam o Ministro na Audiência, pela SESu, a Diretora de Desenvolvimento da Rede de IFES, Adriana Weska e pela SETEC, o futuro Secretario, Alésssio Trindade. Pela entidade, que representa professores das Universidades e Institutos Federais estavam presentes o Presidente, Eduardo Rolim de Oliveira (ADUFRGS-Sindical), o 1º Secretário, Paulo Roberto Haidamus (ADUFMS-Sindical), o Diretor de Relações Internacionais, Gil Vicente Reis de Figueiredo (ADUFSCar, Sinsicato) e o Diretor de Políticas Educacionais, Remi Castioni (PROIFES-Sindicato).
De início, o professor Rolim agradeceu a acolhida do novo Ministro, cumprimentou-o por sua nomeação desejando- lhe sucesso em sua missão e fazendo votos de que em sua gestão à frente do MEC, Paim se caracterize como um Ministro de diálogo e que priorize a negociação com os professores Federais, para que se alcance sucesso nos processos de debate dos temas de interesse dos professores, das universidades e institutos federais e da sociedade.
Paim agradeceu e respondeu que durante sua atuação no ministério junto aos dois últimos ministros teve pleno conhecimento dos processos de negociação que envolveram o governo e o PROIFES, reconhecendo a entidade como legítima interlocutora e representante dos professores federais, afirmando que seu intento é manter alto espírito de diálogo e negociação. Disse que o MEC continuará em sua gestão o trabalho de seus antecessores e que, em seu entendimento, a Educação é um dos principais pontos de atuação do governo.
Rolim, iniciando as discussões, entregou ao Ministro cinco ofícios que a entidade protocolou no MEC, com temas que a Federação pretende debater com o governo no próximo período. O Presidente do PROIFES-Federação disse que a entidade firmou, com absoluta certeza da aprovação dos professores em consulta nacional, o Acordo 01/2012. Lembrou que em 1º de março deste ano entra em vigor a 2ª: parcela de reajuste e que em 2013 muitos pontos resultantes do acordo foram tratados no GT-Docentes, como as regulamentações de progressões e promoções, além da recente resolução sobre as diretrizes do RSC.
Lembrou ainda que do GT fora integrado pelo PROIFES, pela ANDIFES e pelo CONIF, além do governo. Mas afirmou que ficaram ainda pendentes alguns pontos muito relevantes, e que precisam ser retomados. Assim, solicitou ao ministro que abra no MEC espaço para negociação sobre estes pontos e interceda junto ao Ministério do Planejamento para que a pasta, responsável pela negociação quando envolve impactos financeiros, também abra estas negociações com os professores, imediatamente.
Em relação ao Banco de Professor Equivalente da Carreira de EBTT nas Universidades Federais (Escolas Técnicas, Colégios de Aplicação e Núcleos de Educação Infantil), a resposta foi a de que a questão estava no âmbito do MPOG, e que envolve a Casa Civil, na medida em que deve ser publicado um Decreto com a instituição deste banco, e que pelas informações do MEC, ele deve ser publicado ainda em março. O Ministro informou que não há nenhum óbice que impeça sua publicação, já que todos os demais bancos já estão em vigor.
Já em relação ao adicional de Difícil Lotação e ao Auxilio Transporte, os dirigentes do PROIFES fizeram ver ao Ministro que tais pontos são fundamentais para a consecução do programa de expansão das Universidades e Institutos Federais, pois os docentes têm enfrentado, em especial no interior, grandes dificuldades, e ainda se manifestaram a favor de que tais adicionais devam ser encarados como específicos para essas carreiras de MS e EBTT, na mediada em que o governo considere como estratégico a expansão das IFE. Paim se comprometeu em levar esta discussão ao MPOG e abrir o diálogo sobre os temas. Leia o Ofício 17/2014.
Com respeito aos programas de capacitação para os professores das duas carreiras, Paim se mostrou favorável a que se discuta com brevidade este ponto, relatando que o MEC está muito preocupado com a questão, afirmando que a CAPES tem discutido a ampliação dos programas MINTER e DINTR. Aléssio continuou, dizendo que a SETEC está dando muita importância para a qualificação dos professores do EBTT, e estão sendo criados programas, inclusive com parcerias internacionais. O Ministro determinou à equipe que marque reunião específica para discutir estes pontos, assim como determinou que sejam apresentados ao PROIFES-Federação os relatórios dos programas de expansão, sendo então aberto espaço de diálogo sobre as condições de trabalho dos docentes, como apontado no documento entregue ao MEC.
A seguir passou-se a tratar das demandas relativas aos professores aposentados, em especial à extensão do RSC na Carreira do EBTT e ao enquadramento dos professores aposentados na Classe D (Professor Associado) no MS, como pleiteado no Ofício 16/2014. Paim afirmou que o MEC considera os pleitos justos, mas entende que é um debate difícil, e que este tema já havia sido tratado nas mesas anteriores, lembrando que o MPOG sempre tem tido posição contrária ao reenquadramento de aposentados, e que o tema envolve a repercussão em outras carreiras. O PROIFES-Federação lembrou que já há precedentes na Lei 11.344/2006, com o reequadramento dos professores aposentados do Magistério de 1º e 2º graus na Classe Especial, e que não está se defendendo a progressão e a avaliação de período posterior às aposentadorias, mas sim do reconhecimento de atividades realizadas no período de atividade, de forma isonômica a dos ativos. Foi acertado que o Ministro Paim levará a discussão ao MPOG, reiterando que o MEC entende o pleito como justo, e aceitou que o tema seja discutido.
Na sequência informou ao Ministro que o PROIFES apresentou à sociedade para debate, ainda este ano, um pré-projeto de Lei Orgânica para as Universidades e Institutos Federais. Rolim citou que vários temas estão contidos no projeto, mas que alguns são de fundamental importância para as Universidades e Institutos poderem exercer sua Autonomia Constitucional. Citou o Regime Diferenciado de Contratação, que a entidade considera necessário para que se possa desenvolver adequadamente o trabalho de pesquisa e extensão de forma mais eficiente; a questão da eleição de dirigentes, que para a entidade deve ser decida de forma autônoma pelas IFE, de acordo com sua tradição; e a questão das procuradorias jurídicas, que devem voltar a ser autônomas, com concursos para os procuradores das Universidades e Institutos Federais. Leia aqui o Oficio 18/2014.
O Ministro questionou se a ANDIFES tem conhecimento deste projeto, já que a entidade igualmente tem trazido esta questão, ao que o Presidente do PROIFES-Federação respondeu que as duas entidades já se reuniram e que estão discutindo a possibilidade de convergência das propostas. Paim informou que está sendo concluído Decreto para a regulamentação do RDC para as Fundações de Apoio, para regulamentar a Lei 12.863/2013, e que os problemas das compras deverão ser resolvidos com esse Decreto. O PROIFES argumentou que efetivamente a Lei trouxe um avanço para a gestão dos recursos das Fundações, mas que a preocupação se volta para os recursos públicos do Tesouro que vêm para as IFE, e que têm que ser geridos de forma mais ágil e eficiente, conforme o papel autônomo das IFE e as especificidades da pesquisa e da inovação. O Ministro pediu à entidade que faça sugestões para aprimorar o Decreto e que o MEC está sensível a este debate e que ele deve ser feito.
Como próximo ponto de pauta, o PROIFES, através do Ofício 19/2014 solicitou formalmente ao MEC a abertura de Mesa de negociação entre o governo e os professores para negociar novo acordo para vigorar de 2016 a 2018, dando continuidade ao processo de reestruturação das carreiras cujo acordo se encerra em 2015. O PROIFES afirmou ser necessário que o governo entenda que este processo de negociação tem que ser aberto imediatamente, pois para vigorar em 2016, o Projeto de Lei tem que ser enviado ao Congresso Nacional até 31/08/2015, e que este ano é um ano difícil, com Copa do Mundo e Eleições.
A entidade argumentou que aposta na continuidade do processo negocial, e que se dispõe a negociar, mas que é a inciativa do governo que pode permitir que se tenha este ambiente de diálogo, democrático e republicano, tanto das questões salariais e de carreira, quanto das condições de trabalho, como discutido antes. Finalmente a entidade informou que está em curso nos sindicatos federados o processo de construção da proposta de reestruturação de Carreira para 2016-2018, e que a Federação espera ter a oportunidade de apresentá-la na Mesa de Negociação. O Ministro disse que acredita também no processo de negociação, citando as últimas mesas que foram realizadas e que este tema tem que ser tratado pelo governo como um todo, mas se comprometeu a discutir a questão com o MPOG, que é o ministério encarregado das negociações e que continuará dialogando com a entidade neste sentido.
Finalmente, o PROIFES entregou ao Ministro o Oficio 20/2014, onde pede que o MEC interceda junto ao MPOG para resolver o problema que tem causado as orientações sobre a concessão do adicional de insalubridade, que estão trazendo grande insatisfação nas universidades e institutos ou mesmo inviabilizando sua concessão, pela incapacidade das normativas de dar conta das especificidades das condições de trabalho das universidades e institutos federais, onde as atividades insalubres estão associadas ao ensino e à pesquisa científica, em condições muito diferentes de outras atividades. O MEC, igualmente se dispôs a tratar do tema com o MPOG. 
No dia seguinte à reunião, foi agendada, a pedido do MEC, reunião do PROIFES-Federação com o Secretário Executivo Prof. Luiz Claudio Costa, para dar continuidade aos debates iniciados com o Ministro Paim.

Fonte: Proifes