terça-feira, 18 de março de 2014

FASUBRA - Perseguições durante as greve de 2011 e 2012 ficarão sem solução?


O artigo publicado AQUI sobre as perseguições durante as greves de 2011 e 2012 foi muito debatido entre os servidores de todo país, principalmente a resposta do governo sobre as várias punições impostas pelos gestores de universidades federais em período de greve e pós-greve.
No documento enviado a Fasubra em resposta aos pleitos da categoria, o Secretário de Educação Superior (SESu), Paulo Speller, respondeu sobre a pauta (Não a perseguição e criminalização da luta) o seguinte:
O documento apresentado pela Fasubra ao MEC foi enviado as universidades para manifestação e posteriormente submetido a avaliação da AECI/MEC e CONJUR/MEC. Foi realizada reunião com representantes do MEC e orientado sobre a possibilidade de recurso e revisão e ainda, emitido o Ofício Circular nº 004/AECI/GM/MEC, de 25/02/2014, orientando os dirigentes das IFES’s para redobrar a atenção, zelo e cautela na instauração de procedimentos disciplinares, com respaldo em evidências consistentes de autoria e materialidade.
Traduzindo o texto, o governo não fará nada em relação aos ativistas e dirigentes sindicais perseguidos e punidos durantes as greves. O assunto tem deixado muita gente em alerta, pois com a posição do Ministério da Educação (MEC) em não intervir nesses casos, só resta as vítimas seguir o caminho longo e espinhoso do judiciário, onde as sentenças podem durar anos a medida em que o governo vá recorrendo dessas demandas.
O Coordenador de Administração e Finanças da Fasubra, Rolando Malvásio, em debate no facebook com o técnico em radiologia demitido da Ufal, Roberto Marinho, afirmou categoricamente "... que depender do governo Dilma, a AGU vai recorrer até no inferno, pois administrativamente, é ZERO CHANCE...". Pela fala do dirigente fasubriano ao Marinho, descartando sua reintegração, só mostra o quanto a categoria está a mercê das perseguições.
Das várias denúncias de perseguições registradas na federação, o caso Roberto Marinho é o mais grave de todos, pois desde 2011 o técnico enviou para Fasubra documentos que comprovam a perseguição. Em agosto de 2013 ele foi demitido depois de um PAD cheios de vícios.
Se as perseguições continuarem sem solução no campo político e administrativo, a tendência do movimento paredista é o esvaziamento.
É preciso que cada técnico-administrativo em educação tenha a consciência que em caso de perseguição nessa greve, que hora se inicia, eles estão entregues a própria sorte porque nem os sindicatos, nem mesmo a federação podem garantir segurança aos grevistas.

Fonte: Ufalsindical

Nenhum comentário:

Postar um comentário