terça-feira, 31 de julho de 2012

Protesto fecha entrada da UFAL


Os servidores técnico-administrativos da UFAL realizaram protesto, na manhã desta terça-feira (31/07), para mais uma vez denunciar à comunidade alagoana a indignação da categoria diante da falta de sensibilidade do governo Dilma Rousseff que insiste em atender a pauta de reivindicações da c em grevistas. Durante todo o horário da manhã, os manifestantes fecharam o acesso ao campus AC Simões, impedindo o acesso de veículos.    
Munidos de faixas, cartazes, bandeiras, panfletos e um carro de som, integrantes do Comando Local de Greve (CLG) da UFAL com o apoio de estudantes realizou o protesto que foi encerrado por volta das 12h. Ao som de palavras de ordem e muitos discursos, as lideranças puderam expor os motivos da luta.
A greve nacional já passou de 50 dias em 59 Universidades Federais e os servidores mostram mais entusiasmo e força a cada novo dia. Vamos seguir em defesa do Serviço Público e contra o arrocho salarial imposto pelos governantes nos últimos anos.
Na quinta-feira (02/08), às 9h da manhã na Biblioteca Central, acontece uma nova reunião do reunião Comando Local de Greve (CLG) para traçar ações a serem desenvolvidas nos próximos dias. No encontro, as lideranças farão uma avaliação de conjuntura para definir metas. 
Fonte: Sintufal

Técnicos em greve fecham a entrada da Ufal em Maceió nesta terça


Representantes do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal) fizeram um ato na manhã desta terça-feira (31) em frente à Ufal, no bairro da Cidade Universitária, em Maceió.
Empunhados com faixas enfatizando suas reivindicações, os servidores fecharam a entrada da universidade, onde ainda funcionam, por exemplo, a biblioteca e o fórum no bloco de Direito.
Entre as pontuadas, estão o direito a data-base; 10% do Produto interno Bruto (PIB) destinado para a educação no Brasil; elaboração de concurso público para suprir as carências existentes de profissionais no HU; reajuste de 22% equivalente à inflação dos últimos cinco anos; e a derrubada dos Projetos de Lei 001/2007 e 549/2007 que visam congelar o salário do funcionalismo público por 10 anos.
“Queremos mostrar a comunidade alagoana o quanto é importante defender ensino público, responsável pela formação de nossos jovens”, esclareceu Emerson Oliveira, dirigente do Sintufal e membro do Comando Unificado de Greve. A categoria ainda espera um diálogo com a presidente Dilma Rousseff. 
Fonte: Tribuna Hoje

Professores da Ufal rejeitam proposta do governo e mantêm greve


Os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) rejeitaram, durante assembleia realizada nesta terça-feira (31), a 2ª proposta de aumento salarial feita pelo Governo Federal no último dia 24. Com a rejeição, eles decidiram manter a greve iniciada no final de maio e que não tem prazo para acabar. 
A segunda oferta aumentou em R$ 280 milhões o impacto final do reajuste, saltando de R$ 3,9 bilhões para R$ 4,18 bilhões em três anos. No total, 57 das 59 instituições federais estão em greve.
A greve dos professores das universidades federais já dura mais de 70 dias e aumenta a probabilidade de que o calendário letivo de 2012 tenha que ser estendido até o início de 2013. Na maioria das 57 instituições, a paralisação teve início antes do encerramento do primeiro semestre. Com isso, quando a greve terminar, será necessário concluir as atividades para só então dar início ao segundo semestre de 2012.
Além dos professores, os técnicos administrativos das universidades federais estão em greve desde 11 de junho. Em algumas universidades, a paralisação dos servidores também atrapalha o calendário, já que serviços como o lançamento de notas e matrículas podem ficar comprometidos. O governo espera resolver a situação com os professores para depois iniciar a negociação com os técnicos.
Fonte: 7 Minutos

Judiciário faz pressão


A demora do governo em responder as reivindicações dos servidores tem engrossado o coro do da paralisação, que teve início em junho. Hoje, trabalhadores de cerca de 30 entidades estão parados. E a prorrogação do prazo para a apresentação de uma proposta pode fazer com esse número cresça. Os funcionários do Judiciário prometem cruzar os braços a partir de amanhã, usando o julgamento do mensalão para pressionar o governo.
Os fiscais agropecuários prometem suspender as atividades a partir da próxima segunda-feira. De acordo com o sindicato da categoria, a decisão sai em uma assembleia amanhã. Se os fiscais agropecuários pararem, a situação deve piorar nos portos e nos aeroportos, onde os fiscais da Receita Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já interromperam os trabalhos — eles se limitam a situações de emergência. Caso se concretize, a greve deve dar bastante dor de cabeça ao governo, pois o prejuízo nas exportações de grãos e produtos agropecuários atingirá a balança comercial do país.
Sem alternativa
Outras categorias com paralisações agendadas são os analistas e os técnicos de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional e da Controladoria-Geral da União (CGU): 6 de agosto. Mas a suspensão do trabalho dos profissionais da carreira de finanças e controle deve durar apenas dois dias. Tempo suficiente para inviabilizar o treinamento de servidores para o Programa de Fiscalização de Municípios.
As lideranças esperam ainda que outras paralisações gradativamente aconteçam. "Nós não temos tradição de greve, mas é única opção que temos, já que o governo tem demonstrado não se importar com os servidores", explicou o presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (UnaconSindical), Rudinei Marques.
Fonte: Correio Braziliense

Maioria das universidades rejeita proposta de reajuste do governo


A maioria das assembleias de docentes das universidades, institutos e centros tecnológicos federais rejeitou a segunda proposta de reajuste e reestruturação de carreiras, apresentada pelo governo na última terça-feira (24). De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), até as 11h30 de hoje (31) 48 de 57 instituições de ensino superior haviam votado pela continuidade do movimento.
Amanhã (1°), os professores se reúnem às 21h com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, a fim de dar uma resposta oficial à proposta da União. O governo federal ofereceu reajuste de 25% a 40% a ser aplicado em três anos ao salário dos docentes, em lugar dos aumentos a partir de 12% inicialmente sugeridos. No entanto, a posição da Andes é que reivindicações importantes acerca de progressão de carreira, gratificações e avaliação de desempenho não foram contempladas.
“Ele [Ministério do Planejamento] está aguardando nossa avaliação. Até o momento, a maioria das instituições está rejeitando a proposta. Vamos sistematizar esses resultados e redigir uma posição oficial até o fim do dia de hoje”, explicou Marinalva Oliveira, presidenta da Andes.
Os professores são apenas um dos 29 setores do funcionalismo público paralisado. Na manhã desta terça-feira, a Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef) e outras entidades representativas participaram de um protesto na Esplanada dos Ministérios. De acordo com Sérgio Ronaldo da Silva, diretor do Condsef, protestos semelhantes ocorrem em outras unidades da Federação.
Ontem (30), os trabalhadores anunciaram a intenção de endurecer a greve, pelo fato de o governo federal ter suspendido as negociações, que serão retomadas somente a partir do dia 13 de agosto. O dia 31 de julho havia sido fixado como prazo final para o Ministério do Planejamento apresentar uma proposta às categorias paralisadas.
Fonte: Agência Brasil

Servidores públicos federais protestam por melhores condições salariais na 14 de Julho


Cerca de 500 servidores federais fizeram um protesto na manhã de hoje (31), na rua 14 de Julho esquina com a rua Barão do Rio Branco em Campo Grande. Os manifestantes fazem parte do Sindicato dos Servidores do Judiciário Federal e Ministério Público da União em Mato Grosso do Sul (Sindjufe-MS) e desde o dia 26 de junho estão em greve por motivo salarial.
O diretor dos Servidores Públicos Federais de MS, Joel Lima de França, lembra que o protesto está acontecendo em âmbito nacional. Agnes Magalhães, de 31 anos, conta que há um mês está protestando por melhores condições na coordenação técnica da Fundação Nacional do Índio (Funai). “ Com a greve, os trabalhos indígenas ficam paralisados. No meu trabalho não tem computador que presta e tem até morcego pendurado no teto. Estamos reivindicando melhorias”, disse.
Pedagogo e vice-presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Tecnológica, José Roberto Carvalho, 38 anos, contou que apenas dois campus da UFMS estavam abertos e no dia 24 de julho também decidiu entrar em greve.
No sábado (28), representantes do Sindjufe-MS participaram de uma reunião com a Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União) estiveram em uma assembleia em Brasília e decidiram apoiar e participar efetivamente da manifestação dos servidores públicos federais em todo o país.
Participarão do evento os trabalhadores que estão em greve e estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Fundação Nacional do Índio (Funai), Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Fonte: Capital News

Servidores federais interrompem tráfego na BR 290 por uma hora


Cerca de 200 servidores federais de diferentes instituições protestaram na manhã desta terça-feira na BR 290, sobre a ponte do Guaíba, em Porto Alegre. A manifestação foi uma resposta à decisão do governo federal de adiar para 13 de agosto a reunião que ocorreria hoje. Dez ônibus e três vans transportaram trabalhadores do Interior do Estado, como da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
O trânsito foi bloqueado totalmente no km 97 da BR 290 às 8h. O congestionamento chegou a sete quilômetros no sentido Interior-Capital. Por volta das 9h, o grupo liberou as faixas no sentido Capital-Interior e no acesso à avenida Sertório e seguiu em direção ao Largo Glênio Peres, no Centro, para encerrar a mobilização.
Participaram professores universitários, técnicos-administrativos, servidores da Previdência, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), entre outros.
Nessa segunda-feira, os trabalhadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) impediram o acesso ao prédio do Centro de Processamento de Dados (CPD), na Capital. No local, o bloqueio segue no dia de hoje, conforme a presidente da Associação dos Servidores da Ufrgs e da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) (Assufrgs), Bernardete Menezes.
Em todo o País, o Dia Nacional de Luta dos Servidores Federais pede abertura imediata das negociações com o governo. Os trabalhadores, que estão em greve há 48 dias, pedem reajuste salarial, melhorias nas condições de trabalho e valorização da categoria.
Fonte: Correio do Povo

Servidores federais do Judiciário no DF decidem parar na quarta


Os servidores federais do Judiciário no Distrito Federal vão aderir nesta quarta-feira (1º) à paralisação dos funcionários públicos, em greve há 41 dias.
A Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal) aprovou no último sábado indicativo de greve para a categoria em todo o país. Além do DF, os servidores de Mato Grosso e Rio de Janeiro já definiram a data para o começo da greve: 8 de agosto. Os outros sindicatos estaduais têm até 15 de agosto para definir se aderem ou não ao movimento.
Representantes da Fenajufe e da CUT (Central Única dos Trabalhadores) terão encontro nesta segunda-feira à noite com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Carlos Ayres Britto.
A assessoria da CUT informou que a discussão será em torno da demanda da categoria, que reivindica aumento médio de 56%, dependendo do cargo. "Queremos destravar a negociação e, coincidência ou não, após uma reunião do presidente da CUT, Vagner Freitas, e do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, surgiu a nova proposta para os professores", declarou a assessoria de Freitas, em referência à proposta apresentada pelo governo em 24 de julho.
DECRETO
As 31 entidades nacionais que representam os servidores públicos em greve realizam nesta quarta-feira (1º) reunião para decidir qual medida conjunta adotar contra o Decreto n° 7.777. A medida, publicada pelo governo em 25 de julho, autoriza a substituição dos servidores públicos com atividades paralisadas por funcionários estaduais ou municipais.
Também participam do encontro as três centrais às quais são filiados os sindicatos de servidores públicos --CUT, Conlutas e a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
O secretário- adjunto de relações de trabalho da CUT, Pedro Armengol, disse que haverá algo forte contra a medida do governo. No encontro, sindicatos e centrais discutirão como inviabilizar o decreto. Armengol acredita que uma ação conjunta teria mais impacto. 
Até o momento os auditores fiscais e o Sindsep-DF (Sindicato dos Servidores Públicos no Distrito Federal) disseram que entrariam individualmente na Justiça contra o texto.
Fonte: Folha de S.Paulo

Na véspera de dar respostas aos servidores , Planejamento cancela reuniões e empurra decisão para 2ª quinzena de agosto


O Ministério do Planejamento encaminhou um ofício (veja aqui) nesta segunda-feira às entidades sindicais representantes dos servidores públicos federais informando que todas as reuniões agendadas estão canceladas e só devem ser convocadas a partir do dia 13 de agosto. 
O motivo seria a realização de reuniões internas para buscar soluções para o processo de negociação em curso. A decisão do governo frustra completamente as expectativas de servidores de mais de 26 categorias em greve em 25 estados e no Distrito Federal. 
Desde o início do ano, o próprio Planejamento trabalhava com o dia 31 de julho como data em que seria possível apresentar respostas concretas às demandas protocoladas pelos servidores em janeiro.
A paralisação dos servidores este ano ocorre principalmente para evitar o desfecho do processo de negociações em 2011 quando o governo encaminhou apenas no dia 31 de agosto um Projeto de Lei (PL) ao Congresso Nacional que trouxe embutidos itens que sequer haviam feito parte do processo de negociações. 
O PL terminou sendo transformado na MP 568/12 que recebeu 452 emendas e acabou gerando mais problemas que soluções. O dia 31 de agosto segue sendo o prazo limite que o Executivo tem para enviar propostas ao Congresso.  
Fonte: Condsef

Com negociações suspensas, servidores públicos federais em greve vão ruas


Ato no Rio de Janeiro


O que era para ser um dia de negociações com o governo federal foi transformado num dia de indignação pelas diversas categorias do serviço público federal que estão em greve. O dia 31 de julho era a data definida pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão como limite para apresentação de propostas. Mas ao invés de estabelecer a mesa de negociação, o governo enviou um ofício nesta segunda-feira, 30 de julho, à diversas entidades nacionais suspendendo as mesas de negociação até 13 de agosto.
Em praticamente todos os estados, os servidores tomaram as ruas para atividades de denúncia e pressão sobre o governo. 
Em Brasília, cerca de 3 mil servidores tomaram a Esplanada dos Ministérios e realizaram protestos em frente aos Ministérios do Planejamento, da Fazenda e da Educação. Na capital federal, a greve abrange os servidores da grande maioria dos ministérios. Também presentes no ato servidores de diversas partes do país que compõem os diversos comandos de categorias em greve.
O ato não pode seguir até o Congresso e o Palácio do Planalto devido a forte esquema de segurança durante cerimônia de entrada da Venezuela no Mercosul. Ainda no início do ato, as delegações oficiais da Argentina e do Uruguai tiveram que passar ao lado da manifestação.
Em Goiás, os servidores trancaram por 31 minutos a BR-153.  O tempo de trancamento fez referência à data de 31 de julho.
Atos também ocorreram em Manaus, Rio de Janeiro, Boa Vista, Teresina, São Paulo, Vitória, Curitiba e Santarém.
No Pará, diversas categorias do serviço público federal em greve interditaram a BR-316 em Belém. A manifestação aconteceu em frente ao prédio da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), onde os servidores estão em greve desde o dia 18 de junho.
Fonte: Cândido Neto

Dilma manda suspender negociações com servidores públicos em greve



No primeiro dia de despachos após a viagem a Londres, para a abertura da Olimpíada 2012, a presidente Dilma Rousseff, mais uma vez, endureceu com os servidores públicos federais que estão em greve. Ela mandou que os responsáveis por receber as lideranças do movimento suspendessem todas as negociações até a segunda quinzena de agosto. O Palácio do Planalto tinha hoje como data-limite para apresentar uma resposta às reivindicações levadas ao Ministério do Planejamento durante os mais de 40 dias de paralisação. Em comunicado enviado aos sindicatos, prorrogou a divulgação de propostas para o período entre 13 e 17 de agosto.
No ofício do Planejamento, no entanto, não há qualquer justificativa para a decisão. Procurada pelo Correio, a assessoria de imprensa da Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do órgão explicou que não haverá, por ora, reuniões para que as autoridades tenham condições de trabalhar, já que, ultimamente, toda a jornada de trabalho delas estava sendo tomada pelas negociações.
Fonte: Correio Braziliense

Professores da Ufam rejeitam proposta do Governo e permanecem em greve



A greve das Universidades Federais completou 73 dias na segunda-feira (30) e em assembleia nesta tarde, os professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) optaram por manter a paralisação.  Mais de 70% professores rejeitaram a segunda proposta do Governo Federal, apresentada na terça-feira (24) que tinha como posição aumentar os recursos de R$ 3,9 bilhões para R$ 4,2 bilhões em três anos e ainda ajustes na tabela de remuneração.
Antônio Neto, presidente da Associação dos Docentes da Ufam (Adua) e coordenador do Comando Local de Greve (CLG), afirmou que, em essência, a segunda proposta não apresenta diferenças da anterior. “Ela trabalha apenas com números fazendo ajustes pontuais na tabela de vencimento básico, ou seja, mantém a carreira desestruturada”, ressaltou Neto, justificando a decisão da assembleia.
Cerca de 100 professores estiveram presentes na reunião desta segunda, realizada no auditório da sede da Associação dos Docentes da Ufam (Adua), no Campus Universitário.
Primeira proposta do governo
A última proposta do Governo propôs o reajuste mínimo em 25% em cima dos salários atuais, com alteração máxima de 40%, para os professores titulares em regime de dedicação exclusiva. Esse reajuste, contudo, só seria integralizado em 2015, sendo a primeira parcela paga em 2013 e as demais em março de 2014 e de 2015.
Entrada do campus é fechada
Em paralelo à assembleia feita pelos docentes, os técnicos administrativos resolveram restringir o acesso de veículos na instituição nesta segunda. "Resolvemos radicalizar não trabalhando hoje, para que assim seja feita uma pressão no Governo Federal e ele possa atender nossas reivindicações”, concluiu a técnica administrativa Ana Grijó dos Santos, de 59 anos.
As universidades federais apresentam na quarta-feira (1º) uma contra-proposta ao Governo Federal, em reunião, entre Ministério da Educação (MEC), Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) e Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes).
Fonte: D24 AM

Servidores federais protestam contra sucateamento dos serviços públicos


Cerca de 200 servidores federais protestam na manhã desta terça-feira (31), contra o sucateamento dos serviços públicos, em frente ao Bar do Zé, em Campo Grande. De acordo com lideranças do movimento de greve, o sindicato dos servidores federais tinha uma reunião marcada com Dilma hoje pela manhã, contudo foi transferida para o dia 17 de agosto.
A paralisação reúne servidores do Incra (Instituto Nacional de Reforma Agrária e Colonização), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), técnicos administrativos da Universidade Federal, Funai (Fundação Nacional do Índio), Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
Eles questionam o sucateamento dos serviços públicos, a falta de concurso para novas vagas e as correções salariais. As manifestações estão sendo realizadas em todo o Brasil. Segundo o servidor do Incra, Daniel Yamamoto, o órgão conta hoje com o pior salário do executivo federal, além de que o número de servidores caiu de 8 mil para 5,7 mil, em 10 anos.
“O último concurso do Incra foi em 2010 e teve 500 aprovados. Contudo apenas 100 pessoas forma chamadas. Nosso quadro de funcionários vem reduzindo, enquanto o número de assentamentos duplicou”, declarou Yamamoto.
A manifestação conta ainda com uma caminhada que sai do Bar do Zé, segue pela rua 13 de Maio, Afonso Pena, 14 de Julho e volta para o Bar, na rua Barão do Rio Branco. No retono haverá uma reunião para discutir a continuidade do comando de greve. Segundo o secretário geral do Sindisep-MS (Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Estado do Mato Grosso do Sul), Joel Lima França, 60% dos servidores federais em Mato Grosso do Sul aderiram a greve.
De acordo com Ana Beatriz, chefe de divisão da Funai em Campo Grande, os postos locais de atendimento ao índio precisam de reestruturação. Atualmente o Estado conta 70 mil indígenas, “na Capital, temos cerca de 10 mil índios urbanos e há casos em que funcionários têm que tirar dinheiro do próprio bolso para contribuir com o mínimo atendimento ao índio”, relata.
Segundo ela, atualmente Campo Grande conta com 45 funcionários, sendo que 12 estão para se aposentar.
População
Cristiane de Oliveira, 18 anos, paralisou o serviço na loja em que trabalha para assistir a manifestação. Questionada se sabia sobre o motivo da greve, a vendedora disse desconhecer, mas após conferir algumas faixas estendidas passou a entender. “Concordo com o motivo da manifestação, mas não tenho visto nada na TV sobre isso, por isso não sabia”, justifica.
Fone: Mídia Max

Suspenso início de período na Ufpi e Uespi pode iniciar greve


A uma semana da data que deveria marcar o início do período letivo no segundo semestre da Universidade Federal do Piauí (UFPI), as perspectivas não são nada boas para os quase 25 mil alunos da instituição. Amanhã, acontece mais uma rodada de negociação entre o Governo Federal e o comando nacional da greve dos professores, mas a segunda e última proposta apresentada foi rejeitada em boa parte das assembleias estaduais, inclusive aqui no Piauí. Para piorar a situação, os servidores administrativos também estão em greve. Hoje, a paralisação dos servidores completa 75 dias, enquanto a dos servidores chega ao 50º dia.
A UFPI é uma das 57 instituições federais de ensino superior do país onde os professores estão em greve. A próxima rodada de negociação do governo federal com o comando nacional de greve está marcada para amanhã (01/08), ás 20 horas, no Ministério do Planejamento. Segundo a Associação de Docentes da UFPI (Adufpi), a tendência é que a última proposta apresentada seja rejeitada, pois esta foi a decisão na maioria das assembleias estaduais realizadas (inclusive a da Adufpi, que ouviu os professores dos campi de Bom Jesus, Parnaíba, Picos, Floriano e Teresina).
“A proposta não atende as reinvindicações e nem traz alterações substanciais com relação á primeira que foi apresentada. A greve continua e na sexta-feira vamos avaliar o resultado do encontro de amanhã”, afirma o presidente da Adufpi , professor Mário Ângelo. A última proposta apresentada pelo governo previa que o reajuste poderia chegar a 45% ao longo do prazo. No entanto, ele seria menor para os docentes em início de carreira. Segundo o Ministério do Planejamento, essa reestruturação de carreira teria impacto de R$ 3,9 bilhões no orçamento federal.
Sem um acordo com o governo, quem sofre são os alunos da instituição. As matrículas para o segundo semestre estão suspensas e o início das aulas, previsto para o dia 8, ainda não tem uma nova data para acontecer. Com relação ao período passado que deveria ter terminado somente no dia 9 de julho, boa parte das atividades ficaram comprometidas. Apenas 55 dos 100 dias letivos no calendário da instituição foram cumpridos por conta da greve dos docentes e servidores.
A Pró-Reitoria de Ensino e Graduação da UFPI (PREG) informou que um novo calendário deve ser feito após o fim do movimento grevista. Nele estarão estabelecidas as datas para a reposição das aulas do período passado, além dos novos dias de matrícula e início do 2º período letivo. Algumas das disciplinas onde as atividades ficaram mantidas ao longo da paralisação devem ser validadas pela instituição.
PROTESTO- Um ato público nacional vai marcar, hoje, mais uma dia de protesto de quase 25 categorias federais que, assim como os docentes da UFPI, estão em greve. Em Teresina, o ato está previsto para acontecer na Praça Rio Branco, a partir das 9 da manhã. Além da reestruturação da carreira, os servidores federais reivindicam um reajuste salarial de 22%.
O Dia Nacional da Luta está previsto para acontecer nas principais cidades do país. A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), ligada á Central Única dos Trabalhadores (CUT), informa que há 25 categorias em greve no país atingindo todos os Estados brasileiros. O ato também servirá para protestar contra a decisão da presidente Dilma Rousseff de autorizar o corte do ponto ou a substituição dos grevistas.
UESPI- As aulas no segundo período letivo do ano de 2012 também estão ameaçadas na Universidade Estadual do Piauí (UESPU). Os professores vão se reunir na sexta feira, dia 3, ás 9 horas, no Campus Torquato Neto, zona Norte de Teresina, para debater a possibilidade de não iniciar as aulas e acusam o Governo do Estado de não se interessar pelo andamento das negociações. Em maio deste ano, a categoria permaneceu paralisada por três dias para protestar. Será debatida em reunião a possibilidade de deflagração de greve no início do período letivo, previsto para iniciar em 13 de agosto.
Fonte: 180 Graus

Técnico-administrativos da UFBA bloqueiam entrada principal da universidade


Trabalhadores formaram um cordão de isolamento na entrada da instituição


No início da manhã de segunda-feira(30), quem tentou entrar na Universidade Federal da Bahia (UFBA) teve uma surpresa. Em mais uma atividade de greve, os técnico-administrativos da UFBA interditaram o portão principal da instituição (Campus de Ondina) com panô, faixas, bandeiras e pirulitos. A categoria, que está em greve há 43 dias, não permitiu a entrada de servidores nem dos funcionários terceirizados. Foram liberados apenas os trabalhadores das agências bancárias que funcionam na área.
O ato iniciado por volta das seis da manhã chamou a atenção de quem passava por Ondina. Para não inviabilizar eventos que estavam sendo realizados no Pavilhão de Aulas da Federação (PAF), o Comando de Greve garantiu o acesso pela Escola de Veterinária. “Este é um espaço importante de visibilidade. Não fechamos o acesso, chamamos atenção para nossa pauta, para que a população entenda que estamos em greve e o porquê do nosso movimento”, afirma o coordenador de Esporte e Cultura da ASSUFBA, Mário Sérgio Nascimento.
“A nossa categoria está mobilizada e forte. Estamos no segundo ano consecutivo em greve e até agora o governo não acenou com nada. Estamos parados há 43 dias na Bahia. Dia 31 de julho seria a data em que o governo nos apresentaria uma proposta e o MPOG suspendeu a reunião apontando a data de 13 a 17 de agosto, mais protelação. Por isso, estamos realizando este movimento forte em todo o país, com mais de 60 universidades paradas”, afirmou a coordenadora de Comunicação da ASSUFBA, Cássia Virginia Maciel.
No dia 2 de agosto, a categoria fará Assembleia Geral na Faculdade de Arquitetura da UFBA, a partir das 9h, para avaliar a greve.
Fonte: ASSUFBA

Servidores federais em greve no Piauí fazem ato público


Está marcado para esta terça-feira (31) às 8 horas na Praça Rio Branco, um ato público com todas as categorias dos servidores federais em greve no Piauí.
O encontro deve reunir servidores da UFPI, INCRA, IFPI, IBGE e outros órgãos que aguardam uma solução por parte do governo federal. O prazo para que as propostas de reajustes sejam incluídas no Orçamento Geral da União termina no dia 31 de agosto.
Na UFPI, os professores já rejeitaram as duas propostas apresentadas pelo governo Dilma Rousseff. A próxima assembleia geral foi marcada para o dia 6 de agosto.
Fonte: 180 Graus

Judiciário Federal participa de manifestação dos servidores públicos nesta terça-feira


Os servidores do Sindjufe-MS (Sindicato dos Servidores do Judiciário Federal e Ministério Público da União em Mato Grosso do Sul) vão apoiar a manifestação dos servidores federais nesta terça-feira (31) na Rua 14 de Julho, esquina com a Barão do Rio Branco, em Campo Grande, às 9h. Participarão do evento os trabalhadores que estão em greve, estudantes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e representantes de movimentos sociais.
Em reunião no último sábado (28) em Brasília, representantes do Sindjufe-MS (Sindicato dos servidores do Judiciário Federal e Ministério Público da União em Mato Grosso do Sul) participaram de uma reunião com a Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União) que decidiu apoiar e participar efetivamente da manifestação dos servidores públicos federais em todo o País.
A orientação da Fenajufe foi para que todos os sindicatos filiados participem em seus Estados do ato nesta terça-feira (31) em prol da valorização e contra o desmonte do serviço público federal, chamando todos os membros sindicais para a luta.
O Sindjus/DF entrará em greve a partir do dia 1° de agosto, fato bastante positivo para a nossa categoria, já que aquele sindicato é um dos carros-chefes para as negociações das reivindicações de todos nós. No dia 8 de agosto é a vez de São Paulo e Mato Grosso.
A indicação da Fenajufe é para que os sindicatos filiados façam assembléia para decidir sobre a greve. Se aprovada, é preciso que ela comece o mais breve possível e que se intensifique até o dia 15 de agosto, quando o ministro Ayres Britto enviará os limites do orçamento 2013  a ser apreciado pelo Congresso até o dia 31 de agosto.
A intenção é pressionar o chefe do Judiciário a fazer um acordo com o Executivo para garantir orçamento para o pagamento do reajuste. Sem este acordo, dificilmente nosso projeto de Lei será aprovado para o próximo ano.
A pressão neste momento é fundamental para que o Executivo sinta a pressão de uma categoria bem organizada e mobilizada. No dia 15 de agosto, todos estão convidados para a grande marcha dos servidores públicos em Brasília, reivindicando reajuste salarial, cada Estado com sua caravana.
Fonte: Mídia Max News

Reitoria da UFMG é fechada por servidores


A reitoria da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) foi fechada por servidores técnico-administrativos, em greve desde o dia 21 de maio.
O Sindifes (Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino) informou por meio de nota divulgada no próprio site que os manifestantes estão no local desde a madrugada desta segunda-feira e devem continuar por tempo indeterminado. Além disso não deixam nenhum trabalhador entrar no prédio.
De acordo com o sindicato, o objetivo da ação é chamar a atenção da sociedade e do governo federal para as reivindicações da categoria.
Ao contrário dos professores da UFMG, em greve desde o dia 19 de junho, os técnico-administrativos não receberam propostas do governo federal. Os servidores federais reivindicam reajuste salarial e melhoria nas condições de trabalho.
Fonte: Band

Professores da UFC decidem pela continuação da greve no Ceará


A assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (30) decidiu pela continuação da greve dos professores universitários das instituições federais no Ceará. A Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) continuarão sem aulas e sem previsão de retorno.
Durante a assembleia realizada pelo Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC) também foi votado que não haverá consulta a outros docentes em votações que seriam realizadas na terça (31) e quarta-feira (1º). Participaram da reunião 295 docentes dos mais de 2 mil que integram o Sindicato.
Quanto a rejeição definida na assembleia, a secretária geral da Adufc, Marília Brandão, disse "lamentar" a decisão. " Nós queríamos ouvir uma quantidade maior de professores, mas tudo que foi decidido pela assembleia vamos encaminhar”, afirmou.
Uma reunião está agendada para a próxima quarta-feira entre o governo e os sindicatos na mesa de negociação. No Ceará, uma nova assembleia ficou pré-agendada para sexta-feira (3), às 10h, no campus do Pici, da UFC.
NOVA PROPOSTA - O Governo Federal havia apresentado uma nova proposta para os professores de instituições federais no país. Nela, o reajuste mínimo passaria de 12% para 25%; o máximo, para professores com titulação maior e em dedicação exclusiva, permaneceria em 40%, além dos 4% já concedidos pelo governo numa medida provisória.
Já o aumento valeria a partir de março de 2013 e não mais só no segundo semestre de 2013. O Governo já havia estipulado os gastos nos próximos três anos em R$ 4,2 bilhões, ao invés de R$ 3,9 bilhões.
Fonte: NE10