Cerca de 500 servidores federais fizeram um protesto na manhã de hoje (31), na rua 14 de Julho esquina com a rua Barão do Rio Branco em Campo Grande. Os manifestantes fazem parte do Sindicato dos Servidores do Judiciário Federal e Ministério Público da União em Mato Grosso do Sul (Sindjufe-MS) e desde o dia 26 de junho estão em greve por motivo salarial.
O diretor dos Servidores Públicos Federais de MS, Joel Lima de França, lembra que o protesto está acontecendo em âmbito nacional. Agnes Magalhães, de 31 anos, conta que há um mês está protestando por melhores condições na coordenação técnica da Fundação Nacional do Índio (Funai). “ Com a greve, os trabalhos indígenas ficam paralisados. No meu trabalho não tem computador que presta e tem até morcego pendurado no teto. Estamos reivindicando melhorias”, disse.
Pedagogo e vice-presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Tecnológica, José Roberto Carvalho, 38 anos, contou que apenas dois campus da UFMS estavam abertos e no dia 24 de julho também decidiu entrar em greve.
No sábado (28), representantes do Sindjufe-MS participaram de uma reunião com a Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União) estiveram em uma assembleia em Brasília e decidiram apoiar e participar efetivamente da manifestação dos servidores públicos federais em todo o país.
Participarão do evento os trabalhadores que estão em greve e estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Fundação Nacional do Índio (Funai), Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Fonte: Capital News
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