Num instante em que 350 mil servidores públicos encontram-se de braços cruzados, a ministra Ideli Salvatti, coordenadora política de Dilma Rousseff, levou aos lábios o seguinte comentário:
“Nesse momento existe uma avaliação de que se deve focar e usar os mecanismos financeiros disponíveis para proteger os mais frágeis. E diante de uma crise econômica, os mais frágeis são os trabalhadores da iniciativa privada, que não têm estabilidade.”
Aos ouvidos de um trabalhador de empresa privada, a corneta de Ideli soa como lógica. Aos tímpanos do sindicalismo estatal, dominado pela CUT, as palavras da ex-sindicalista soam como neoliberalismo tucano. Não convém perguntar a Ideli sobre pesos e medidas. Ela talvez responda: manda um de cada. Melhor evitar
Fonte: Blog do Josias de Souza
Nenhum comentário:
Postar um comentário