terça-feira, 31 de julho de 2012

Servidores da saúde federal em Pernambuco entram em greve nesta segunda


Em assembleia, manifestantes decretaram paralisação. Pedem mudanças nas tabelas salariais

Servidores do Ministério da Saúde em Pernambuco entraram em greve nesta segunda-feira (30), por tempo indeterminado. Em assembleia, realizada no Núcleo Estadual do Ministério da Saúde (Nems-PE), no prédio da Sudene, os manifestantes decretaram a paralisação reivindicando mudanças nas tabelas salariais, reestruturação da carreira da Previdência, Saúde e Trabalho (CPST), incorporação das gratificações e melhores condições de trabalho.
"Não temos uma discussão salarial há anos, nosso rejuste sempre acontece em cima da gratificação e nunca sobre o salário base. Com isso, o aumento para os aposentados é insignificante", destaca o coordenador do Sindsprev-PE, José Bonifácio. "É  importante reforçar a luta para que seja incluído um aumento salarial para a categoria no orçamento da União do ano que vem, que será votado até o final de agosto", complementa.
O atendimento nos hospitais públicos de Pernambuco não deve paralisar por completo, já que, segundo o coordenador, o Estado trabalha com servidores municipais, estaduais e federais nesses locais. Algumas das instituições que poderão apresentar problemas no atendimento na capital são os hospitais Barão de Lucena, na Iputinga, e Agamenon Magalhães, em Casa Amarela, que possuem, cada um, cerca de 300 servidores públicos federais atuando, entre médicos, técnicos e auxiliares de enfermagem, técnicos de radiografia e de análises clínicas.
O coordenador ainda explica que o Ministério do Planejamento cancelou as reuniões marcadas. "Estávamos com reunião marcada e agora nos avisaram que novos encontros só deverão ser realizados entre 13 e 17 de agosto. É um descaso com a categoria", informa. 
PROTESTO - Nesta terça-feira (31), os servidores da saúde vão se concentrar no Nems-PE, seguindo para a Praça da Independência, para realização de protesto, a partir das 9h. O ato acontece em apoio às greves dos servidores federais e contra o Decreto 7777 do Governo Federal, que prevê a substituição dos servidores públicos federais em greve por funcionários estaduais e municipais.
Fonte: NE10

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