terça-feira, 31 de julho de 2012

Com negociações suspensas, servidores públicos federais em greve vão ruas


Ato no Rio de Janeiro


O que era para ser um dia de negociações com o governo federal foi transformado num dia de indignação pelas diversas categorias do serviço público federal que estão em greve. O dia 31 de julho era a data definida pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão como limite para apresentação de propostas. Mas ao invés de estabelecer a mesa de negociação, o governo enviou um ofício nesta segunda-feira, 30 de julho, à diversas entidades nacionais suspendendo as mesas de negociação até 13 de agosto.
Em praticamente todos os estados, os servidores tomaram as ruas para atividades de denúncia e pressão sobre o governo. 
Em Brasília, cerca de 3 mil servidores tomaram a Esplanada dos Ministérios e realizaram protestos em frente aos Ministérios do Planejamento, da Fazenda e da Educação. Na capital federal, a greve abrange os servidores da grande maioria dos ministérios. Também presentes no ato servidores de diversas partes do país que compõem os diversos comandos de categorias em greve.
O ato não pode seguir até o Congresso e o Palácio do Planalto devido a forte esquema de segurança durante cerimônia de entrada da Venezuela no Mercosul. Ainda no início do ato, as delegações oficiais da Argentina e do Uruguai tiveram que passar ao lado da manifestação.
Em Goiás, os servidores trancaram por 31 minutos a BR-153.  O tempo de trancamento fez referência à data de 31 de julho.
Atos também ocorreram em Manaus, Rio de Janeiro, Boa Vista, Teresina, São Paulo, Vitória, Curitiba e Santarém.
No Pará, diversas categorias do serviço público federal em greve interditaram a BR-316 em Belém. A manifestação aconteceu em frente ao prédio da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), onde os servidores estão em greve desde o dia 18 de junho.
Fonte: Cândido Neto

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