sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Avaliação de conjuntura do fim da greve na UFAL

Ontem (29/09), após mais de 115 dias de greve, nós TAE da UFAL reunidos em assembleia deliberamos pela saída da greve para o dia 07/10/2011. Durante a assembleia tivemos varias falas de avaliação, aqueles que no mínimo, promoveram momentos de muita diversão, sim, pois, foram lá para atender ao propósito de seus tutores. Estes compareceram exclusivamente para dizer que já era a hora de acabarmos com a greve. Imagine só esses que nunca compareceram efetivamente na greve, muito menos participar do nosso acampamento. Pois bem, essas pessoas queriam porque queriam acabar a greve imediatamente. A categoria sabiamente soube dizer não, e mantiveram a greve até a próxima semana construindo assim a saída após o dia nacional de luta dos HU’s. Pasmem vocês teve pessoas do HU, querendo ensinar a mesa que conduziu os trabalhos, a ser responsável com a categoria, inclusive chegando a insinuar que “alguns” integrantes do CLG eram irresponsáveis ao querer manter uma greve esvaziada, e que havia ali a prática de enganação e enrolação da categoria.
Houve uma tentativa de se querer acabar com uma greve que de a muito foi recheada de vários golpes, pois desde o início que a Fasubra marchou dividida, havia os que defendiam a greve como instrumento de luta da classe trabalhadora e os que apostavam na enrolação. E nós hoje podemos dizer que ninguém ganhou nem governo nem os trabalhadores. Agora os “pelegos” de plantão, esses continuam no nosso meio e estão ganhando, senão vejamos no hospital universitário, por exemplo: A situação dos plantões pagos, que na sua maioria estão sendo executados por servidores em desvio de função, nos obrigando a ir, nos próximos dias, até ao MPF/AL e denunciar a prática promovida pela direção do HUPAA, como também, a mais completa falta de critérios para se justificar o desvio de função fragoroso dentro daquela instituição? Como explicar que um servidor no cargo de auxiliar de enfermagem exerça a função de servidor do nível superior? Isso é exploração, é assédio moral. E a questão do ponto eletrônico que estará sendo implantado apenas para alguns cargos?
Diante disso tudo, estamos deixando claro para a categoria que os novos tempos que virão, serão tempos de muita demanda jurídica, pois a nossa entidade vai assumir o seu papel de cobrar e denunciar os desmandos desses que se dizem gestores. Já começamos a fazer isso, foram protocolados hoje (30), na 19ª procuradoria do trabalho dois processos, um contra o diretor do ICAT e o outro contra o diretor do Campus Arapiraca por práticas Anti-Greve promovida ao longo de nossa luta paredista.
O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas, pelo qual sou coordenador, não folgará diante da ingerência exercida pela administração e vai cobrar a responsabilidade civil dos atos praticado por essas autarquias (diretores) em praticar atos ilegais no âmbito da universidade.
Moysés Ferreira

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

UFAL - A greve continua

Em uma grande assembleia realizada hoje no hall da reitoria, os servidores da Universidade Federal de Alagoas decidiram, por maioria esmagadora dos presentes, a manutenção da greve até sexta-feira (07/10).
Foi um momento de grandes debates em torno da greve, onde muitos dos que se utilizaram da palavra puderam apresentar os erros e os acertos da categoria no movimento paredista, mas todos foram unânimes em dizer que era chegada a hora de pôr um fim a greve. Muitos foram os argumentos apresentados, mas nenhum deles foi suficiente para impedir que a greve continuasse até a próxima semana.
A servidora do HUPAA Nadja que abandonou o CLG e retornou ao trabalho, disse em seu discurso que não acreditava mais na luta que vinha sendo travada desde o dia 6 de junho, por entender que a FASUBRA tinha encerrado a greve nacional no dia 23 de setembro e por causa disso o SINTUFAL tinha por obrigação acompanhar essa decisão. O servidor Roberto Marinho, também lotado no hospital universitário, rebateu a fala da colega e disse: "O sindicato tem autonomia e independe da federação para continuar a ou não em greve, pois a decisão é tomada, soberanamente em assembleia".
Os debates foram intensos, até mesmo servidores que estiveram ausentes do movimento, deram o ar graça na assembléia e tentaram desqualificar o trabalho desenvolvido pelo Comando Local de Greve. “Essas pessoas não têm moral para questionar a conduta adotada por este comando”. Disse a dirigente do sindicato Risonilda Costa, a este blogueiro.
Dentre os mortos e feridos no debate, foram encaminhadas a mesa algumas proposta que foram apresentadas ao pleno.
1.   Continuação da greve - Moysés;
2.   Fim imediato da greve - Nadja;
3.   Fim da greve para o dia 15 de outubro - Moysés;
4.   Fim da greve para o dia 7 de outubro - Davi.
A proposta 1 e 3 colocada por Moysés, ele retirou a primeira e a terceira, consensuou com a proposta de Davi, restando apenas duas, a 2 e 4 que foram para votação. Por 49 a 17 e 1 abstenção, venceu a proposta quatro - Fim da greve para o dia 7 de outubro.  
Também foi votada a proposta de retirada do acampamento do hall da reitoria, proposta essa que foi aprovada por unamimidade. No final da assembleia, os acampantes retiraram todas as barracas.
Com essa decisão tomada pela categoria, fica determinado o retorno dos servidores grevistas as suas atividades na segunda-feira dia 10 de outubro.
  
  
 
  
  
    
  


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Atenção, atenção, atenção!!!!!



ASSEMBLEIA GERAL DE GREVE

O Comando Local de Greve do SINTUFAL convoca todos os técnico-administrativos filiados, para uma assembleia geral que será realizada no local, data e hora abaixo citados.

PAUTA

Informes local e nacional
Avaliação da Greve
Outros assuntos do interesse da categoria

PARTICIPE!

Data: 29 de setembro de 2011
Horário: 09:00 horas
Local: Hall da Reitoria da UFAL

CLG


CLG se reúniu com a reitora para discutir a pauta de reivindicações

Os técnico-administrativos em educação da Universidade Federal de Alagoas – UFAL, em greve desde o dia 10 de junho, representados pelo Comando Local de Greve, se reuniram hoje (28) com a Professora Ana Dayse Dória, reitora da instituição, para discutir as questões da pauta deliberada na última assembléia realizada no dia 15 de setembro.
A reunião se iniciou ao meio dia no gabinete da gestora, onde foi apresentada as propostas que apesar de serem vistas por alguns, como pauta local, elas também, fazem parte de um conjunto de reivindicações apresentadas pela Federação dos Sindicatos das Universidades Federais – FASUBRA,  que durante o período em que esteve a frente da greve nacional da categoria defendeu essas propostas como uma das principais bandeiras do movimento, tais como: Reposicionamento dos aposentados, contratação de técnico-administrativos através de concurso, 30 horas para todos os servidores...
A reitora recebeu o CLG e pediu desculpas por não ter tido tempo para se reunir antes com comando e, se mostrou receptiva a todos os pontos de pauta que foram colocados pela companheirada.
Um dos pontos que foi muito debatido foi regulamentação das 30 horas sem redução de salário para todos os servidores da UFAL e HUPAA. Essa carga horária, apesar de está sendo cumprida em algumas repartições, ela não é uma realidade para todos. A regulamentação respaldará, juridicamente, tanto o gestor como o próprio servidor. A proposta foi bem aceita pela reitora que de imediato propôs que fosse formada uma comissão para desenvolver uma minuta para ser apresentada na reunião do Conselho Universitário na próxima quinta-feira (6).
Essa e outras propostas que foram discutidas com a reitoria, será apresentada amanhã na assembleia geral de greve da categoria.

FASUBRA orienta realização de ações pelas entidades filiadas

A Federação de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras – FASUBRA Sindical – realiza no próximo dia 5 de outubro o Dia nacional de Luta contra a EBSERH e em Defesa dos Hospitais Públicos. O objetivo é mobilizar a comunidade universitária para construir atos que envolvam também profissionais da área de saúde, através de seus sindicatos, bem como usuários atendidos pelos HU’s, para impedir a aprovação do PL 79/2011 pelo Senado Federal, onde o mesmo começou a tramitar na semana passada.
Os atos deverão ser realizados em todo o país, para isso a Federação orienta a construção da Marcha em Defesa da Saúde (para dar maior visibilidade à luta encampada para impedir a criação da EBSERH), bem como o agendamento - por parte das entidades filiadas - de reuniões com senadores para tratar do assunto; envio de correspondência e contato direto com os senadores para tratar do PL 79/2011; intensificação da campanha de abaixo assinado contra a empresa; mobilização da mídia local e busca de apoio de rádios e TVs universitárias e promoção de atos nos HU´s para envolver a comunidade usuária.
Fonte: FASUBRA

FASUBRA busca apoio do senado para rejeição do PLC 79/11

A Direção Nacional da FASUBRA Sindical esteve no Senado Federal, nesta quarta-feira (28), buscando apoio para a rejeição do Projeto de Lei 79/11. Na ocasião também foi apresentada uma proposta de emenda solicitando a retirada da FASUBRA do Conselho Consultivo e de Administração da EBSERH. Para otimizar a ação dos senadores a Federação redigiu o texto da emenda que precisa ter o apoio dos senadores para sua aprovação.
Fonte: FASUBRA


UFLA - a greve terminou

Os servidores da Universidade Federal de Lavras reunidos em assembléia segunda-feira (26) por volta de 10:30h, onde por unanimidade foi acatada a proposta de saída da greve, com retorno imediato na terça-feira (27).

Fonte: Sindufla

Técnicos da UFSM deliberam fim da greve

Em assembleia realizada na manhã de segunda-feira (26), servidores técnico-administrativos da UFSM aprovaram saída unificada da greve, seguindo a decisão das outras 37 instituições que decidiram retornar às atividades na semana passada. A votação acatou a saída da greve por unanimidade, com apenas uma abstenção.
Oficialmente, os servidores retornaram ao trabalho ontem (27). Além da saída unificada da greve, também foi aprovado em assembleia o ‘Eixo de Lutas’ orientado pela Federação dos Servidores (Fasubra). O ‘Eixo de Lutas’ traça metas para que todos os sindicatos continuem na luta por melhores condições de trabalho e por uma educação de qualidade.
Fonte: Sedufms


Correios: sindicato ganha na justiça suspensão do corte de ponto

A decisão foi proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho, 1º Região, 46º Vara do Trabalho do Rio de Janeiro nesta terça-feira (27).
Essa foi uma importante conquista dos trabalhadores em greve, visto que a posição do governo é manter o corte de ponto. A decisão da justiça manda ainda que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) faça a devolução imediata dos valores descontados, sob pena de multa de R$ 300 mil.
Segundo o secretário-geral, Ronaldão, mais uma vez, após esse julgamento, fica claro que a melhor maneira de avançar nesta campanha salarial é o diálogo, a negociação e a transparência, ao contrário do o sindicato avalia que a ECT vem praticando, "usando da truculência e da arbitrariedade contra os trabalhadores", descreve o sindicalista.
O governo tinha dito que não voltaria atrás na decisão de descontar os dias dos trabalhadores dos Correios que aderiram à greve. O recado foi dado segunda-feira (26) pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e agora?
Fonte: Vermelho

Técnico-administrativos da UFRRJ decidem terminar greve

Em assembleia realizada na segunda-feira (26), os servidores técnico-administrativos da UFRRJ decidiram encerrar a greve da categoria. As atividades serão retomadas na terça-feira (27).
A greve nacional dos técnicos das universidades federais se encerrou na última sexta-feira (23/9). Cerca de 95% dos sindicatos seguiram a orientação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra) de finalizar o movimento.
A coordenadora geral da Fasubra, Léia de Souza Oliveira, afirma que a categoria voltará ao trabalho para que, desta forma, consiga retomar o diálogo com o governo. "Esperamos que, com o fim da greve, o governo cumpra sua palavra e inicie as negociações", disse Léia.
A categoria reivindica piso salarial de pelo menos três salários mínimos. Segundo a Fasubra, o vencimento básico dos servidores técnico-administrativos atualmente é R$ 1.034.
A entidade queria que o reajuste fosse incluído na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2012, encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional. Porém, em mais de um encontro com representantes sindicais dos servidores, o Ministério do Planejamento afirmou que só negociaria com os técnicos com o encerramento da greve.
RU volta a funcionar normalmente na terça (27)
Tendo em vista o término da greve dos técnicos da Rural, o Restaurante Universitário (RU) volta às atividades na terça-feira (27), atendendo a toda a comunidade usuária.
Fonte: Adur

Assembleia Geral aprova suspensão da greve

Em assembleia realizada nesta terça-feira (27/9), os técnico-administrativos da UFRPE, aprovam suspensão da greve. Alguns trabalhadores ainda defenderam a permanência do movimento paredista, pois avaliaram que não houve neste período ganhos financeiros para a categoria e que a pauta interna ainda permanece sem resposta.
Entretanto, a maioria das intervenções afirmava que apesar da derrota econômica nesta greve, os técnicos conseguiram uma grande vitória política, uma vez que a categoria lutou bravamente em nível nacional contra a intransigência do governo Dilma Roussef (PT).
Além disso, também foi afirmado que no mundo capitalista os trabalhadores estão acostumados a ter uma vitória financeira com a greve, ou seja, apenas quando ela bate no bolso. Na verdade, uma greve pode ter também apenas uma vitória política, na medida em que consegue fazer com que os trabalhadores enxerguem a realidade dos acontecimentos.
No caso da greve nas universidades, os trabalhadores que participaram do cotidiano da greve puderam perceber as prioridades do governo. Em nenhum momento Dilma e seus aliados se mostraram favoráveis aos interesses dos trabalhadores. Dessa forma, para a maioria dos técnicos presentes na assembleia, a greve foi vitoriosa politicamente, pois se contrapôs aos interesses capitalistas do governo.
Apesar da suspensão da greve a luta irá continuar. Uma Comissão de Negociação Permanente foi formada para cobrar da reitoria a pauta interna e acompanhar as negociações com o governo junto a FASUBRA.
Fonte Sintufepe UFRPE

Servidores da Universidade Federal de Viçosa terminam a greve

Em assembléia geral de greve realizada na terça-feira (27), às 14 horas, no Hall do Centro de Vivência, os dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Viçosa aprovaram a saída da greve a partir das zero hora do dia 03 de outubro de 2011, considerando não ser este o fim da luta, continuam mobilizados até que pauta de reivindicações seja atendida.

Fonte: Asav

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Greve dos servidores da UTFPR continua

Em assembleia realizada na última sexta-feira (23), os servidores técnico-administrativos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) decidiram manter a greve. As reivindicações da pauta local não obtiveram avanços, e a categoria segue em negociação com a Reitoria. Wilson Messias, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest), afirma que na quarta-feira (28) nova assembleia acontece para que ocorra continuidade nas discussões da pauta local.
Assembleias também acontecem nesta semana nos campi do interior do estado. Messias afirma que o Sinditest busca marcar uma reunião com a Reitoria para antecipar a data da sessão do Conselho Universitário (Couni) da UTFPR, marcada para 7 de outubro. “Estamos aguardando retorno da Reitoria para analisar as propostas”, diz o presidente.
Em princípio, o movimento grevista já planeja realizar um ato no dia 7 para pressionar o Couni a se posicionar sobre alguns pontos da pauta local, como a paridade entre docentes, estudantes e técnicos nas instâncias decisórias da instituição. No mesmo dia deve ocorrer uma assembleia para avaliar o resultado da sessão.
Com grande adesão dos servidores, que chegou a 100% em alguns campi do interior, a greve na UTFPR segue fortalecida. O Sinditest argumenta que em três meses de paralisação a Reitoria da UTFPR não abriu negociações sobre a pauta local de reivindicações com os servidores.
Fonte: Nota 10

Quando a Justiça quer, funciona. Nem sempre ela quer

A já internacionalmente conhecida lentidão da Justiça brasileira, principalmente quando se trata de interesses dos mais pobres, poderia ser reduzida a quase zero se as autoridades ligadas ao setor se dispusessem a um mínimo de interesse. Os fatos provam que é assim. Um deles: o mutirão do programa Judiciário em Dia, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que inclui as seções de São Paulo e Mato Grosso do Sul encerrou os trabalhos na última quarta-feira (21/9) contabilizando 88 mil processos solucionados. Ao todo 108 mil processos foram resolvidos por meio do programa.  Um dos processos julgados foi distribuído originalmente em 1984 e ficou parado por 14 anos só na primeira instância.
A corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon(foto), credita o sucesso do projeto à boa gestão dos processos e pessoas. “Além de julgar, também trouxemos uma forma de gerir processos, com metas, arquivos e critérios”, afirmou a ministra, durante encerramento do mutirão.
Fonte: Blog do Magno

Calendário de Atividades do Comando de Greve de 26 a 30 de setembro de 2011

Assembleias dos bancários deflagram greve nacional por tempo indeterminado

Os bancários deflagraram greve nacional por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira (27). De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), a paralisação tem o objetivo de pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a retomar as negociações e apresentar uma proposta que atenda às reivindicações da categoria. A greve atingirá bancos públicos e privados.
A decisão foi tomada em assembleias realizadas na noite de ontem (26) pelos Sindicatos dos Bancários de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Campo Grande, Mato Grosso, da Paraíba, de Alagoas, do Ceará, do Piauí, Espírito Santo, de Campinas, Piracicaba, Juiz de Fora, Dourados e Vitória da Conquista, conforme levantamento feito até as 20h30.
“Esperamos que a força da greve faça com que os bancos apresentem uma proposta que garanta emprego decente aos bancários. Com lucros acima de R$ 27,4 bilhões obtidos somente no primeiro semestre deste ano, os bancos têm todas as condições de atender as reivindicações da categoria, de modo a valorizar o trabalhador, distribuir renda, reduzir desigualdades e contribuir para o desenvolvimento do país”, disse Carlos Cordeiro, presidente da Contraf.
Os bancos ofereceram reajuste a todos os salários, pisos salariais, benefícios e participação nos lucros e resultados (PLR) de 8% a partir de 1º de setembro de 2011. Já os bancários reivindicam 12,8% de reajuste, sendo 5% de ganho real, e aumento do piso para R$ 2.297,51 (segundo os trabalhadores, pela proposta da Fenaban, o piso subiria para R$ 1.350,00). O PLR pedido é de três salários acrescidos de R$ 4,5 mil.
Em nota, a Fenaban diz que a proposta dos bancos contempla pelo oitavo ano consecutivo correção de salário com aumento real e inclui pisos salariais elevados para uma jornada reduzida. A entidade ressalta que se manteve aberta ao diálogo e apresentou duas propostas econômicas em apenas uma semana. “Por isso, a iminente possibilidade de greve é considerada fora de propósito”. “A Fenaban avalia que qualquer atitude que dificulte o atendimento aos usuários é condenável, principalmente quando a negociação pode continuar e evitar qualquer paralisação”.
Fonte: Agência Brasil

Servidores da UFAL continuam acampados na reitoria

Os servidores da Universidade Federal de Alagoas, acampados desde o dia primeiro de setembro na reitoria, continuam em greve, apesar da decisão das universidades em voltar ao trabalho ontem (26).
A categoria deliberou na última quinta-feira (22), pela continuidade da greve e contra a intransigência do governo em não negociar com a categoria.
Os grevistas querem aumento do piso salarial da categoria que, hoje, está fixado em R$ 1.034. Também pedem reajuste do auxílio-alimentação. Segundo a coordenação do movimento grevista, esses itens haviam sido negociados em 2007, mas não foram cumpridos pelo governo.
Fonte: Blog Greve Ufal 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Greve dos Correios: ministro ameaça grevistas e diz que não vai pagar dias parados

O governo Dilma e seus ministros tem se mostrado totalmente intransigente e ainda ameaçam os trabalhadores dos Correios. Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta segunda-feira (26) que os Correios não vão pagar os dias parados dos funcionários.
Tentando ocultar a força da greve, Bernardo, afirmou que apenas 18% da categoria aderiu a paralisação, o que é absolutamente falso uma vez de se tratar de uma das maiores greves, em termos numéricos da história sindical dos Correios.
“Eles [grevistas] querem que paguemos os dias parados, e nós não temos condições de fazer isso”, disse ele. “Acho que o Wagner [Pinheiro, presidente dos Correios] certamente pode encontrar uma forma de amenizar, descontar em parcelas, mas nós não temos condições de acatar essa sugestão.” (Portal G1,26/9/2011).
“Bernardo disse ainda que representantes dos sindicatos de servidores e dos Correios devem se reunir ainda nesta segunda-feira para discutir um acordo.”
Fonte: PCO

Servidores da Ufac retornam com sensação de fracasso na greve

Nesta segunda-feira, os servidores da Ufac retornaram ao trabalho depois de 78 dias em greve. No Brasil, os servidores das universidades federais ficaram por mais tempo: 103 dias. A decisão de retornar aos trabalhos foi tomada em assembléia geral no dia 20. Mesmo com a resistência de mais de 100 dias, os trabalhadores das universidades federais consideram a greve como uma derrota.
Eles não foram recebidos em nenhuma das 12 tentativas de reunião com equipe de negociação do governo. Eles esperam agora com a suspensão da greve, ouvir ao menos uma contra proposta do governo Dilma. “O governo tem fechado as portas para os trabalhadores ligados a educação. Suspendemos a greve esperando que nossa pauta venha ser cumprida de acordo com o que foi negociado em 2005”, disse o presidente do Sintest/Acre, sindicato dos trabalhadores em educação do 3º grau do Acre, Aldemar Araújo.
Entre as reivindicações dos trabalhadores está: reposição salarial de 12%, reposição dos aposentados na tabela do plano de carreira, igualdade entre os cargos e ticket alimentação de R$ 300,00. No Acre, existem 1050 servidores do terceiro grau, sendo que na ativa, estão 600. Uma das bandeiras que a categoria também levanta em meio às reivindicações salariais é a política de privatização de setores das universidades federais adotada pelo governo. Nesta segunda-feira, uma nota à sociedade foi divulgada repudiando as privatizações, com esclarecimentos sobre o movimento grevista, que de acordo com o Sintest, só deu trégua.
Fonte: A Gazeta Net

Termina greve dos servidores da Universidade Federal do Espírito Santo

Depois de pelo menos 110 dias de paralisação, terminou nesta segunda-feira (26) a greve dos trabalhadores técnico-administrativos da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A decisão foi tomada após assembleia realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores da UFES (Sintufes), no campus de Goiabeiras, em Vitória.
A greve dos servidores, que teve início no dia 6 de junho, provocou a interrupção de vários serviços oferecidos pela universidade, como o fornecimento de refeições no Restaurante Universitário (RU), além de retirada de livros na biblioteca, que ficou fechada. 
"A partir de agora, todos os serviços que estavam paralisados ou funcionando parcialmente serão reestabelecidos", garantiu o coordenador geral do Sintufes José Magesk. 
O fim da paralisação segue a orientação da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Instituições Públicas Brasileiras (FASUBRA), que apontou o dia 26 de setembro como data para saída unificada da greve, seguida por cerca de 40 universidades federais.  
As negociações com o Governo Federal continuam e entre as reivindicações do grupo estão, a garantia de recursos para aprimorar o ensino, aumento do piso salarial e auxílio-alimentação. Um calendário de mobilizações será seguido pelos trabalhadores. 
O que volta a funcionar
·      Restaurante Universitário (RU);
·  Marcação de consultas que estavam suspensas  no Hospital Universitário  Cassiano Antônio de Moraes (Hucam);
·   Pró-reitoria de Graduação (Prograd), que até então só funcionava em meio expediente;
·      Biblioteca universitária;
·  Atendimento nos laboratórios da Ufes e demais setores atingidos pela paralisação.

Fonte: gazeta Online

Servidores ficaram mais de 10% do tempo em greve em 20 anos

Nos últimos 20 anos, os servidores técnico-administrativos das universidades brasileiras permaneceram em greve 896 dias ou quase dois anos e meio. O cálculo diz respeito apenas às greves nacionais da categoria, sem levar em consideração paralisações locais ou de apenas um dia.
Além do reajuste salarial e outras reivindicações, as pautas das greve continham medidas como a defesa da qualidade da educação e da universidade pública.
Os dados do levantamento foram elaborados com informações divulgados pelo projeto Memória, da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades públicas Brasileiras (FASUBRA) e do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina (SINTUFSC). Confira abaixo o histórico destas paralisações e as conquistas da categoria.