Nesta segunda-feira, os servidores da Ufac retornaram ao trabalho depois de 78 dias em greve. No Brasil, os servidores das universidades federais ficaram por mais tempo: 103 dias. A decisão de retornar aos trabalhos foi tomada em assembléia geral no dia 20. Mesmo com a resistência de mais de 100 dias, os trabalhadores das universidades federais consideram a greve como uma derrota.
Eles não foram recebidos em nenhuma das 12 tentativas de reunião com equipe de negociação do governo. Eles esperam agora com a suspensão da greve, ouvir ao menos uma contra proposta do governo Dilma. “O governo tem fechado as portas para os trabalhadores ligados a educação. Suspendemos a greve esperando que nossa pauta venha ser cumprida de acordo com o que foi negociado em 2005”, disse o presidente do Sintest/Acre, sindicato dos trabalhadores em educação do 3º grau do Acre, Aldemar Araújo.
Entre as reivindicações dos trabalhadores está: reposição salarial de 12%, reposição dos aposentados na tabela do plano de carreira, igualdade entre os cargos e ticket alimentação de R$ 300,00. No Acre, existem 1050 servidores do terceiro grau, sendo que na ativa, estão 600. Uma das bandeiras que a categoria também levanta em meio às reivindicações salariais é a política de privatização de setores das universidades federais adotada pelo governo. Nesta segunda-feira, uma nota à sociedade foi divulgada repudiando as privatizações, com esclarecimentos sobre o movimento grevista, que de acordo com o Sintest, só deu trégua.
Fonte: A Gazeta Net
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