quarta-feira, 29 de julho de 2015

Começa greve dos servidores federais em todo o país

Os servidores federais da base da Condsef, que representam 80% do Executivo Federal, iniciaram uma greve geral. Muitas categorias já começaram a paralisação, como a do INSS, a da Fiocruz, do Judiciário, além dos professores e técnico-administrativos das universidades. Amanhã, sindicatos e o Ministério do Planejamento se reúnem em Brasília e tentam o acordo mais uma vez.
O encontro vai dar continuidade às negociações com o governo envolvendo demandas de cerca de 500 mil servidores, entre ativos, aposentados e pensionistas. A mobilização se deu com a estagnação na negociação, considerada insuficiente para a aceitação de um índice de reposição inflacionária de 21,3% dividido em 4 anos. Mas os servidores querem reajuste salarial de 27,3% já para o ano que vem.
Secretário-geral da Condsef, Sérgio Ronaldo da Silva espera que o governo seja mais preciso nas propostas. “Queremos negociar perdas reais, mas o governo quer impor um discurso de uma economia retraída”, disse. Para o dirigente sindical, o governo precisa rever a proposta dos 21,3%, já rejeitada. “Os servidores não vão aceitar esse percentual em quatro anos”, enfatizou.
O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, propôs reajustar os três principais benefícios dos servidores com base na inflação dos últimos anos. São eles auxílios alimentação, pré-escolar e creche, além do plano de saúde. Os valores entrariam em vigor em janeiro de 2016.

O Planejamento informou que procura acelerar as negociações para evitar greves, e que Sérgio Mendonça vê com preocupação as paralisações que atingem a população usuária dos serviços públicos. “Vamos tentar acelerar para enfrentar este cenário de greve”, informou.

Enquanto não há decisão, os trabalhadores da Fiocruz decidiram pela continuidade da greve. Uma assembleia para decidir o rumo do movimento será convocada 24 horas após a reunião com o Planejamento. A categoria também reivindica o direito de negociação coletiva e paridade salarial entre servidores ativos e aposentados.

Contudo, a ampliação do contingenciamento de despesas do governo federal pode emperrar a negociação. “Essa medida do governo vai tornar o nosso processo de negociação ainda mais difícil. Já está tudo contaminado e o discurso de que não há dinheiro vai aumentar ainda mais”, disse Sérgio Ronaldo. “A conta dessa crise só chega para o servidor”.


NOVAS NEGOCIAÇÕES
Foram retomadas as negociações entre STF, Planejamento e Orçamento Federal para construir uma solução que permita recompor a remuneração dos servidores do Poder Judiciário da União. Até o dia 31 de agosto, o governo federal deve encaminhar ao Congresso Nacional o Projeto da Lei do Orçamento Anual (Ploa) com a previsão de despesas de pessoal.
12 ANOS DE PERDAS
Presidente da Federação dos Policiais Federais (Fenapef), Jones Leal afirma que a oferta do governo não contempla o pleito da categoria. “Nós integramos a classe dos servidores federais que teve o menor reajuste salarial nos últimos 12 anos. Estou seguro de que dificilmente nossos companheiros irão concordar em aceitar algo nesses termos”, disse.

Fonte: O Dia

terça-feira, 21 de julho de 2015

Proposta do MPOG sobre benefícios é considerada tímida

A reunião do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (FUNASEF) na última segunda-feira (20) com o Secretária de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça na sede do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), trouxe poucas novidades ao processo de negociações com o conjunto de servidores federais. O percentual de reajuste, já rejeitado pela maioria, foi mantido em 21,3% em 4 anos com a diferença de que o governo concordaria em incluir uma cláusula de revisão para daqui há dois anos. Esta cláusula garantiria que nesse período, caso a inflação se mostrar superior ao previsto, servidores e governo poderiam voltar a discutir percentuais.
O Mendonça apresentou verbalmente o que seria uma proposta do governo para os benefícios, considerada tímida. No caso do auxílio-alimentação, seria levada em conta a correção da inflação apenas deste ano, prevista em 9,13%. Assim, o benefício que está em R$373 há mais de 3 anos, passaria a R$458 tendo um acréscimo de R$85.
O auxílio-creche, que nos últimos 20 anos nunca sofreu ajuste, teria uma reposição da inflação desse período, um percentual de 373%. Este benefício, que difere por região, tem valores fixados entre R$66 e R$95. Já os planos de saúde teriam um reajuste médio de 22,8%. Reforçando, todas essas informações foram repassadas verbalmente pelo secretário que não apresentou um documento formalizando valores e outros detalhes das propostas. Sobre negociação coletiva, ele acrescentou que ainda não há uma proposta fechada, mas que a disposição do governo para regulamentação desse direito dos servidores continua.
As entidades cobraram resposta a outros itens da pauta que não foram abordados na reunião como data-base, paridade, projetos que tramitam no Congresso Nacional, além do cumprimento de acordos e protocolos de intenção já firmados pelo governo.
Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (FASUBRA) se reunirá na próxima quinta-feira (23) às 16. A reunião foi convocada pela Secretaria de Relações de Trabalho no Serviço Público através do ofício nº 66/2015 CGNES/SRT – MP para dar continuidade à negociação sobre pauta específica.
*Com informações do CONDSEF
Fonte: Ufalsindical

Governo propõe aos servidores reajustes para auxílios alimentação, saúde e pré-escolar

O governo federal apresentou, nesta segunda-feira (20), na mesa de negociação com os representantes dos servidores públicos federais, duas novidades adicionais à proposta de reajuste de 21,3% parcelados em quatro anos, que havia sido apresentada no final de junho. 
Em reunião com o Fórum Nacional das Entidades, o secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), Sérgio Mendonça, propôs reajustar, com base na inflação dos últimos anos, os três principais benefícios sociais dos servidores públicos. Os valores entrariam em vigor a partir de janeiro de 2016.
Para o auxílio-alimentação e para o plano de saúde suplementar, cujos últimos reajustes ocorreram em 2013, os índices aplicados ficariam em torno de 22,5% e 23%, respectivamente, considerando a inflação de 2013 e 2014 e a estimativa para 2015.
Já para o auxílio pré-escolar, conhecido como auxílio-creche, o reajuste levaria em consideração o período inflacionário acumulado desde 1995, o que daria um índice de cerca de 317%. Somados, os três reajustes significariam um impacto anual orçamentário de R$ 1,3 bilhão.
O secretário sugeriu também a adoção de uma cláusula de revisão na proposta de reajuste plurianual (quatro anos), para preservar o poder aquisitivo. “Se errarmos na previsão de inflação futura, estamos dispostos a sentar novamente à mesa e renegociar o acordo”, esclareceu.
Para Mendonça, o conjunto apresentado é uma proposta “razoável e coerente”. Segundo o secretário, é preciso levar em conta que a negociação envolve uma categoria de trabalhadores que tem estabilidade no emprego em um momento em que o país atravessa dificuldades econômicas e com ganho acima da inflação, considerado o período entre 2003 e 2015.

Fonte: MPOG

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Reunião convocada para logo mais com os federais, gera expectativa na categoria

O Ministério do Planejamento enviou entidades sindicais que compõem o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (FUNASEF) ofícios confirmando reunião desta segunda-feira (20) para dar continuidade ao processo de negociações com a categoria.
Há uma grande expectativa por parte dos sindicalistas que esperam que o governo apresente propostas e respostas formais para cada um dos oito itens eleitos como prioritários pelo conjunto dos servidores das Três Esferas. Além de índice de reajuste, entre os itens estão incluídos temas como benefícios, paridade, negociação coletiva, entre outros projetos de interesse da categoria que tramitam no Congresso Nacional.
O percentual de reajuste de 21,3% dividido em 4 anos, único item apresentado formalmente à categoria, foi rejeitado por unanimidade por não repor as perdas que foram acumuladas nos últimos anos. O Planejamento já havia sinalizado que poderia debater outros prazos e discutir outros itens da pauta, no entanto, nenhuma proposta formal foi feita. A expectativa é de que essa nova reunião traga avanços ao processo de diálogo.
Marcha e dia nacional de lutas 
No dia 22, tem um indicativo de greve geral no setor público, o FONASEF se une para promover uma grande marcha dos federais em Brasília. Até o momento, a previsão é de que pelo menos 3 mil servidores participem da atividade com caravanas de todo o Brasil. Em outras cidades também haverá mobilização e atos por avanços nos processos de negociação com o governo. As entidades também estão pedindo audiência com o ministro Miguel Rossetto da Secretaria-Geral da Presidência da República. O objetivo é solicitar a intervenção e auxílio do ministro nos diálogos para garantir atendimento das demandas mais urgentes apresentadas pelos federais.
Muita movimentação nesta semana nesta semana, pois para o governo votar o orçamento está chegando ao seu final.
*Com informações da CONDSEF

Fonte: CONDSEF

domingo, 19 de julho de 2015

MPOG convoca reunião com o Fórum dos Federais para esta segunda-feira (20)

Na reunião anterior, realizada no dia 07/07, os representantes dos SPFs apresentaram a rejeição da categoria aos reajustes salarial de 21,3%, parcelado em 4 anos. Além disso, as Entidades cobraram respostas aos demais itens da pauta da Campanha Salarial e pediram o fim da política de reajuste plurianual.
A principal critica é que a proposta atual não cobre sequer a inflação prevista para o período. Além disso, a categoria está alerta para tentativa do governo de projetar uma inflação fictícia para os próximos anos e não quer ficar refém de um acordo que vai trazer prejuízos ao bolso dos servidores.
A rejeição foi aprovada em uma reunião do Fórum, composto por 32 entidades, e referendada em plenárias nacionais dos diferentes setores envolvidos na Campanha Salarial Unificada.
A base da Condsef, que representa a grande maioria dos servidores do executivo, tiraram um indicativo de greve para o dia 22/07. Neste sábado, 18, acontece outra plenária para avaliar a mobilização nos estados.
Em São Paulo, os servidores do Incra e do MDA já decidiram seguir o calendário da confederação e devem entrar em greve por tempo indeterminado partir do dia 22/07.
No mesmo dia, os servidores do MTE irão fazer uma paralisação de 24 horas e uma assembleia para referendar a decisão de aderir ao movimento paredista partir do dia 29 de julho.
Os servidores  da Área Ambiental, em assembleia realizada no início do mês, também colocaram em debate a possibilidade aderir ao movimento grevista.
Fonte: SINDSEF -SP

terça-feira, 14 de julho de 2015

Trabalhadores da Fiocruz em greve a partir do dia 16 por melhoria na proposta do governo

Em Assembleia Geral na tarde desta segunda-feira (13/07), os trabalhadores da Fiocruz decidiram entrar em greve a partir da quinta-feira (16/07) até a próxima Assembleia, a ser convocada 24 horas após a reunião com o governo (em data a ser confirmada), ou no máximo até o dia 23 de julho.
As listas com os serviços essenciais, com os nomes dos trabalhadores e suas respectivas atividades de plantão, deverão ser encaminhadas pelas direções das Unidades à Secretaria do Sindicato até o fim da tarde desta terça-feira (14/07). As listas devem estar em ordem alfabética e de forma unificada.
A direção da Asfoc também convoca um Grupão de Mobilização para esta terça-feira (14/07), às 9 horas, para organizar o movimento que se inicia no dia 16. O Departamento Jurídico do Sindicato protocolou oficialmente a decisão da Assembleia na Presidência da Fiocruz.
Em conformidade com deliberação da Assembleia anterior, o Sindicato disponibiliza abaixo texto de e-mail a ser enviado ao Poder Executivo, como forma de pressão: 
Os trabalhadores da Fiocruz manifestam sua insatisfação com a proposta apresentada pelo Governo para um índice 21,3% de reajuste parcelado em 4 anos.
Reunidos em Assembleia, os trabalhadores deliberaram por enviar esse texto explicando as razões para rechaçar a proposta. O Fórum dos Servidores Públicos Federais (SPFs) em sua Campanha Salarial 2015 apresentou um índice que consideramos justo por repor as perdas inflacionárias já acumuladas desde 2012 - devido ao acordo aceito naquela ocasião não ter acompanhado os índices de inflação até 2015. 
De acordo com o IBGE, somente o primeiro semestre desse ano já apontou um índice de 6,17%.
Dessa forma, consideramos importante que os membros deste Executivo considerem nossa demanda para que os servidores do Executivo se sintam valorizados pelo serviço público prestado à população. 

Fonte: ASFOC-SN

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Sérgio Mendonça diz que governo pode negociar outras pautas urgentes

Prevista para começar às 14 horas, a reunião entre a Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento e representantes do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef), teve início às 17h30 e terminou já depois das 20h. Num esforço conjunto, representantes do governo e dos servidores buscaram ampliar o debate em torno da discussão envolvendo a proposta de reajuste de 21,3% em 4 anos, feita pelo governo e rejeitada por unanimidade pela categoria. O secretário da SRT, Sérgio Mendonça, disse que o governo está aberto a debater outras pautas urgentes para os servidores.
Entre essas pautas estão: a política de ajuste nos principais benefícios do Executivo (auxílio-alimentação, plano de saúde, creche) que estão bastante defasados em relação aos outros Poderes; o debate sobre a Convenção 151 que regulamenta a negociação coletiva no setor público, além de afirmar que o governo não tem uma posição fechada com relação a uma proposta dividida em quatro anos e pode debater a redução desse prazo. No entanto, Mendonça destacou que a margem para flexibilizar os percentuais de reajuste já apresentados é mínima. Apesar da sinalização positiva com relação ao debate de outras pautas importantes para a categoria, nenhuma proposta concreta foi apresentada.
Segundo a SRT, um dos motivos para ainda não apresentar nenhuma proposta fechada é que todo debate em torno do processo de negociações com os servidores federais está passando diretamente pela presidente Dilma Rousseff. A secretaria pré-agendou uma nova reunião com o conjunto dos federais até o dia 21 de julho. Apesar da insistência dos representantes da categoria para que o encontro acontecesse já na próxima semana, a SRT alegou que a presidente Dilma, que está acompanhando diretamente o processo, viajou nesta terça-feira, 7, para a Rússia onde participa de encontro com a cúpula do BRICS. O debate, portanto, ficará para o retorno da presidente ao Brasil.
Reuniões setoriais – Mendonça também informou que a SRT vai convocar reuniões setoriais para apresentar retorno formal do governo a todas as pautas específicas que foram apresentadas ao Planejamento. A sinalização da SRT é de que é possível dialogar um conjunto de instrumentos que o governo espera possa auxiliar na tentativa de avanço das negociações. A SRT quer um retorno da categoria. No entanto, ainda sem qualquer proposta formal os servidores devem continuar mobilizados e construindo a unidade em torno da possibilidade de uma greve geral a partir do dia 22 de julho, data aprovada em plenária da Condsef, que representa a maioria dos servidores do Executivo.
As 22 entidades que compõem o Fonasef e representam servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário vão se reunir para discutir os conteúdos da reunião desta terça com a SRT. A categoria espera que nesse processo de negociações o governo leve em consideração também o índice de inflação apontado para este ano e que já gira em torno de 9%. A preocupação é que a categoria não continue amargando perdas salariais que já foram sentidas no último reajuste de 15,8% concedido ao longo de três anos (2013-2014-2015). Esse percentual, inclusive, já foi descontado pela categoria quando solicitou reajuste de 27,3% para 2016 para repor perdas acumuladas nos últimos anos, com 2% de ganho real.
O debate entre os servidores e também a unidade da categoria serão fundamentais nesse momento. O momento é difícil e exige atenção redobrada dos servidores. É fundamental garantir o reforço na luta em defesa de avanços e pelo atendimento das demandas mais urgentes dos federais. Somente a unidade e uma pressão intensa serão capazes de garantir avanços esperados pela maioria. É preciso que a categoria esteja pronta para dar uma resposta efetiva ao governo de que não será aceita a imposição da culpa pela crise que não foi criada pelos servidores.

Fonte: Condsef

terça-feira, 7 de julho de 2015

MPOG insiste em reajuste parcelado e abaixo da inflação para os SPF

O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fórum dos SPF) se reuniu com a Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SRT-MPOG) na tarde desta terça-feira (7) em Brasília. O SRT-MPOG não apresentou nova proposta e insistiu no reajuste parcelado em quatro anos que não cobre a inflação.
Sérgio Mendonça, Secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do MPOG, iniciou a reunião questionando qual era a resposta dos servidores à proposta de reajuste apresentada no último encontro, de 21,3% parcelados em quatro anos, 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019. A resposta foi unânime: as assembleias das categorias rechaçaram o reajuste proposto e também qualquer possibilidade de parcelamento.
Em resposta, o SRT-MPOG pediu que os servidores fossem criativos, e que tentassem trabalhar em cima da proposta colocada. Os servidores reafirmaram a luta pelo reajuste de 27,3% em 2016, sem parcelamento, e que também querem debater com o governo os oito demais itens da pauta de reivindicações, como benefícios e a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O Fórum dos SPF sugeriu que uma nova reunião fosse marcada para a próxima semana, na qual o governo apresentaria melhorias na proposta. Sérgio Mendonça, no entanto, rejeitou a data e afirmou que como apenas a presidente Dilma Rousseff pode decidir sobre o tema, e como ela está viajando e não teria tempo hábil de estudar o tema, uma reunião na próxima semana não seria possível. Foi acordado, então, que uma nova reunião ocorrerá até o dia 21 de julho.
Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, avaliou a reunião e criticou a intransigência do governo em negociar. “Minha avaliação é de que o governo estava com uma postura inflexível, colocando dificuldades para melhorar a proposta. Temos que continuar a greve dos SPF, que já está crescendo, para pressionar o governo. Sem isso, não teremos proposta melhor. Não podemos aceitar um reajuste abaixo da inflação e queremos negociar o restante da pauta de reivindicações”, disse o docente.
Confira AQUI o Manifesto do Comando Nacional de Greve e Mobilização do Fórum das Entidades Nacionais dos SPF

Fonte: Greve nas Federais

Servidores públicos rejeitam proposta de reajuste salarial do governo

Os servidores rejeitaram por unanimidade a proposta do governo de reajuste salarial de 21,3% nos próximos quatro anos. Ao todo, participaram de duas reuniões, que ocorreram na tarde de hoje (7), 54 entidades, sendo 23 integrantes do Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais, que representa a maior parte dos cerca de 1,5 milhão de servidores. Uma nova reunião está agendada para o dia 21 de julho.
"Vamos estudar, pois houve uma rejeição muito forte. A distância entre as propostas é muito grande. Então, vamos avaliar as possibilidades, que não se resumem ao reajuste, mas envolvem benefícios e a questão institucional. Tudo será analisado para compor uma proposta mais ampla, sem mexer,  necessariamente, no índice, mas avançar em outras dimensões", disse o o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça.
Os trabalhadores pedem um reajuste de 27,3% para o ano que vem e querem que as negociações sejam feitas anualmente. "Ainda não temos uma posição. Hoje, diria que o governo insiste em uma proposta plurianual, de quatro anos, porque para nós dá muita previsibilidade macroeconômica em relação ao gasto público de uma despesa muito importante", diz o secretário.
O reajuste proposto pelas entidades é para repor as perdas salariais desde 2010, período em que a  inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 37,46%. Os salários foram reajustados, desde então, em 15,76%, o que acumulou uma defasagem de 18,75%, segundo dados do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central. Os trabalhadores querem repor, além dessa perda, as de 2015 e de 2016, uma vez que o salário negociado valerá até o final do ano.
A proposta do governo, de 5,5% em 2016, está distante desse percentual. Ela vale ainda por quatro anos, definindo previamente reajustes de 5% em janeiro de 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019. O governo pretende avançar em outras pautas dos trabalhadores, como auxílio-creche, auxílio-alimentação e auxílio-médico.
"A proposta [do governo] não cobre nem a inflação passada, quanto mais a futura", diz o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Jones Borges Leal. "Não sabemos se essa inflação chega a 15% a mais. Esse ano a previsão já está acima de 9%, sabe-se lá o que vai acontecer. Se assinarmos um acordo, não poderemos fazer novas reivindicações [nos próximos quatro anos]".
Hoje, houve duas reuniões, a primeira com 31 entidades e a segunda com o Fórum. O segundo encontro terminou por volta das 20h. "Focamos no ponto de que o governo precisa ceder na questão do índice, e que seja reajustado em um prazo menor do que os quatro anos”, afirmou o secretário geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal, Sérgio Ronaldo da Silva.
Segundo ele, o governo sinalizou que há possibilidade de flexibilização e de aprofundamento das outras pautas dos trabalhadores, como as relativas os benefícios. O Fórum irá se reunir no dia 14 para discutir os próximos passos.
As entidades também apresentaram ao governo propostas para economizar e atender os trabalhadores. Na primeira reunião, o presidente da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp), João Aurélio Mendes Braga de Sousa, defendeu que os cargos comissionados sejam ocupados por servidores de carreira. "Essa proposta é a única que tem impacto orçamentário favorável à diminuição das despesas", diz. Segundo ele, são 22 mil cargos comissionados. Funcionários de carreira recebem apenas 60% do valor desses cargos, segundo Sousa, o que gera uma economia.
O governo federal tem até o dia 21 de agosto para enviar ao Congresso Nacional os projetos de lei que resultarem dos acordos. Hoje, o secretário falou na possibilidade de negociar com o Executivo e com o Congresso Nacional uma ampliação do prazo em uma situação "limite".
"A hipótese de mexer nesse prazo é uma possibilidade remotíssima que se justificaria em condições muito especiais na negociação. Nesse momento, todo o nosso esforço é para concluir as negociações até julho", diz o secretário.

Fonte: Agência Brasil

FASUBRA - Caravaneiros invadem Brasília

Brasília amanheceu com centenas de servidores públicos federais vindo de diversas regiões do país. As caravanas invadiram a Esplanada dos Ministérios e fizeram uma passeata pela principal avenida que da acesso ao Congresso Nacional.
Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA), através do Comando Nacional de Greve (CNG) convocou as entidades filiadas a entidade para estarem nesta terça-feira (7) e quarta-feira (8) com o objetivo de pressionar o governo, pois hoje os representantes de entidade sindicais do funcionalismo público Federal voltarão a se reunir no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).  
Diferentemente dos outros anos, o número de caravaneiros que chegaram hoje a capital federal é bem menos que a de outras épocas, pois especula-se que a crise tenha afetada as finanças de vários sindicatos e talvez esse tenha sido o motivo pelo qual tenha um número tão reduzido de manifestantes.
A caravana foi batizada de “Caravana da Educação”, mas o que se ver mesmo é o pessoal de colete azul da FASUBRA. Os caravaneiros do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) e Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), contava-se nos dedos, tamanho o interesse destas entidades em participarem.
Os manifestantes já estão concentrados na sede MPOG, onde logo mais às 14 horas, acontecerá a reunião com entre o Fórum dos Servidores Públicos Federais e o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça e representante do Ministério da Educação e Cultura (MEC) para mais uma rodada de diálogo.
Fonte: Ufalsindical

Governo e servidores públicos voltam a discutir reajuste salarial

Governo e servidores públicos federais voltam a se reunir hoje (7) para negociar o reajuste dos salários. Na última reunião, no dia 25 de junho, o governo apresentou uma proposta de reajuste e os servidores deverão responder nesta terça-feira se aceitam ou não. Diversas entidades já se manifestaram contrárias a proposta. A reunião está marcada para as 14h e será com o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça.
O Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais, que representa 95% dos servidores, decidiu rejeitar a proposta. "Fizemos uma reunião plenária nacional e analisamos a proposta do governo. Houve um rechaço completo e a resposta que os servidores públicos estão dando é entrar em greve", diz o representante da Executiva Nacional da Central Sindical e Popular (CSP- Conlutas) Paulo Barela. A central faz parte do Fórum, junto com mais duas centrais e 28 entidades.
proposta do governo é um reajuste salarial de 21,3%, divididos em quatro parcelas até 2019. Os trabalhadores pedem, já para o ano que vem, um reajuste de 27,3% para repor perdas salariais desde 2010. Eles pedem ainda que o reajuste seja negociado anualmente.
De acordo com Barela, as greves deverão se ampliar. As paralisações já atingem professores universitários, trabalhadores técnico-administrativos de instituições federais de ensino superior e servidores do Judiciário Federal.
Hoje, os servidores se organizam para um dia de mobilização. Antes da reunião, às 9h, vão participar da Caravana Nacional em Defesa da Educação Pública, na Esplanada dos Ministérios, na zona central de Brasília. A caravana é organizada por professores, técnicos e estudantes de diversas partes do Brasil. A marcha será contra os cortes orçamentários e por mais investimentos públicos na educação pública. Os servidores também farão um ato em frente ao Ministério do Planejamento (MP) durante a reunião de representantes das categorias com o governo.  
O MP diz que o governo só se posicionará após reunir-se com os servidores. No fim da reunião passada, Mendonça lembrou que a intenção da pasta é chegar a um consenso até o fim de julho. O governo federal tem até o dia 21 de agosto para enviar ao Congresso Nacional os projetos de lei que resultarem dos acordos. O último acordo, segundo o ministério, foi firmado em 2012, quando as categorias receberam 15,8% de reajuste distribuído nos anos de 2013, 2014 e 2015.
Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 6 de julho de 2015

SINASEFE - Plenária Nacional deflagra greve

No último sábado (4/7) o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE),  na 132ª Plenária Nacional da entidade, foi deliberada a deflagração da greve da categoria.
O início da paralisação está previsto para ser iniciado na próxima segunda-feira (13). Dos do delegados presentes ao encontro, 46 votaram pela deflagração da greve, 16 foram contra, com 7 abstenções.
O SINASEFE é mais um dos sindicatos que tem sua base na educação. A decisão de aderir ao movimento paredista foi em pleno processo negocial com o governo, ou seja, a chegada da entidade unificará o setor educação e mostra que os servidores deste seguimento estão insatisfeitos com a política de desvalorização praticada nesses últimos anos pelo governo federal.
Efetivamente, são poucas as categorias do serviço público federal que estão em greve, na prática se resume ao ANDES, FASUBRA FENAJUFE, FENASPS e agora o SINASEFE, as demais entidades estão cautelosas, ainda discutem em suas bases uma possível adesão ao movimento.
Nesta terça-feira (7/5), representantes de vários servidores públicos federais, se reunirão mais uma vez com o Secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, na sede do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), desta feita as entidades apresentarão resposta ao reajuste apresentado pelo governo e ao que tudo indica, a proposta será rejeitada por todos.
O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) apresentado pelo governo federal para ser votado no Congresso nacional prever inflação para este ano de 8,2%, caindo para 5,6%, no próximo, e estabilizando em 4,5% em 2017 e 2018. Baseado nestes dados o MPOG trabalhou a proposta de reajuste ao funcionalismo da União.
A greve tende se intensificar, mas tem seu tempo de vida útil determinado para o mês de agosto, onde será votado a LDO, depois disso o processo negocial ficará inviável e o movimento paredista poderá desfalecer. Depois de amanhã não sabe o que será do movimento paredista. 
Fonte: Ufalsindical 

FASUBRA - Proposta do governo será rejeitada e categoria não tem uma contraproposta para ser negociada

A greve dos professores e técnicos administrativos das universidades federais brasileiras, já dura 38 dias e não tem previsão para ser encerrada, pois o reajuste de 21,3% parcelado em quatro anos, do conforme propõe o governo, não recompõe um perdas salarias por conta da inflação.
O processo negocial poderá ser encerrado com rejeição da proposta governista sem que as entidades representativas dos grevistas, apresentem uma contraproposta que seja capaz de ser negociada, a única resposta que darão ao governo será uma negativa ao que foi proposto.
A  Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) e o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), únicas entidades do setor educação em greve, já decidiram pelo não ao reajuste em quatro em parcelas.
Na próxima quinta-feira (07/09) os fasubrianos se reunirão com o secretário de relações do trabalho, Sérgio Mendonça, na sede do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Para alguns sindicalistas e dirigentes da federação, mesmo que a proposta seja rejeitada, o governo aceitará negociar outros pontos da pauta, porém o Mendonça condicionou discutir outras demandas a aceitação da proposta.
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB/BA) protocolou requerimento na Comissão de Educação da câmara dos deputados, convocando uma Audiência Pública que não tem ainda data para acontecer. A iniciativa da parlamentar tem como objetivo debater a greve e o papel do técnico-administrativos nas universidades.
Na greve do ano passado, também por iniciativa da nobre deputada, foi realizado esse mesmo evento que não resultou em nenhum avanço na negociação com o governo, inclusive o movimento paredista daquele ano foi judicializado pelo governo e a greve foi encerrada depois da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que pediu para a FASUBRA encerrar a greve.
O processo no STJ foi movido pela Procuradoria Geral da República (PGR) e ainda não teve o seu desfecho final, pois falta o julgamento do mérito.
Perguntas que não querem calar: Com a rejeição da proposta apresentada pelo governo, que rumo será dado a greve? A categoria, como o ano passado, amargará mais uma derrota?
Fonte:  Ufalsindical