No último sábado (4/7) o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), na 132ª Plenária Nacional da entidade, foi deliberada a deflagração da greve da categoria.
O início da paralisação está previsto para ser iniciado na próxima segunda-feira (13). Dos do delegados presentes ao encontro, 46 votaram pela deflagração da greve, 16 foram contra, com 7 abstenções.
O SINASEFE é mais um dos sindicatos que tem sua base na educação. A decisão de aderir ao movimento paredista foi em pleno processo negocial com o governo, ou seja, a chegada da entidade unificará o setor educação e mostra que os servidores deste seguimento estão insatisfeitos com a política de desvalorização praticada nesses últimos anos pelo governo federal.
Efetivamente, são poucas as categorias do serviço público federal que estão em greve, na prática se resume ao ANDES, FASUBRA FENAJUFE, FENASPS e agora o SINASEFE, as demais entidades estão cautelosas, ainda discutem em suas bases uma possível adesão ao movimento.
Nesta terça-feira (7/5), representantes de vários servidores públicos federais, se reunirão mais uma vez com o Secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, na sede do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), desta feita as entidades apresentarão resposta ao reajuste apresentado pelo governo e ao que tudo indica, a proposta será rejeitada por todos.
O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) apresentado pelo governo federal para ser votado no Congresso nacional prever inflação para este ano de 8,2%, caindo para 5,6%, no próximo, e estabilizando em 4,5% em 2017 e 2018. Baseado nestes dados o MPOG trabalhou a proposta de reajuste ao funcionalismo da União.
A greve tende se intensificar, mas tem seu tempo de vida útil determinado para o mês de agosto, onde será votado a LDO, depois disso o processo negocial ficará inviável e o movimento paredista poderá desfalecer. Depois de amanhã não sabe o que será do movimento paredista.
Fonte: Ufalsindical
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