segunda-feira, 6 de julho de 2015

FASUBRA - Proposta do governo será rejeitada e categoria não tem uma contraproposta para ser negociada

A greve dos professores e técnicos administrativos das universidades federais brasileiras, já dura 38 dias e não tem previsão para ser encerrada, pois o reajuste de 21,3% parcelado em quatro anos, do conforme propõe o governo, não recompõe um perdas salarias por conta da inflação.
O processo negocial poderá ser encerrado com rejeição da proposta governista sem que as entidades representativas dos grevistas, apresentem uma contraproposta que seja capaz de ser negociada, a única resposta que darão ao governo será uma negativa ao que foi proposto.
A  Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) e o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), únicas entidades do setor educação em greve, já decidiram pelo não ao reajuste em quatro em parcelas.
Na próxima quinta-feira (07/09) os fasubrianos se reunirão com o secretário de relações do trabalho, Sérgio Mendonça, na sede do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Para alguns sindicalistas e dirigentes da federação, mesmo que a proposta seja rejeitada, o governo aceitará negociar outros pontos da pauta, porém o Mendonça condicionou discutir outras demandas a aceitação da proposta.
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB/BA) protocolou requerimento na Comissão de Educação da câmara dos deputados, convocando uma Audiência Pública que não tem ainda data para acontecer. A iniciativa da parlamentar tem como objetivo debater a greve e o papel do técnico-administrativos nas universidades.
Na greve do ano passado, também por iniciativa da nobre deputada, foi realizado esse mesmo evento que não resultou em nenhum avanço na negociação com o governo, inclusive o movimento paredista daquele ano foi judicializado pelo governo e a greve foi encerrada depois da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que pediu para a FASUBRA encerrar a greve.
O processo no STJ foi movido pela Procuradoria Geral da República (PGR) e ainda não teve o seu desfecho final, pois falta o julgamento do mérito.
Perguntas que não querem calar: Com a rejeição da proposta apresentada pelo governo, que rumo será dado a greve? A categoria, como o ano passado, amargará mais uma derrota?
Fonte:  Ufalsindical 

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