segunda-feira, 29 de junho de 2015

FASUBRA - Depois do fracasso da greve de 2014, quando a proposta do governo foi rejeitada, a categoria está diante de mais uma proposta, qual será a posição desta vez?

Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) começa está segunda-feira (29/6) com a expectativa do resultado das rodadas de assembleias que ocorrerão essa semana em todo país, que pela reação a proposta do governo feita aos líderes sindicais de diversas categorias do funcionalismo público federal, tudo indica que terá rejeição.
Para a maioria dos dirigentes fasubrianos a proposta governista é indecente e não cobre as perdas salarias que vem se acumulando ao longo dos anos, isso sem falar nos benefícios que não tem reajustes significativos há anos.
Na base sindical, ainda não se tem definição concreta, mas já há manifestação tímida de alguns sindicalistas favoráveis aos 21,3%, pois esse percentual, segundo a minuria, mesmo que abaixo da expectativa, pode ser trabalhado no processo negocial com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), cabe à federação usar com inteligência a sua capacidade de diálogo para que a categoria não amargue mais uma derrota.
No geral a proposta não agradou a nenhuma das categorias que se fizerem presentes na reunião na sede do MPOG, pois todos reivindicam um reajuste de 27% e não 21,3% fracionados até 2019, como propôs o governo.
E preciso esperar a rodada de assembleias que ocorrerão no decorrer dessa semana, o resultado será apresentado no dia 7 de julho, onde as lideranças sindicais voltarão a sentar com o governo para apresentar a resposta. Na oportunidade espera-se que seja discutido outros pontos da pauta, como o reajuste dos benefícios, que apesar de ter sido condicionado a aceitação do que foi proposto, há uma esperança de que seja posto para o diálogo.
Já para o Secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, a conversa que teve com os líderes sindicais não incluiu as possíveis alterações dos benefícios. “Não está inteiramente descartada a ideia de benefício, mas não dá para discutir isso sem saber sobre a aceitação da proposta salarial, que é a parte com maior impacto, salientou o secretário.
Mendonça ainda afirmou que se considerado apenas o auxílio-alimentação, creche e a contribuição para o plano de saúde, atualizado pela inflação dos três últimos anos (2013, 2014, 1015), os gastos públicos poderá chegar a R$ 1,2 bilhão, estourando as metas previstas estabelecidas pelo governo para os próximos 4 anos.
Vamos ver qual será o desdobramento de mais essa empreitada da federação.
Fonte: Ufalsindical 

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