A
Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em
Instituição de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) convocou os
sindicatos filiados para participarem do Dia Nacional de Luta em Defesa dos
Hospitais Universitários, que acontecerá na próxima quarta-feira (17).
De
acordo com a entidade que representa os técnico-administrativos em educação que
atuam não somente nas universidades, mas também nos hospitais destas IFES,
somente os serviços de urgência irão funcionar. Essa mobilização faz parte do
movimento grevista que já atinge 62 universidades em todo o país.
O Comando
Nacional de Greve (CNG/FASUBRA) aposta na intensificação da mobilização para
fortalecer ainda mais o movimento paredista nas universidades e essa
paralisação dos hospitais universitários faz parte do calendário de atividades
nacionais de luta elaborado pelos comandantes da greve que estão em Brasília.
Em Alagoas, o
Sindicato dos Trabalhadores da UFAL (SINTUFAL) ignorou a convocação do CNG e
não realizará nenhuma atividade referente ao calendário nacional, ou seja, no
Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) não terá nenhum ato de
protesto ou paralisação na quarta-feira (17). No calendário publicado no site
do SINTUFAL está marcada uma Assembleia Geral de Greve (AGG) que acontecerá no
auditório da reitoria.
Segundo
informações de bastidores, a adesão ao Dia
Nacional de Luta em Defesa dos Hospitais Universitários foi
abortada pela direção do sindicato, a pedido do superintendente da
HUPAA/EBSERH, para não prejudicar a imagem da candidata reitoriana, Rachel
Rocha, pois o HUPAA é onde concentra o segundo maior eleitorado da UFAL, porém
a rejeição a campanha verde é notória, pois a insatisfação dos profissionais
que atuam na unidade de saúde é grande, sem falar que o SINTUFAL foi
desmoralizado em AGG realizada a semana passada.
Contradição
fasubriana
A
FASUBRA esteve reunida no dia 22 de maio, na oportunidade com o Secretário
Executivo Luis Cláudio, ministro em exercício do Ministério da Educação e
Cultura (MEC), para tratar da pauta da categoria, em meio aos pleitos, os
fasubrianosapresentaram um oficio referente às demandas dos
servidores celetistas da EBSERH, reivindicando para si a representação negocial
dos destes trabalhadores ebserhvianos e se colocando como legítimos
representantes dos técnico-administrativos que atuam nos hospitais
universitários.
O argumento pode
até encontrar guarida no meio sindical, mas o difícil será convencer o governo
que a federação que luta contra a estatal, ao mesmo tempo reivindica para si o
direito defender os interesses dos seus trabalhadores.
A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público
Federal (CONDSEF) desde 2013 tem representado, junto a presidência da EBSERH em
Brasília, os interesses dos trabalhadores da empresa, inclusive negociando com
a estatal os Acordos Coletivos de Trabalho (ACT).
Por
mais que a FASUBRA queira representar os ebserhvianos e para isso alterou seu
estatuto para recebê-los, seu histórico de lutas contra a implantação da
EBSERH, a descredencia. Todo esse interesse tem um nome, chama-se: ARRECADAÇÃO.
Fonte: Ufalsindical
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