Professores da
Universidade Federal do Amazonas (Ufam) realizaram ato público na manhã desta
segunda-feira (15), em Manaus, para marcar o início da paralisação das
atividades. A categoria se une aos funcionários técnico-administrativos, que
estão em greve desde o dia 28 de maio deste ano. Os servidores reivindicam
melhores condições de trabalho e otimização do plano de carreira.
A manifestação aconteceu no Instituto de
Ciências Humanas e Letras (ICHL), no Setor Norte do Campus, na Zona Sul de
Manaus.
A greve dá força ao movimento dos
professores de instituições federais de ensino superior, cuja adesão dos
docentes chega a quase 30 das 63 universidades federais, além de um instituto
federal.
"As condições
de trabalho são péssimas, os salários são horríveis. As condições de
aposentadoria são cada vez mais complicadas. As instalações são precaríssimas.
Não tem condições de oferecer o que nos queremos, que é um ensino de
qualidade", disse o professor Tom Zé Costa.
Segundo informações fornecidas pela
Associação dos Docentes da Ufam (Adua), a paralisação entre os técnicos
administrativos conta com a adesão de 58 universidades e três institutos
federais.
Alunos também
acompanharam o ato na manhã desta segunda-feira. Muitos deles apoiam a
paralisação.
"Esse impasse, de ter aula ou não ter
aula, prejudica a gente. Não há uma explicação para a gente como aluno. Penso
que ela [greve] é justa, mas deveriam ter alguma explicação para gente.
Qual deveria ser nosso posicionamento. Vai ser cancelado o calendário? vão ser
canceladas as notas?", disse a aluna de pedagogia, Juscelia Silva.
Fonte: G1
Amazonas
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