Os trabalhadores técnico-administrativos em
Educação da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) aderiram à greve nacional
na manhã da segunda-feira (1º). A decisão aconteceu durante uma assembleia
realizada na última semana e contou com a participação de 228 servidores
federais.
Em nota oficial publicada no site, o
Ministério da Educação (MEC) esclareceu que recebeu as entidades
representativas de professores e servidores das universidades federais, nas
últimas semanas, mas desde o início elas já informaram ter data marcada para a
greve. O Ministério da Educação informou também que continua aberto ao diálogo
com a comunidade das instituições federais para trilhar os melhores caminhos
para alcançar uma educação cada vez melhor no Brasil. Confira a nota na
íntegra.
O G1 entrou em contato com a UFU para
confirmar o número de servidores que paralisaram as atividades, mas não
conseguiu contato com o responsável pelo assunto até a publicação desta.
A greve em Uberlândia também inclui
profissionais da área técnica do Hospital de Clínicas da UFU. A instituição tem
cerca de 5.500 técnico-administrativos, que desempenham diversas funções nos
quatro campi em Uberlândia, Patos de Minas, Monte Carmelo e Ituiutaba. Cerca de
3.800 servidores são sindicalizados ao Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos
em Instituições Federais de Ensino Superior de Uberlândia (Sintet-UFU), que
iniciou a greve por tempo indeterminado.
O coordenador-geral do sindicato, Silnando
Silvério Ferreira, esclareceu sobre as reivindicações. “As principais
reivindicações passam por reajuste salarial de 27,3% referente à recuperação
das perdas nos últimos 10 anos e pontos que ficaram da negociação de 2012 em
relação à nossa carreira”, disse.
De acordo com o Sintet-UFU, a assembleia
que resultou na aprovação da greve foi realizada na última terça-feira (26) no
anfiteatro do Bloco 8 C, do campus Umuarama. O sindicato distribuiu panfletos
com a pauta da greve do Serviço Público Federal. Em regime de votação, a
maioria dos servidores presentes na assembleia aprovou a greve com um voto
contrário e três abstenções.
O sindicato espera receber a adesão de pelo
menos 50% dos servidores da área acadêmica e administrativa neste primeiro dia
de greve, que será marcado com nova assembleia, às 14h, no campus Educação
Física.
Fonte: G1 –
Triângulo Mineiro
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