Metade dos professores da Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) entraram em
greve nesta segunda-feira (15), de acordo com o Sindicato dos Professores das
Universidades Federais Brasileiras de Campo Grande, Aquidauana, Bonito,
Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã
e Três Lagoas (ADUFMS-Sindicato).
A UFMS informou que não
vai se manifestar sobre as greves. O Ministério da Educação divulgou uma nota
dizendo que, este ano, os servidores receberam um reajuste, pelo acordo de
2012. O MEC disse ainda que vem negociando com a categoria e que está aberto ao
diálogo.
Nem todos os cursos
foram atingidos com a paralisação. Na arquitetura, por exemplo, houve aulas
normalmente. Os estudantes dizem que apoiam a greve, mas temem pelos
transtornos que o movimento pode causar.
Segundo o ADUFMS-Sindicato, metade dos 1,3
mil professores da UFMS em todo o estado aderiu a paralisação. Os docentes
decidiram entrar em greve em uma assembleia realizada na
última quarta-feira (10).
Os grevistas pedem
um aumento de 27,3% de salário para compensar as perdas com a inflação nos
últimos cinco anos. Eles também cobram do governo melhores condições de
trabalho, reestruturação da carreira e mais investimentos no ensino superior.
Os professores também pedem a definição de uma data-base para as negociações
salariais com o governo.
“Nós estamos
tentando negociar com o governo desde 2014. O governo já sabia das nossas
principais reivindicações, protocolamos nossa pauta de reivindicações em
fevereiro deste ano e, até o momento, o governo não tem sinalizado com alguma
contraproposta”, afirmou o presidente do ADUFMS-Sindicato, José Carlos da
Silva.
Segundo o Diretório
Central dos Estudantes (DCE), a maioria dos alunos do curso de letras deixou de
frequentar as salas de aula desde a semana passada.
Os servidores
administrativos também estão em greve desde o dia 28 de maio. Na próxima
quarta-feira (17), os professores querem fazer uma nova assembleia para decidir
os rumos do movimento. Em todo o país, 29 universidades estão com funcionários
parados.
Fonte: G1 Mato Grosso do Sul
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