segunda-feira, 15 de junho de 2015

Greve de professores da UFMS inicia com 50% de adesão, diz sindicato

Metade dos professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) entraram em greve nesta segunda-feira (15), de acordo com o Sindicato dos Professores das Universidades Federais Brasileiras de Campo Grande, Aquidauana, Bonito, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas (ADUFMS-Sindicato).
A UFMS  informou que não vai se manifestar sobre as greves. O Ministério da Educação divulgou uma nota dizendo que, este ano, os servidores receberam um reajuste, pelo acordo de 2012. O MEC disse ainda que vem negociando com a categoria e que está aberto ao diálogo.
Nem todos os cursos foram atingidos com a paralisação. Na arquitetura, por exemplo, houve aulas normalmente. Os estudantes dizem que apoiam a greve, mas temem pelos transtornos que o movimento pode causar.
Segundo o ADUFMS-Sindicato, metade dos 1,3 mil professores da UFMS em todo o estado aderiu a paralisação. Os docentes decidiram entrar em greve em uma assembleia realizada na última quarta-feira (10).
Os grevistas pedem um aumento de 27,3% de salário para compensar as perdas com a inflação nos últimos cinco anos. Eles também cobram do governo melhores condições de trabalho, reestruturação da carreira e mais investimentos no ensino superior. Os professores também pedem a definição de uma data-base para as negociações salariais com o governo.
“Nós estamos tentando negociar com o governo desde 2014. O governo já sabia das nossas principais reivindicações, protocolamos nossa pauta de reivindicações em fevereiro deste ano e, até o momento, o governo não tem sinalizado com alguma contraproposta”, afirmou o presidente do ADUFMS-Sindicato, José Carlos da Silva.
Segundo o Diretório Central dos Estudantes (DCE), a maioria dos alunos do curso de letras deixou de frequentar as salas de aula desde a semana passada.
Os servidores administrativos também estão em greve desde o dia 28 de maio. Na próxima quarta-feira (17), os professores querem fazer uma nova assembleia para decidir os rumos do movimento. Em todo o país, 29 universidades estão com funcionários parados.

Fonte: G1 Mato Grosso do Sul

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