quarta-feira, 14 de outubro de 2015

ANDES - Sem acordo com o governo, docentes federais encerram a greve e retomam as atividades acadêmicas

Na última terça-feira (13) docentes das universidades federais de todo país encerraram a greve que durou 139 dias e o retorno às aulas ocorreu ontem. Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES), a greve afetou "cerca de 50 instituições federais de ensino", entre universidades e institutos.
Entre outras reivindicações, a categoria exigia valorização salarial e melhores condições de trabalho. Durante a paralisação, sindicatos e Ministério da Educação (MEC) trocaram críticas sobre falta de diálogo e intransigência.
Em um comunicado divulgado no último domingo (11), o ANDES afirmou que reduziu sua reivindicação de reajuste salarial de 27,3% para 19,7%, além de uma reestruturação do plano de carreira docente. O governo ofereceu reajuste de 5,5% para agosto de 2016 e 5% em janeiro de 2017.
Segundo o sindicato, apesar da decisão de encerrar a greve, os docentes não aceitaram a proposta e vão substituir os comandos locais de greve por comandos de mobilização, para seguir reivindicando um aumento salarial mais alto.
Diferentemente dos professores, os técnico-administrativos, apesar da enorme rejeição a proposta, aprovaram a assinatura do termo de acordo com o governo, eles não quiseram correr o risco de ficar sem reajuste em 2016, a decisão foi tomadas pela categoria nas assembleias de base, levando a Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) a fechar acordo com o Executivo. Da mesma forma fizeram os técnicos dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, categoria comandada pelo pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE).
Mais de 60% dos servidores públicos federais já assinaram o acordo com o governo.
Com informações do G1 Educação

Fonte: Ufalsindical

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

SINTUFAL - Técnicos da UFAL encerram a greve, mas não seguem a orientação do CNG/FASUBRA

Com o fim da greve dos técnico-administrativos das universidades federais na última terça-feira (6/10), depois da assinatura do termo de acordo entre a Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), a paralisação da categoria foi suspensa em todo país e toda os servidores orientados a retornarem ao trabalho na próxima quinta-feira (8/10), conforme orientação do CNG/FASUBRA aprovada nas assembleias de base.

Nesta quarta-feira (7/10) em assembleia realizada no Centro de Interesse Comunitário (CIC) – Campus A. C. Simões, os técnicos de Universidade Federal de Alagoas (UFAL) decidiram voltar atrás da decisão tomada em assembleia anterior e deliberam pelo retorno as atividades somente na próxima terça-feira (13/10), prorrogando ainda mais a paralisação.
Na sessão do dia 22 de setembro realizada também no CIC/UFAL, com auditório lotado, os servidores decidiram aprovar o fim da greve mediante assinatura do termo de acordo com o governo federal. Os presentes naquela assembleia decidiram aceitar o item 03 da orientação do CNG/FASUBRA que diz:

03- Assinarmos o acordo, cuja parte econômica foi imposta, e suspender a greve e nos prepararmos para os próximos embates.

A decisão tomada na manhã de hoje, de manter paralisadas as atividades, mesmo com a orientação do CNG para retorno ao trabalho nesta quinta, coloca os servidores numa situação jurídica conflitante, pois a resposta da Federação ao governo foi que a categoria aceitou fechar acordo e retornar ao trabalho após a assinatura.

Segundo informações de bastidores, a gestão da UFAL entende que a greve se encerrou com a assinatura do termo de acordo e que toda a categoria foi orientada para retornar ao trabalho nesta quinta-feira (8/10), a instituição já foi informada pela Secretaria de Ensino Superior (SESu) do Ministério da Educação (MEC), sobre o retorno dos técnicos ao trabalho.

No site do SINTUFAL a entidade informa que a assembleia do dia 22 aprovou a assinatura do acordo com o governo, mas o texto omitiu que a categoria seguiu orientação do CNG/FASUBRA. A nova decisão da assembleia de hoje vai dar muito o que falar.

As perguntas que não querem calar, a gestão da UFAL vai colocar falta em quem não comparecer ao trabalho amanhã? Ou vai se omitir diante da irresponsabilidade dos seus aliados do sindicato? A segunda alternativa será a mais provável.
Fonte: Ufalsindical 

FASUBRA - Se encerra a greve e técnico-administrativos retornam ao trabalho nesta quinta-feira (8/10)

Na tarde desta terça-feira (6/10), o Comando Nacional de Greve (CNG) e direção da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) participaram da reunião na Secretaria de Relação do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para assinar o termo de acordo pondo o fim na greve dos técnico-administrativos das universidades federais.
No acordo assinado hoje, uma das questões que muito preocupava a categoria, era a reposição dos dias parados, pois a greve durou mais de 4 meses, exatos 132 de paralisação, porém houve um esforço por parte dos negociadores para que os trabalhadores ao invés de repor os dias, eles reponham o trabalho, ou seja, toda a demanda acumulada nesse período de paralisação deve ser colocada toda em dia.
Para os presentes na reunião solene, o encerramento da greve não cessa a luta da categoria, que apesar de ter tido um desfecho abaixo das expectativas, no geral a FASUBRA mostrou sua força e manteve unidade até o fim.
Com a assinatura do acordo, se desfaz o CNG, assim como todos os comandos locais de greve, assume agora a direção colegiada fasubriana, e as diretorias sindicais em cada Estado.  
A FASUBRA deverá convocar a categoria para uma plenária para avaliar o movimento paredista deste ano e discutir os acertos e erros estratégicos que levou a categoria a derrota.
Nos bastidores já tem dirigente acusando o campo majoritário de ter pelegado, por ter no início da greve um discurso abrasador, mas logo afinaram o tom, concordando com o reajuste imposto pelo governo e o defendendo nas bases.
Já para outros a derrota nessa greve não significa o fim, pois quando se entrar numa greve é para ganhar ou perder, que não é o caso da Federação, que apesar da proposta rebaixada do governo ter sido aceita pela categoria, foi melhor do que ter ficado sem nada.
Na próxima quinta-feira (8/10), seguindo orientação do CNG/FASUBRA, haverá o retorno imediato de todos os técnico-administrativos as suas atividades nas universidades.
O blog Ufalsindical, apesar do seu editorial crítico a tática utilizada pelos fasubrianos, parabeniza a categoria pela coragem que encararam mais de 4 meses. Vale lembrar que os sindicatos de bases tomem providências urgentes em caso de retaliação aos militantes sindicais, para que a chama do direito de lutar se mantenha acesa.
Confira AQUI o Termo do Acordo nº 05/2015
Confira AQUI o Termo de Reposição de Trabalho nº 03/2015
Fonte: Ufalsindical

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

UFAL - Volta às aulas movimenta campus de Maceió

A Universidade Federal de Alagoas voltou a sua rotina de muita movimentação, com a volta às aulas, nesta segunda, 5, após mais de 120 dias de atividades paralisadas por conta da greve dos docentes. O novo calendário  acadêmico já foi aprovado pelo Conselho Universitário (Consuni) e essa primeira semana de aula será reservada para revisão de conteúdo, sem aplicação de prova nem outra atividade valendo nota.
A estudante de Ciências Biológicas, Lidiane Rêgo, estava ansiosa para o retorno das aulas. “Nesses anos de curso, essa já é a segunda greve que interrompe minha graduação. Estava muito preocupada com a duração da paralisação porque os projetos, de certa forma, vão acumulando e sei que terei que correr para finalizar as atividades em que faço parte, encerrando minha graduação o mais rápido possível”, ressaltou.
Para o pró-reitor de Graduação, Amauri Barros, a expectativa é grande para o final do semestre 2015.1, tentar minimizar as perdas com esses mais quatro meses de greve. “Nós tivemos 127 dias de paralisação, do primeiro semestre de 2015 só fizemos 64 dias de aula, faltam ainda 36. Estamos dando uma semana a mais para revisão e, nesses primeiros cinco dias de aula, os docentes não poderão realizar provas ou atividades que resultem em nota. Solicitamos aos alunos e docentes que façam um esforço para que a gente corrija esse prejuízo o mais rápido possível e assim possamos normalizar nosso calendário”, finalizou.

Fonte: UFAL

domingo, 4 de outubro de 2015

SINASEFE - Categoria aprova assinatura do acordo com o governo e o fim da greve

Assembléia Geral do Sinasefe-IFSul, dia 29 de setembro, aprovou a assinatura dos acordos com o MEC e MPOG
O Comando Nacional de Greve (CNG) do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), na última semana, recebeu o resultado das assembleias realizadas em 36 seções sindicais, nelas foram deliberadas o que foi discutido na 137ª Plenária Nacional, realizada nos dias 26 e 27 de setembro, que além de outras demandas que foram deliberadas, indicou a aprovação da proposta de acordo apresentada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).
Nas assembleias realizadas por todo país, das 36 que deliberam, 26 aprovaram o acordo com o governo, como também, o fim da greve no dia da assinatura do documento, que deverá ser assinado conforme redação proposta pelo MPOG. Porém, o termo apresentado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC/MEC) foi rejeitada e não será assinada.
A Secretária de Relações de Trabalho (SRT) já informou a todas as categorias que o temo de acordo será assinado contemplando todas as discussões realizadas não só na SRT/MPOG, como também, na SETEC/MEC, ou seja, a assinatura do acordo está condicionada a aprovação de tudo que posto na mesa negocial das duas secretarias.
As bases do SINASEFE estão em greve desde o dia 13 julho, apesar de ter havido uma forte adesão ao movimento paredista, na prática as paralisações se limitava a alguns institutos federais. Houve esforço por parte da direção nacional da entidade, no sentido de trazer os técnico e professores para a greve, mas muitos continuaram exercendo suas atribuições, fragilizando a greve.
Ainda não se sabe como será o desfecho desse acordo, mas uma coisa é certa, a greve acabou.

Fonte: Ufalsindical 

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

FASUBRA - Com o fim da greve, técnico-administrativos retornam ao trabalho na próxima quinta-feira (8/10)

A Secretaria de Relação de Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) informou ao Comando Nacional de Greve (CNG) da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA), que sua assessoria jurídica analisou os pontos discutidos nas reuniões da quarta-feira (30/9) e quinta-feira (1/10), chegaram à conclusão que há consenso no que foi posto na mesa negocial em relação à reposição do trabalho, com isso o termo de acordo já pode ser encaminhado para ser referendada nas assembleias de base.
Por mais que os fasubrianos prorroguem essa greve, todos já sabem que ela só existe porque os setores que os técnicos exercem suas atribuições nas universidades estão fechados ou parcialmente. As últimas assembleias que ocorreram nessas últimas semanas, o número grevista foi mínimo, se não fosse os aposentados não ocorreria às sessões, tamanho o descrédito da categoria.
Na próxima semana está previsto o fim da greve, mais precisamente na quinta-feira (8/10), pois o CNG está orientando as bases a realizarem as assembleias até a quarta-feira (7/10), com retorno ao trabalho no dia seguinte, caso o acordo seja assinado na terça-feira (6/10), como está previsto.
Nessa greve o que a direção vai levar para o seu curriculum é o aprendizado de que não se pode subestimar o governo usando os trabalhadores como massa de manobra, pois desde o começo, todo o cenário que se apresentou diante da categoria mostrava que essa greve não prosperaria com seus pleitos, nem tão pouco a força da mobilização faria mudar o que foi proposto pelo Executivo.
Os fasubrianos erraram feio, agiram como principiante e levaram os técnico-administrativos das universidades a sofreram umas das piores derrotas do movimento paredista da FASUBRA. Em 2017 tem mais e se espera que as lambanças cometidas nesse ano não se repitam na próxima.
Confira AQUI a minuta do termo do acordo e seus anexos.

Fonte: Ufalsindical

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

FASUBRA - Reposição dos dias parados foi a grande preocupação da reunião no MPOG

O Comando Nacional de Greve (CNG) e a direção da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) tiveram uma reunião na Secretaria de Relação de Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) com Sérgio Mendonça, para tratar da redação final do termo de acordo da greve.
A reunião foi realizada na sede do MPOG, na quarta-feira (30/9) que aconteceria às 17 horas, mas só foi iniciada depois das 21 com mais de 3 horas atraso. O encontro se estendeu até perto da meia noite, mesmo assim não conseguiram concluir o texto do documento, levando a SRT a remarcar para a manhã de desta quinta-feira (1/10) nova reunião para fechar do termo do acordo que ainda será submetido a assessoria jurídica do MPOG para só depois ser enviada para a Federação.
Segundo a direção da FASUBRA, o governo aceitou colocar na minuta alguns pontos para explicitar melhor questões como aposentados e pensionistas, tabela de vencimento, padrão de vencimento e os valores dos benefícios.
A grande preocupação dos comandantes da greve foi com a reposição do trabalho, ou seja, dos dias parados, pois já prevendo um possível corte de ponto, os fasubrianos se empenharam em deixar esse ponto amarrado no documento já que há um processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ) referente a greve de 2014, que ainda não teve julgamento do mérito. Esse é o único ponto falta ser fechado, mas o secretário Sérgio Mendonça, pediu para que a proposta fasubriana seja analisada pelo jurídico do ministério e o mais tardar nesta sexta-feira (2/10) dará resposta sobre o tema.
O CNG orienta a categoria a manter as mobilizações nas universidade até que o termo de acordo seja assinado conforme decisão das assembleias.
Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF), que representa 80% dos servidores públicos federais, assinou o acordo na última terça-feira (29), oficializando o fim movimento paredista da categoria. Quanto a FASUBRA, ainda não se sabe quando a greve vai terminar.

Fonte: Ufalsindical

UFAM - Professores decidem encerrar a greve da Ufam na 2ª quinzena de outubro

A assembleia geral da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua) começou com os “nervosos a flor da pele”,  no auditório  Paulo Burheim, no setor sul do Campus Universitário, na tarde desta quinta-feira (1º). E por maioria de votos, a plenária aprovou o indicativo de encerramento movimento paredista para o período de 13 a 16 de outubro, junto com o movimento nacional.
A proposta vai ser encaminhada ao Comando Nacional de Greve do Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes-SN), ainda hoje. Na segunda-feira (5), representantes dos docentes terão mais um encontro com o Ministério da Educação (MEC) e a expectativa é que as  negociações avancem. Após essa reunião, o CNG deve “bater o martelo” para o encerramento unificado da greve.
Considerada uma das assembleias mais importantes do movimento, o ponto mais polêmico da reunião foi a indicação da data para a saída da greve. Um grupo defendia que os docentes deveriam encerrar o movimento unificadamente com o movimento nacional, enquanto outros defendiam uma outra data para encerramento local, independente do Comando Nacional de Greve. Houve bate-boca e um grupo de professores se retirou do auditório.
A assembleia vota neste momento sobre a reposição unificada das aulas para os cursos que não finalizaram o período referente a 2015/1.

Fonte: Acrítica

MPOG - Categorias assinam acordo com o governo federal

Sérgio Mendonça – SRT - MPOG
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) já assinou acordo com dezesseis categorias do funcionalismo federal, que garantiram 10,8% de aumento em dois anos - agosto de 2016 e janeiro de 2017 e também a correção de benefícios a partir de janeiro do próximo ano.
Entre as carreiras que oficializaram o acordo está a do PGPE (Plano Geral de Cargos do Poder Executivo), que também assegurou as mudanças de regra que garantem a média dos últimos cinco anos do valor da gratificação de desempenho para fins de aposentadoria. A incorporação será entre 2017 e 2019.
De acordo com a Condsef, além do PGPE, estão contemplados pelo termo firmado os administrativos da Advocacia Geral da União, administrativos fazendários (Pecfaz), Hospital das Forças Armadas, Imprensa Nacional, Embratur, administrativos da Polícia Rodoviária Federal, Funai, Arquivo Nacional, agentes de combate a endemias, SPU, anistiados, médicos do PGPE, cargos criados pela Lei 12.277/10, Denasus e carreiras de leis específicas que podem ser conferidas no termo. Hoje, os servidores do INSS retomam o atendimento ao público nas agências após 80 dias de greve. A ordem é promover um mutirão para agilizar os atendimentos.

Fonte: O Dia