O Comando Nacional de Greve (CNG) e a direção da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) tiveram uma reunião na Secretaria de Relação de Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) com Sérgio Mendonça, para tratar da redação final do termo de acordo da greve.
A reunião foi realizada na sede do MPOG, na quarta-feira (30/9) que aconteceria às 17 horas, mas só foi iniciada depois das 21 com mais de 3 horas atraso. O encontro se estendeu até perto da meia noite, mesmo assim não conseguiram concluir o texto do documento, levando a SRT a remarcar para a manhã de desta quinta-feira (1/10) nova reunião para fechar do termo do acordo que ainda será submetido a assessoria jurídica do MPOG para só depois ser enviada para a Federação.
Segundo a direção da FASUBRA, o governo aceitou colocar na minuta alguns pontos para explicitar melhor questões como aposentados e pensionistas, tabela de vencimento, padrão de vencimento e os valores dos benefícios.
A grande preocupação dos comandantes da greve foi com a reposição do trabalho, ou seja, dos dias parados, pois já prevendo um possível corte de ponto, os fasubrianos se empenharam em deixar esse ponto amarrado no documento já que há um processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ) referente a greve de 2014, que ainda não teve julgamento do mérito. Esse é o único ponto falta ser fechado, mas o secretário Sérgio Mendonça, pediu para que a proposta fasubriana seja analisada pelo jurídico do ministério e o mais tardar nesta sexta-feira (2/10) dará resposta sobre o tema.
O CNG orienta a categoria a manter as mobilizações nas universidade até que o termo de acordo seja assinado conforme decisão das assembleias.
A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF), que representa 80% dos servidores públicos federais, assinou o acordo na última terça-feira (29), oficializando o fim movimento paredista da categoria. Quanto a FASUBRA, ainda não se sabe quando a greve vai terminar.
Fonte: Ufalsindical
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