domingo, 18 de maio de 2014

Governo convoca a Fasubra para dar resposta aos pleitos da categoria

Nesta segunda (19/5) o Comando Nacional de Greve (CNG) da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores em Universidades Brasileiras (FASUBRA), se reunirá com Secretário de Relações de Trabalho do MPOG, Sérgio Mendonça, para ouvir dele a resposta do governo sobre a pauta da categoria.
A reunião foi convocada pelo Sérgio, que havia solicitado a representação dos grevista na última reunião realizada no dia 7/5, um prazo até quinta-feira (22/5), porém ele se antecipou a data anunciada.
O SRT/MP pediu que a federação apresentasse sete nomes dos que estarão presentes nessa reunião. Segundo a solicitação, o limite é para facilitar e agilizar o diálogo entre as partes.
No CNG a expectativa é zero em relação a reajuste salarial, há uma pequena possibilidade de se obter algum ganho, mas ela é mínima, ou seja, não se espera nenhuma alteração em relação ao que já foi proposto pelo governo anteriormente.
Os líderes da majoritária fasubriana que instigaram a categoria a acreditar que ela conseguiria aumento este ano por ser ano de Copa do Mundo e eleição e que o governo não iria correr o risco de ver sua popularidade em baixa por causa da greve, hoje o discurso é outro.
A Tática encontrada pelo CNG para fugir do fracasso total nessa greve decidiu focar nas greves locais, principalmente no ponto de pauta que reivindica a institucionalização das 30 horas nas universidades que ainda não aprovaram a redução da carga horária, com essa medida a pauta nacional foi descartada por causa da pouca possibilidade de ser atendida.
Segunda-feira saberemos qual será o resultado dessa greve que desde o início afirmamos, que não iria prosperar por causa da assinatura do acordo de greve em 2012.
Vamos aguardar o resultado de qual será o impacto que a marcha causou ao governo.
Fonte: Ufalsindical

Movimento estudantil da Ufal se rebela contra o DCE e convoca Assembleia Geral

A manifestação realizada na última quinta-feira (15/5) em frente aos portões da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), onde os membros do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e militantes da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (ANEL) fecharam os portões de acesso à universidade em protesto contra a Copa do Mundo e principalmente contra a presença da Polícia Militar no Campus A. C. Simões, causou revolta em toda comunidade universitária.
O evento intitulado 15M - Dia Internacional de Lutas contra a Copa, foi definido no início deste mês em um encontro organizado pela Associação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop), para denunciar violações de direitos humanos que ocorreram durante a preparação do Mundial.
As mobilizações ocorreram em 12 cidades brasileiras que levaram centenas de jovens as ruas, que além de protestarem contra o mundial da Fifa, eles também cobram a desmilitarização das polícias.
Ainda não se sabe porque o DCE, sem consultar sua base estudantil, decidiu aderir ao movimento e protestar contra uma medida apoiada por toda comunidade.
Os técnico-administrativos da Ufal, em greve desde o dia 20 de março, também não sabem explicar porque o Comando Geral de Greve (CGG) do Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (SINTUFAL) patrocinou um evento que não faz parte do calendário de lutas da Fasubra.
Na rede social mais acessada do mundo (Facebook) os estudantes, professores e técnicos da Ufal, resolveram se contrapor ao DCE e criaram uma campanha de apoio a presença da PM na universidade, intitulada: movimento abaixo-assinado “QUEREMOS SIM O PATRULHAMENTO DA PM NA UFAL”. A iniciativa já rendeu mais de novecentas assinaturas e se espera chegar a muito mais.
Os favoráveis ao policiamento da Ufal estão convidando toda a comunidade universitária para uma assembleia geral, chamada pelo diretório para a próxima terça-feira (20), às 16 horas na Tenda Cultural, para tratar do assunto.
Essa assembleia promete ser histórica, pois poderá ser o início do movimento independente do DCE e SINTUFAL, pois essas entidades provaram que seus interesses estão acima dos interesses da coletividade.
O Blog Ufalsindical apoia essa luta e se coloca a disposição do movimento independente.
Fonte: Ufalsindical

SINTUFAL - Tiro no pé deixou entidade sem rumo

A matéria publicada AQUI sobre o patrocínio do Sintufal ao ato convocado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) causou indignação a toda comunidade universitária que defende a presença da Polícia Militar (PM) dentro do Campus A. C. Simões.
No ato realizado na ultima quinta-feira (15/5), onde os membros do DCE e militantes da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (ANEL) fecharam os portões de acesso a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), eles deixaram claro que são contra a presença da força policial na universidade, mas essa posição é questionável.
Segundo informações de bastidores, o diretório assumiu essa postura, contrária a PM, sem consultar os estudantes de sua base, que na grande maioria apoiam a decisão do reitor Eurico Lobo, por ter solicitado da Secretaria de defesa Social, o patrulhamento permanente de policiais no campus.
O Comando Geral de Greve (CGG) do Sintufal se reuniu nesta sexta-feira (16/5) para avaliar a atividade realizada ontem. A maioria dos comandantes criticaram o ato, pois achavam que seria uma manifestação unificada, convocada pelo Fórum Estadual dos Servidores Públicos de Alagoas, ou seja, foram enganados pelos próprios colegas que integram o comando e que são ligados as siglas partidárias que dão sustentação ao movimento estudantil revolucionário.
O Diretor da Divisão Administrativa (SIBI/UFAL), Evilázio Freira, que está em plena campanha para o Conselho Universitário (CONSUNI/UFAL), saiu em defesa dos estudantes, alegando que a categoria precisa do apoio deles nessa greve.
A fala do reitoriano é contraditória, pois o movimento paredista da Ufal, sempre aconteceu independentemente de apoio dos estudantes ou de professores. O Freire só não explicou porque dos sete representantes dos estudantes no Consuni, apenas um esteve presente na última sessão do pleno para votar na proposta de moção de apoio a greve da categoria.
Em artigo publicado no site do Sintufal, o texto atribui aos TAE’s da Ufal o fechamento dos portões da instituição e tendo os estudantes como apoiadores do movimento grevista e como sempre, acusaram o reitor de orientar os diretores de unidades acadêmicas a pressionar os servidores a voltar ao trabalho.
Ainda no texto do artigo do site, a entidade afirma que a perseguição a servidores dentro da Ufal é patrocinada pela reitoria e referendada pela maioria dos membros do Conselho Universitário.
Uma coisa é certa, o Sintufal se perdeu nessa greve e está sem saber que rumo tomar.
Fonte: Ufalsindical

SINTUFAL - Entidade patrocina manifestão contrária a presença da PM na Ufal

Atendendo a convocação do Comitê Popular da Copa, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) que tem na sua coordenação, militantes da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (ANEL), organização ligada ao Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU), aderiu ao movimento contra o mundial da Fifa e também contra a presença da Polícia Militar (PM) no Campus A. C. Simões.
Nesta quinta feira (15/5), celebrando o Dia Internacional de Luta Contra a Copa, os poucos coordenadores do DCE, juntamente com alguns militantes da ANEL, interditaram os portões de aceso a instituição.
Os integrantes do Comando Geral Greve (CGG) do Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (SINTUFAL), também estiveram presentes no evento, inclusive foram eles que deram o apoio logístico, a entidade bancou o carro de som e o café da manhã que foi servido aos manifestantes.
A rejeição do DCE à presença da PM na universidade tem gerado polêmica. O diretório critica a reitoria por permitir o acesso de militares que não são do quadro do serviço público federal e propõe a criação de uma guarda universitária, sustentando a tese que a presença de oficiais concursados da guarda universitária iria humanizar as ações. Filipe Sales, membro do DCE afirmou: "Se forem do sexo feminino, acreditamos que o tratamento seria mais ostensivo para as suspeitas de crime de gênero, ao invés do machismo comum utilizado pelos militares”.
Nas redes sociais, principalmente no Facebook, os internautas estão se manifestando contra a posição adotada pelo diretório, chamando de ditadores e antidemocráticos os ditigentes, pois a comunidade estudantil não foi consultada, muitos dizem que o DCE não os representam, pois a posição defendida não corresponde o que pensa a maioria.
Uma das manifestações contrária à posição do diretório e de uma estudante, ela diz: “Não entendo a lógica de fazer manifestação contra a copa, parando as aulas na Ufal, e ainda mais em Maceió, que não será sede de nenhum jogo. E em relação a PM no campus, acho no mínimo idiotice contestar a entrada, até porque não conheço ninguém que seja contra. Faço arquitetura que é o ultimo bloco, estamos totalmente inseguros, e quando acontecerem coisas piores conosco, vocês (DCE) que vão pagar? acho que não né? Afirmou a estudante.            
Foi criado um abaixo-assinado na internet assinado por estudantes, professores e servidores, se contrapondo a posição do DCE e apoiando a decisão do Eurico Lobo, reitor da Ufal, por ter solicitado da Secretaria de defesa Social, o patrulhamento permanente de policiais no Campus A.C. Simões.
O que todos ainda não entenderam é porque o Sintufal patrocinou um evento com um tema que não é ponto de pauta da Fasubra e nem tão pouco dos técnico-administrativos da Ufal, ou seja, o sindicato deu um tiro no pé, pois o que o DCE defende, contraria os interesses da maioria esmagadora dos membros da comunidade universitária.
Clique AQUI e assinar o abaixo-assinado.
Fonte: Ufalsindical

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Estudantes protestam contra a Copa e a presença da PM e fecham acesso à Ufal

O dia 15 de maio está sendo marcado por diversos protestos em várias cidades do país contra os gastos do governo com a Copa do Mundo. Em Alagoas, o Diretório Acadêmico da Universidade Federal de Alagoas aderiu ao movimento e além da Copa eles protestam contra a presença de policiais militares no Campus e ainda apóiam a greve dos servidores da Universidade.
Segundo Niara Aureliano, membro do DCE e da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (ANEL), o movimento intitulado 15M também acontece simultaneamente no Campus da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) e no campus da Ufal de Palmeira dos Índios.
Em Maceió, cerca de 100 estudantes estão concentrados na entrada da unidade impedindo a entrada de veículos. A intenção do movimento é permanecer no local durante todo o dia. Ainda não há previsão de caminhadas ou protestos pela cidade.
“Além de protestar contra os gastos exorbitantes com a Copa no Brasil, estamos aqui protestando contra a presença de policiais militares no Campus e pela abertura do novo Restaurante Universitário (RU). Queremos que haja um concurso público para a guarda universitária, além da presença da guarda feminina para realizar a revista nas mulheres. A reitoria diz que há R$ 9 milhões para este projeto, então qual o motivo de chamar a Polícia Militar”, questionou.
Na semana passada um estudante foi assaltado dentro do Campus e após o fato, a reitoria solicitou a presença de militares para reforçara a segurança na Universidade. O fato revoltou os estudantes, que não concordam com a presença da polícia.
O protesto 15M está previsto para acontecer também em Recife, Curitiba, Manaus, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Cuiabá.
Fonte: Cada Minuto

UFAL - Manifestantes realizam ato contra Copa no Brasil e insegurança

Estudantes, professores e integrantes de movimentos sociais protestam, na manhã desta quinta-feira (15), na porta da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), contra a Copa do Mundo no Brasil, contra a permanência da Polícia Militar dentro do campus e contra a insegurança.
Para chamar atenção da população e das autoridades, eles começaram a impedir que os carros entrem na faculdade. Além disso, estão preparando um café da manhã para ser servido entre os manifestantes que levantam faixas e utilizam carro de som.
“Hoje estamos em um dia de luta, que também acontece em outros estados do país. Não somos a favor da Copa porque foi investido muito dinheiro nisso e, em contrapartida, não há saúde, segurança e educação”, disse a coordenadora geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Luciana Araújo.
Segundo Luciana, o protesto também acontece por causa do Restaurante Universitário (RU), que teve as obras finalizadas em julho do ano passado, mas que até hoje não foi inaugurado. Os manifestantes também não concordam com a permanência da PM no campus, mas reclamam do clima de insegurança.
“Aconteceram vários assaltos na universidade e o reitor Eurico Lôbo simplesmente colocou policiais aqui, o que somos contra. Já vimos vários outros casos de que militares não estão preparados para lidar com os estudantes e, para isso queremos ter uma guarda universitária, que vai ser especialista no assunto. Casos como o do pedreiro Amarildo de Souza, que foi vítima da PM, comprovam isso”, ressaltou Luciana ao informar que o protesto não tem hora certa de acabar e que pode durar o dia todo.
Fonte: G1 Alagoas

SINTUFAL - Assembleia tenta segurar debandada de grevistas

Depois da derrota humilhante sofrida na tarde de segunda-feira (12) no Conselho Universitário (CONSUNI/UFAL), onde a proposta de moção de apoio a greve dos técnico-administrativos foi retirada da pauta depois de uma votação que teve como resultado um placar de 28 em favor da retirada e apenas 11 votaram favoráveis a manutenção do documento.
Na Assembleia da última terça-feira (13) os membros do Comando Geral de Greve (CGG) não conseguiram esconder a frustração pela derrota no Conselho, isso sem falar no vexame que tiveram de passar logo pela manhã na reunião com o reitor Eurico Lobo, o gestor esnobou os comandantes por não terem protocolado no gabinete a pauta de reivindicação.
O auditório da reitoria recebeu os grevistas para avaliar o movimento grevista nacional e local, nas falas o que se viu foram palavras de ordem com o objetivo de elevar o moral dos presentes, pois a grande maioria dos poucos servidores, que aderiram parcialmente à greve, não aguenta mais ouvir a mesma ladainha.
Para garantir o quórum na sessão o CGG recorreu a velha tática de pegar os servidores pela boca. A comissão de infraestrutura da greve, seguindo deliberação do comando, organizou um café da manhã da greve para garantir participação dos servidores
O clima na assembleia era de velório, pois além do fracasso por não terem tido o apoio do Consuni, as informações vinda de Brasília não justifica a permanência da greve de fachada.
A marcha promovida pela Fasubra e pelo Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais foi a prova que as categorias envolvidas estão desmobilizadas e desarticuladas, dando sinais que não vão a lugar nenhum a não ser a Copa do mundo.
Para impedir a debandada dos servidores que nos últimos dias tem esvaziado o movimento paredista, pois os grevistas já estão retornando as suas atividades nos seus respectivos setores por acreditarem mais que seja possível a Fasubra conseguir qualquer coisa do governo.
Os comandantes da greve não aceitam os motivos apresentados por alguns técnicos de abandonar a luta, eles estão pondo a culpa na pressão reitoriana e estão orientando a todos que qualquer reunião convocada por diretores de unidades só devem ser feita de acordo com as formalidades legais, ou seja, as convocações devem ser feitas por escrito e que tenha sempre a presença da representação do sindical.
Essa exigência de cumprimento de formalidades por parte da gestão é contraditória, pois a Sintufal não é um exemplo a ser seguido, as suas convocações de assembleias, nenhuma delas seguiram o que determina a lei. O edital, documento que formaliza a convocação, nunca foi publicado.
O sindicato está adotando a seguinte filosofia: “Faça o que digo, mas não faça o que eu faço”.
Fonte: Ufalsindical

terça-feira, 13 de maio de 2014

Conselho da Ufal retira da pauta a proposta de apoio a greve

Na tarde de ontem, segunda-feira (12/5) aconteceu a tão esperada reunião ordinária do Conselho Universitário (CONSUNI/UFAL), em pauta estava a proposta de moção de apoio a greve dos técnico-administrativos da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
O tema tem sido motivo de várias polêmicas que envolvem questões políticas e pessoal. A primeira vez que a proposta chegou a Conselho foi através da representação do Sintufal, que ficou irritada porque a sessão terminou sem que o documento fosse apreciado e votado.
Em assembleia da categoria os dirigentes do sindicato acusaram o reitor de ditador e autoritário por não ter dado prioridade a proposta dos grevistas, mas depois de uma reunião com Eurico Lobo, ele se comprometeu em convocar uma sessão extraordinária só para discutir a moção. Foi feito todo o marketing, a entidade convocou os servidores e os estudantes para participarem daquela que seria a vitória pessoa do Emerson Oliveira em cima da gestão.
Enquanto isso, nos bastidores, o coordenador do jurídico do Sintufal, Maurício Ramon (Dacal) usou as redes sociais para atacar a gestão, ele chamou os diretores de unidades acadêmicas e pró-reitores de marionetes do Lobo, comprometendo toda e qualquer possibilidade de apoio destes dirigentes, haja vista que eles representam a maioria dos votos dentro do colegiado.
No dia da sessão extraordinária aconteceu o que já estava previsto, grande parte dos membros do Conselho não compareceram, nem mesmo os aliados do sindicato, deixando frustrados os poucos que acreditavam na aprovação do documento. Mais uma vez os comandantes da greve sentaram com o reitor e solicitaram que incluísse a moção na pauta da próxima reunião ordinária que aconteceu ontem.
Na sexta-feira (9/5) o comando Geral de Greve (CGG) se reuniu para traçar a estratégia para a sessão, tudo ficou aparentemente esquematizado, até a representação do Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFAL) confirmou presença para apoiar a proposta da greve, mas não apareceram, assim como os servidores.
A sessão de ontem (12/5) teve o seu primeiro sinal de derrota. Na reunião com o reitor, o CGG recebeu a informação que o Fórum dos Diretores de Unidades Acadêmicas, havia solicitado a retirada da proposta de moção de apoio a greve da pauta do Consuni.
Os comandantes não quiseram apresentar uma proposta para tentar negociar o impasse e optaram em derrubar a pretensão do fórum na votação no pleno, pois eles acreditavam piamente que conseguiriam, pois estava tudo amarrado com as representações dos três seguimentos.
Minutos antes de iniciar a reunião veio a decepção, os servidores que foram convocados massificamente.  Dos sete conselheiros representantes dos estudantes, só uma marcou presença, até mesmo os professores que apoiam a greve não estiveram presentes, o resultado não poderia ter sido diferente e por 28 a 11 foi retirada a proposta da moção.
Os conselheiros técnicos que votaram pela manutenção foram: Evilázio Freire, José Jerônimo, Jeamerson Santos e Wellington Pereira, o chefe de gabinete Elias Barbosa, que também é técnico, votou pela retirada da proposta.
Com essa derrota no pleno, a greve de fachada na Ufal tende a acabar, pois sem o seu principal escudeiro, Emerson Oliveira, que está fazendo Turismo Sindical na Capital Federal, junto ao Comando Nacional de Greve (CNG) fica cada vez mais difícil manter esse faz de conta, pois ele conseguia a façanha de tornar uma situação insignificante em um factoide.
Fonte: Ufalsindical

SINTUFAL - Comando de greve se reune com o reitor para passar vexame

O Comando Geral de Greve (CGG) do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (SINTUFAL) se reuniu na manhã desta segunda-feira (12) em audiência com o reitor da Ufal, Eurico Lobo, para discutirem a pauta de reivindicação da categoria.
O reitor solicitou dos comandantes da greve, a pauta, pois até aquele presente momento, o sindicato não havia protocolado nenhum documento reivindicatório da categoria, e que não podia discutir pontos de uma pauta que oficialmente não existe.
A representação do CGG ficou sem saber o que dizer e a se perguntar entre si, do porquê do documento ainda não ter sido formalizado junto ao gabinete do reitor. Um dos comandantes informou que a pauta era do conhecimento de todos, inclusive estava disponível no site da entidade. O gestor riu disfarçadamente e disse que qualquer documento precisa seguir as formalidades para ter legalidade.
Diante das palavras do reitor o CGG não teve argumento e teve de engolir a retórica do Lobo que foi enfático em afirmar que não reconhecia a movimento paredista na universidade como legítimo, pois os técnicos estão trabalhando normalmente, nem parece que ter greve, pois seus efeitos ainda são tímidos, um ou outro setor tem tido dificuldade, mas no geral está tudo funcionando.
Na oportunidade, o gestor apresentou um documento assinado por 22 diretores de unidades acadêmicas da instituição, pedindo a retirada da proposta da moção de apoio à greve, sob a alegação de que o tema precisava ser esclarecido algumas questões, principalmente sobre a recomendação da AGU. O Eurico informou que iria colocar a solicitação para ser apreciada pelo pleno.
Os presentes a reunião ficaram perplexo, pois não esperavam por essa derrota pré-anunciada, fizeram o cálculo e chegaram a conclusão que somados os 22 votos dos diretores e mais 6 dos pró-reitores o placar seria desfavorável para o movimento.
Imediatamente ao fim da reunião pela manhã, os comandantes se utilizaram das redes sociais e convocaram a categoria para está presentes na sessão do Conselho Universitário (CONSUNI/UFAL) a partir da 14 horas para pressionar os conselheiros a votarem pela manutenção da proposta da moção, mas o esforço, mais uma vez, foi em vão.
Fonte: Ufalsindical

Gestão da Ufal contesta nota do Sintufal


A NOTA emitida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Faderal de Alagoas (SINTUFAL), depois de aprovada pelos técnico-administrativos da Ufal em assembleia realizada no dia 29/4, está gerando polêmica em torno do tema.
No texto do documento dirigido aos estudantes, o Sintufal se compromete a pagar o valor referente a Bolsa Permanência, caso os bolsista abandonem os setores pelo quais eles exercem suas atribuições, sustentando a tese de que o pagamento desse benefício independe da folha de frequência, dentre outras questões levantadas.
O Diretório Central dos Estudantes (DCE), entidade representativa dos discentes, não se pronunciou sobre o assunto, essa omissão deu a entende para alguns bolsistas que o silêncio era um indicativo de que estava tudo certo, e que eles poderia aderir a proposta do Sintufal.
Na última quarta-feira (7/5) o site da Ufal publicou uma NOTA da Pró-Reitoria Estudantil (PROEST), Pró-Reitoria de Gestão Institucional (PROGINST) e do Departamento de Contabilidade e Finanças (DCF), contestando as afirmações feitas pelo sindicato sobre o tema.
Os pró-reitores Pedro Nelson Bonfim e Valmir Pedrosa e o diretor do DCF Alan Souza da Silva, esclarece aos bolsistas “que a frequência é um requisito legal para o pagamento de qualquer bolsa, inclusive a Bolsa de Permanência, e que a ausência da frequência acarreta suspensão da mesma.  ...os responsáveis pelo encaminhamento da frequência à Proest, para o devido pagamento, são os diretores de unidades, coordenadores de cursos, professores e servidores que ocupam cargos de gestão, sendo os mesmos supervisores naturais dos bolsistas”.
Os argumentos apresentados pelo Sintufal foram derrubados pelos gestores. Agora ficam as dúvidas, o sindicato vai voltar atrás na sua lambança? Se algum bolsista que aderiu a proposta da entidade, for desligado do programa, quem será responsabilizado? O Comando Geral de Greve (CGG) garantirá o retorno de algum bolsista, caso ele seja desligado?
Fonte: Ufalsindical

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Marcha dos SPFs em Brasília foi um vexame

Depois da Marcha da Fasubra na terça-feira (6/5), na quarta-feira (7/5) foi a vez do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Federais invadir as ruas de Brasília com a Marcha dos SPFs em protesto contra a intransigência do governo em não atender as reivindicações da categoria.
Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, o evento tinha cerca de 2 mil pessoas, que também contou a participação dos caravaneiros da Fasubra e Sinasefe, as duas entidades haviam marchado no dia anterior.
Os SPFs desde 2013 se prepararam para iniciar neste ano a campanha salarial 2014, muitas entidades estavam engajadas nesse projeto de luta, depois de várias tentativas de mobilizar os sindicatos de bases, em janeiro deste ano as entidades nacionais, baseadas no fracasso dos fóruns estaduais, descartaram uma greve geral, essa posição pegou a Fasubra de surpresa, pois em 2013 a federação estava mobilizada para deflagrar uma greve pelos mesmos motivos atuais, mas seus dirigentes da majoritária convenceram a categoria a esperar pela greve que estava sendo construída pelos SPFs.
A marcha dos federais foi a maior decepção já vista durante o governo petista, pois em ano de Copa do Mundo, eleição e uma forte mobilização de grupos contrário ao evento da Fifa, ninguém esperava o fracasso do movimento paredista.
Os federais encerraram a Marcha e se juntaram a Fasubra e o Sinasefe em frente ao Ministério do Planejamento, Orçamente e Gestão (MPOG) para protestar.
Para Marinalva Oliveira, integrante da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas e Presidente do ANDES-SN, indignada pela falta de abertura de negociação com o governo, afirmou que a Marcha foi vitoriosa e convocou as categorias a intensificar a mobilização para forçar o governo a negociar com os federais. A Marinalva só esqueceu de dizer que, apesar dos SPFs estarem pressionando para que haja a abertura de negociação, o Andes está em plena negociação com governo, inclusive já fechou acordo em alguns pontos de sua pauta.
O Secretario Executivo da CSP-Conlutas, Paulo Barela, que também é integrante do fórum, afirmou que "As greves estão acontecendo e, na segunda quinzena de maio, entram em greve os servidores do Judiciário Federal... "Há uma tendência que até junho mais greves venham a ocorrer". Essa informação só confirma que os movimentos paredistas de diversas categorias tem um único objetivo, atender a convocação do Zé Maria (PSTU) que no último programa do partido exibido em rede nacional de rádio e TV, convocou a todos a retomar as passeatas durante a Copa do Mundo.
Seguindo a mesma linha de raciocínio do Barela e atendendo a convocação do correligionário do PSTU, o Marizar Mansiglia, dirigente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF), diante da militância, lembrou da importância da manutenção das lutas durante a realização da Copa do Mundo, e afirmou que na “Copa vai ter luta”. O discurso prova a manipulação das várias categorias pelos dirigentes que estão a frentes das principais entidades sindicais do serviço público federal. O governo já percebeu a manobra, e joga duro contra a estratégia revolucionária.
Na reunião com as representações dos servidores da educação federal, o governo sentindo a fragilidade do movimento paredista e a falta de recursos das entidade sindicais, pediu para os grevistas esperarem até 22 de maio para dar uma resposta aos seu pleitos.
Vamos aguardar para ver o que a ultra-esquerda sindical vai fazer daqui pra lá.
Fonte: Ufalsindical

FASUBRA - Governo mantém a proposta feita a categoria no mês de março

Na manhã desta quarta-feira (7/5) os técnico-administrativos em educação da Fasubra e do Sinasefe se concentraram em frente ao prédio do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para pressionar o governo a receber os manifestantes, e como estratégia, eles fecharam a entrada de acesso as repartições, impedindo a passagem dos funcionários enquanto não fossem recebidos.
O Secretário de Relações de Trabalho do MPOG, Sérgio Mendonça, decidiu receber uma comissão dos grevistas para conversar, pois essa era a exigência dos manifestantes para permitir a liberação de acesso ao prédio. Alguns militantes comemoraram o feito como se tivesse sido uma vitória da categoria. O Secretário de Ensino Superior do MEC, Paulo Speller, também esteve presente juntamente com outros assessores.
A representação fasubriana, todo tempo alegou que nessa greve o governo não negociou com a categoria e que a paralisação só foi deflagrada para pressionar a abertura da mesa de negociação. A afirmação não condiz com a realidade dos fatos, pois no meses de fevereiro e março, antes da greve, a DN da federação se reuniram com estes mesmos secretários para discutir os pontos das reivindicações aprovada na plenária da categoria, inclusive na primeira reunião o Coordenador Geral Fasubra, Gibran Jordão, disse: “Gostaríamos de dialogar... sobre a possibilidade concreta e real algum ganho, de alguma negociação com ganho pra categoria em relação a esses grupo de trabalho, seja nesses que tenham algum impacto financeiro, seja nos grupos de trabalho que na nossa opinião não tenha impacto financeiro... se a gente conseguisse avançar nisso, a gente evitaria, inclusive o conflito que está estabelecido...”. Com essas palavras, o Jordão sinalizou uma possível negociação, antes mesmo da deflagração da greve, mas depois esqueceu tudo e agiu como se nada tivesse dito.
Na reunião de hoje a estratégia da amnésia revolucionária voltou a tona, no site da federação foi publicado um artigo que tenta passar a informação que o governo nunca havia demonstrado disposição para negociar com a categoria, quando na verdade ele não só se reuniu com os representantes da Fasubra, como apresentou sua proposta dentro dos pontos da pauta discutida que resultou no Oficio nº 56/2014-GB/SESu/MEC que segundo o Ofício nº 050/14-SEC a proposta foi rejeitada pela categoria.
O resultado da reunião foi inexpressivo em relação a pretensão dos grevistas, a única resposta que CNG obteve dos representantes, é que a proposta anterior feita anteriormente está mantida, mas pela insistência dos comandantes e para se livrar deles, os secretários fizeram uma promessa de que consultarão os ministros, e pediram até o dia 22 de maio para responder a categoria sobre a possibilidade se reabertura ou não a mesa de negociação.
A tática do governo é vencer a greve pelo cansaço, pois ele sabe que o movimento paredista está quase sem pernas para continuar essa peleja, ou seja, daqui a 15 dias a paralisação terá se enfraquecido e o não como resposta obrigará os seus líderes a estudar a proposta já apresentada ou continuarão sem nada para a categoria.
Como disse o Coordenador de Administração e Finanças, Rolando Malvásio: “Se lutarmos muito, muito, muito pode ser que consigamos algumas coisas, pequenas coisas...”. Pequenas ou grandes o governo já apresentou sua proposta, cabe a categoria aceitar ou esperar até 2015 ou talvez 2016, vai depender da disposição dos TAE’s.
Fonte: Ufalsindical

Servidores públicos federais protestam por melhores salários em Brasília

Servidores públicos federais fizeram nesta quarta-feira (7) uma manifestação em frente ao Ministério do Planejamento, em Brasília, para reivindicar melhores salários e mais estrutura em seus locais de trabalho.
Os servidores vêm de todas as partes do país e atuam em várias áreas do funcionalismo. Durante o ato, eles cercaram a entrada do ministério, impedindo a entrada dos funcionários que chegavam para trabalhar. Cerca de 2.000 pessoas participaram do protesto, segundo a Polícia Militar. No início da tarde, a entrada dos funcionários já havia sido normalizada.
Os manifestantes querem pressionar o governo federal para que as reivindicações sejam atendidas. Pela manhã, representantes dos trabalhadores foram recebidos no Ministério do Planejamento e apresentaram a pauta de reivindicações, dentre as quais o aumento de benefícios como auxílio creche. Eles também se posicionaram contra a privatização de hospitais universitários.
Segundo o integrante do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Federais, Paulo Barela, paralisações e greves devem continuar ocorrendo. "As greves estão acontecendo e, na segunda quinzena de maio, entram em greve os servidores do Judiciário Federal. E os trabalhadores da cultura entram no dia 12 também deste mês". Segundo Barela, "Há uma tendência que até junho mais greves venham a ocorrer".
Representantes de categorias que já estão de greve, a exemplo dos técnico-administrativos das universidades federais e dos institutos federais, estão acampados em Brasília, desde a noite de terça-feira.
Fonte: Agência Brasil

SINTUFAL - Mais uma assembleia de enrolação

Reunidos em mais uma Assembleia de Greve, os Técnico-administrativos em educação da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) estiveram presentes no auditório da reitoria para avaliar o movimento paredista a nível local e nacional.
Um dos temas abordados na sessão foi a visita dos dirigentes Emerson Oliveira, Jeamerson Santos e Jorge Raimundo, ao deputado Paulão (PT/AL) da bancada federal, o objetivo da visita foi para pedir apoio do parlamentar para que o mesmo se articula com o governo para abra negociação com a categoria em greve desde 17 de março. A foto do encontro foi disponibilizada na página do Sintufal no Facebook.
Outro tema abordado foi a nota sobre a convocação dos estudantes para aderirem a paralisação, o Oliveira saiu em defesa da estratégia e afirmou que a iniciativa do Comando Geral de Greve (CGG) vinha sendo muito elogiada nas redes sociais, inclusive com muitos acessos de estudantes procurando se informar melhor sobre de como seria o procedimento adotado pelo bolsista.
Na verdade a fala do coordenador geral foi para tentar encobrir a lambança do CGG em querer comprar os estudantes com propósito que os mesmo sejam solidários a greve da categoria e paralisem suas atividades, A estratégia foi muito criticada, pois caso o estudante for desligado do programa bolsa permanência, quem vai garantir a eles o retorno, caso alguns deles sejam desligados?
Os servidores esperavam ouvir dos comandantes alguma novidade sobre a abertura negociação, mas o que ouviram foi a mesma história de sempre, que o governo está intransigente e não tem cedido as pressões da categoria e o que se espera é que nos próximos dias seja aberta a mesa de negociação.
Sem nenhum tema para ser debatido, os presentes a assembleia decidiram enviar o Emerson Oliveira para compor o Comando Nacional de Greve (CNG), ou seja, em fim de greve, o dirigente vai fazer o que ele sempre fez às custas do dinheiro da categoria, turismo sindical.
Na greve de 2012 o Oliveira voltou do CNG sem autorização do comando local de greve, da mesma forma retornou a Brasília sob a alegação de que a categoria precisa conhecer melhor as proposta do acordo de greve apresentado pelo governo e negociado com a Fasubra. No mês outubro do mesmo ano, ele viajou da capital federal para uma plenária da federação sem ter sido referendado pela assembleia da categoria. 
Espera-se que depois da marcha desta quarta-feira (7/5) convocada pelo Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais, e se o governo não ceda as pressões, a greve passe a tomar um outro rumo.
Vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos.
Fonte: Ufalsindical

FASUBRA - Marcha dos trabalhadores das universidades públicas federais

Brasília - Na manhã desta terça-feira (6/5) servidores das universidades federais de todo país chegaram a Brasília em caravanas para participar da Marcha dos Técnico-Administrativos em Educação, convocada pelas entidades: Andes/SN, Fasubra e Sinasefe, numa última tentativa de sensibilizar o governo a abrir negociação, contou com a participação, segundo os organizadores, cerca de 1.500 manifestantes. 
A Fasubra está em greve desde 17 de março. Alguns líderes fasubriano pretendem levar o movimento paredista até a Copa do Mundo, caso o governo dialogue com a categoria, pois a intenção é se juntar aos movimentos sociais para protestar contra o mundial da Fifa.
São muitas as queixas da categoria que reclama da falta de aprimoramento da carreira, valorização salarial e de condições trabalho.
Há também uma preocupados com o déficit de pessoal, principalmente nos hospitais universitários que para suprir a carência o governo criou uma empresa com objetivo de gerir essas unidades de saúde, que segundo os grevistas, representa a privatização dos hu's e por conta disso eles exigem a revogação da Lei nº 12.550/2011 que criou a Empresa brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).
Já o Sinasefe deflagrou a greve no dia 21 de abril, mas tem encontrado dificuldade para mobilizar a categoria, pois há um desinteresse geral na base em várias regiões do país. Mais de 100 IF's aderiram a greve, muitos ainda estão de fora.
Os dirigentes do Sinasefe reclamam que o acordo de greve assinado em 2012 não atendeu os anseios dos trabalhadores, pois muitos dos pontos acordados entre a entidade e o governo, deixaram de ser cumpridos. Os servidores estão inseridos no mesmo Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE).
Paralelo a luta dos servidores técnicos, vem os docentes, que na sua maioria são representados pela Associação Nacional dos Docentes de Ensino Superior (Andes/SN), que ao contrário da Fasubra e Sinasefe, está negociando com o governo e já fecharam o primeiro acordo sobre os três pontos conceituais da reestruturação da carreira docente. Também foi acordado que será fixado como conceito no texto da lei os percentuais definidos para a valorização de cada uma das titulações. Também, a relação percentual constante entre regimes de trabalho, com valorização da Dedicação Exclusiva.
Espera-se que com o evento realizado de hoje (6/7) e com o de amanhã (7/5) convocado pelo Fórum dos Servidores Públicos Federais, o governo abra negociação com as categorias.
Fonte: Ufalsindical

GREVE DA FASUBRA - Ministra diz que não teme greve e que o acordo assinado com 99,7 das categorias vai até 2015



Na última terça-feira (29/4) a Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, durante audiência na Comissão Mista de Planos de Orçamento Público e Fiscalização (CMO) realizada no Congresso Nacional para discutir o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2015) falou sobre o salário do funcionalismo público federal, a fala não agradou os representantes das categorias que estão em greve, principalmente a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativo em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) em greve desde 17 março.
A ministra foi categórica em afirmar que, apesar das constantes demonstrações de insatisfação do funcionalismo, não teme greves de servidores públicos durante a Copa do Mundo. "É um direito das pessoas se manifestarem. Porém, temos um acordo assinado até 2015 com 99,7% das categorias", alertou.
A declaração da Belchior coloca em cheque o movimento paredista da federação, que está apostando todas as cartas na caravana de amanhã, terça-feira (6/5) e na marcha organizada pelo Fórum dos Servidores Públicos Federais na quarta-feira (7/5), os dois eventos tem o objetivo de pressionar o governo a abrir negociações.
No mês fevereiro a federação se reuniu na Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) para tratar da pauta da categoria, naquela ocasião os representantes do governo deixaram claro que o governo não negociaria reajuste salarial porque tinha um acordo de greve em vigência assinado em 2012 e que iria até 2015, mesmo assim o governo aceitou negociar alguns pontos das reivindicações apresentadas.
A Fasubra se reuniu outras vezes com o governo para tratar com da pauta da categoria, e o resultado das negociações foram convertidas no Oficio nº 56/2014-GB/SESu/MEC que foi enviado a federação em resposta aos pleitos. Os grupos ligados a majotária (CSP-Conlutas, Vamos à Luta, Unidos, PS-Livre...) repudiaram a proposta e convocaram os trabalhadores a rejeitarem e exigissem o cumprimento integral da pauta aprovados na plenária.
Sem tempo para ouvir as bases, pois a proposta foi enviada no dia 14/3, três dias antes da deflagração da greve, o documento passou batido, pois o desejo das lideranças da majoritária da Fasubra era a greve, independente de proposta do governo ou não.
Estranhamente, dez dias após a deflagração, a federação responde a proposta do governo através do Ofício nº 050/14-SEC. Segundo informações de bastidores, o citado ofício não foi discutido nas assembleias de sindicatos de bases, como também, não passou pelo Comando Nacional de Greve (CNG) para ser debatido e ser deliberado, ou seja, a documento enviado ao governo foi um golpe no comando.
Essa semana será decisiva para o movimento paredista da Fasubra, pois a entidade acredita que a caravana e a marcha do SPF’s sensibilizará o governo a reabrir negociação com a categoria, só não sabem o que vão fazer caso as portas continuarem fechadas.
Fonte: Ufalsindical

Estudantes bolsitas da Ufal são convocados pelo Sintufal a aderirem a greve


O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (SINTUFAL) emitiu uma nota referente ao pagamento a bolsa permanência paga aos estudantes da Ufal.
Segundo o documento, os técnico-administrativos em greve se comprometem a pagar o valor referente ao benefício, caso os estudantes atendam a convocação da categoria a abandonarem suas atividades em solidariedade ao movimento paredista, o pagamento será assumido enquanto durar a greve.
O que o sindicato pede aos estudantes é que os mesmos se sacrifiquem por uma greve que não é deles. A estratégia é apelativa, pois a entidade não está conseguindo convencer os servidores da universidade a aderirem a greve.
A medida é vergonhosa e indecente, pois se utiliza de recursos da categoria numa tentativa de comprar os estudantes para fortalecer a greve na Ufal, que até o presente momento não conseguiu despontar. A tática é também uma resposta ao não atendimento dos pleitos encaminhado pelo Comando Geral de Greve (CGG) a administração central da universidade.
Essa proposta feita aos estudantes mostra o grau de desespero dos comandantes do movimento grevista, que não estão conseguindo alcançar os objetivo de paralisar as atividades desenvolvidas na universidade
O Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFAL) ainda não se pronunciou sobre essa interferência do sindicato nos assuntos de sua competência.
Se o sindicato considera que o exercício dos estudantes é substituição de trabalhadores no período de greve, a entidade deveria representar judicialmente a universidade, ao invés de ficar usando de estratégias que fogem a ética sindical.
A convocação do Sintufal para que todos os estudantes da Ufal não compareçam aos setores que atuam é, sem dúvida, uma irresponsabilidade, pois se estes discente forem desligados do programa, quem vai garantir o retorno dos mesmos?
Está na hora do comando Geral de Greve (CGG) ter uma postura independente de alguns dirigentes do sindicato, que estão se utilizando da greve para agir de forma vingativa por não terem tido seus pleitos pessoais atendidos e por isso usam o movimento paredista para destilar ódio e rancor sobre a gestão.
Fonte: Ufalsindical