Reunidos em mais
uma Assembleia de Greve, os Técnico-administrativos em educação da Universidade
Federal de Alagoas (UFAL) estiveram presentes no auditório da reitoria para
avaliar o movimento paredista a nível local e nacional.
Um dos temas
abordados na sessão foi a visita dos dirigentes Emerson Oliveira, Jeamerson
Santos e Jorge Raimundo, ao deputado Paulão (PT/AL) da bancada federal, o
objetivo da visita foi para pedir apoio do parlamentar para que o mesmo se
articula com o governo para abra negociação com a categoria em greve desde 17
de março. A foto do encontro foi disponibilizada na página do Sintufal no
Facebook.
Outro tema abordado
foi a nota sobre a convocação dos estudantes para aderirem a paralisação, o
Oliveira saiu em defesa da estratégia e afirmou que a iniciativa do Comando
Geral de Greve (CGG) vinha sendo muito elogiada nas redes sociais, inclusive
com muitos acessos de estudantes procurando se informar melhor sobre de como
seria o procedimento adotado pelo bolsista.
Na verdade a fala
do coordenador geral foi para tentar encobrir a lambança do CGG em querer
comprar os estudantes com propósito que os mesmo sejam solidários a greve da
categoria e paralisem suas atividades, A estratégia foi muito criticada, pois
caso o estudante for desligado do programa bolsa permanência, quem vai garantir
a eles o retorno, caso alguns deles sejam desligados?
Os servidores
esperavam ouvir dos comandantes alguma novidade sobre a abertura negociação,
mas o que ouviram foi a mesma história de sempre, que o governo está
intransigente e não tem cedido as pressões da categoria e o que se espera é que
nos próximos dias seja aberta a mesa de negociação.
Sem nenhum tema
para ser debatido, os presentes a assembleia decidiram enviar o Emerson
Oliveira para compor o Comando Nacional de Greve (CNG), ou seja, em fim de
greve, o dirigente vai fazer o que ele sempre fez às custas do dinheiro da
categoria, turismo sindical.
Na greve de 2012 o
Oliveira voltou do CNG sem autorização do comando local de greve, da mesma
forma retornou a Brasília sob a alegação de que a categoria precisa conhecer
melhor as proposta do acordo de greve apresentado pelo governo e negociado com
a Fasubra. No mês outubro do mesmo ano, ele viajou da capital federal para uma
plenária da federação sem ter sido referendado pela assembleia da categoria.
Espera-se que
depois da marcha desta quarta-feira (7/5) convocada pelo Fórum Nacional dos
Servidores Públicos Federais, e se o governo não ceda as pressões, a greve
passe a tomar um outro rumo.
Vamos aguardar o
desenrolar dos acontecimentos.
Fonte: Ufalsindical
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