quinta-feira, 8 de maio de 2014

SINTUFAL - Mais uma assembleia de enrolação

Reunidos em mais uma Assembleia de Greve, os Técnico-administrativos em educação da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) estiveram presentes no auditório da reitoria para avaliar o movimento paredista a nível local e nacional.
Um dos temas abordados na sessão foi a visita dos dirigentes Emerson Oliveira, Jeamerson Santos e Jorge Raimundo, ao deputado Paulão (PT/AL) da bancada federal, o objetivo da visita foi para pedir apoio do parlamentar para que o mesmo se articula com o governo para abra negociação com a categoria em greve desde 17 de março. A foto do encontro foi disponibilizada na página do Sintufal no Facebook.
Outro tema abordado foi a nota sobre a convocação dos estudantes para aderirem a paralisação, o Oliveira saiu em defesa da estratégia e afirmou que a iniciativa do Comando Geral de Greve (CGG) vinha sendo muito elogiada nas redes sociais, inclusive com muitos acessos de estudantes procurando se informar melhor sobre de como seria o procedimento adotado pelo bolsista.
Na verdade a fala do coordenador geral foi para tentar encobrir a lambança do CGG em querer comprar os estudantes com propósito que os mesmo sejam solidários a greve da categoria e paralisem suas atividades, A estratégia foi muito criticada, pois caso o estudante for desligado do programa bolsa permanência, quem vai garantir a eles o retorno, caso alguns deles sejam desligados?
Os servidores esperavam ouvir dos comandantes alguma novidade sobre a abertura negociação, mas o que ouviram foi a mesma história de sempre, que o governo está intransigente e não tem cedido as pressões da categoria e o que se espera é que nos próximos dias seja aberta a mesa de negociação.
Sem nenhum tema para ser debatido, os presentes a assembleia decidiram enviar o Emerson Oliveira para compor o Comando Nacional de Greve (CNG), ou seja, em fim de greve, o dirigente vai fazer o que ele sempre fez às custas do dinheiro da categoria, turismo sindical.
Na greve de 2012 o Oliveira voltou do CNG sem autorização do comando local de greve, da mesma forma retornou a Brasília sob a alegação de que a categoria precisa conhecer melhor as proposta do acordo de greve apresentado pelo governo e negociado com a Fasubra. No mês outubro do mesmo ano, ele viajou da capital federal para uma plenária da federação sem ter sido referendado pela assembleia da categoria. 
Espera-se que depois da marcha desta quarta-feira (7/5) convocada pelo Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais, e se o governo não ceda as pressões, a greve passe a tomar um outro rumo.
Vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos.
Fonte: Ufalsindical

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