Estudantes, professores e integrantes de movimentos sociais protestam, na manhã desta
quinta-feira (15), na porta da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), contra a
Copa do Mundo no Brasil, contra a permanência da Polícia Militar dentro do
campus e contra a insegurança.
Para chamar atenção
da população e das autoridades, eles começaram a impedir que os carros entrem
na faculdade. Além disso, estão preparando um café da manhã para ser servido
entre os manifestantes que levantam faixas e utilizam carro de som.
“Hoje estamos em um
dia de luta, que também acontece em outros estados do país. Não somos a favor
da Copa porque foi investido muito dinheiro nisso e, em contrapartida, não há
saúde, segurança e educação”, disse a coordenadora geral do Diretório Central
dos Estudantes (DCE), Luciana Araújo.
Segundo Luciana, o
protesto também acontece por causa do Restaurante Universitário (RU), que teve
as obras finalizadas em julho do ano passado, mas que até hoje não foi
inaugurado. Os manifestantes também não concordam com a permanência da PM no
campus, mas reclamam do clima de insegurança.
“Aconteceram vários
assaltos na universidade e o reitor Eurico Lôbo simplesmente colocou policiais
aqui, o que somos contra. Já vimos vários outros casos de que militares não
estão preparados para lidar com os estudantes e, para isso queremos ter uma
guarda universitária, que vai ser especialista no assunto. Casos como o do
pedreiro Amarildo de Souza, que foi vítima da PM, comprovam isso”, ressaltou
Luciana ao informar que o protesto não tem hora certa de acabar e que pode
durar o dia todo.
Fonte:
G1 Alagoas
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