quinta-feira, 8 de maio de 2014

FASUBRA - Governo mantém a proposta feita a categoria no mês de março

Na manhã desta quarta-feira (7/5) os técnico-administrativos em educação da Fasubra e do Sinasefe se concentraram em frente ao prédio do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para pressionar o governo a receber os manifestantes, e como estratégia, eles fecharam a entrada de acesso as repartições, impedindo a passagem dos funcionários enquanto não fossem recebidos.
O Secretário de Relações de Trabalho do MPOG, Sérgio Mendonça, decidiu receber uma comissão dos grevistas para conversar, pois essa era a exigência dos manifestantes para permitir a liberação de acesso ao prédio. Alguns militantes comemoraram o feito como se tivesse sido uma vitória da categoria. O Secretário de Ensino Superior do MEC, Paulo Speller, também esteve presente juntamente com outros assessores.
A representação fasubriana, todo tempo alegou que nessa greve o governo não negociou com a categoria e que a paralisação só foi deflagrada para pressionar a abertura da mesa de negociação. A afirmação não condiz com a realidade dos fatos, pois no meses de fevereiro e março, antes da greve, a DN da federação se reuniram com estes mesmos secretários para discutir os pontos das reivindicações aprovada na plenária da categoria, inclusive na primeira reunião o Coordenador Geral Fasubra, Gibran Jordão, disse: “Gostaríamos de dialogar... sobre a possibilidade concreta e real algum ganho, de alguma negociação com ganho pra categoria em relação a esses grupo de trabalho, seja nesses que tenham algum impacto financeiro, seja nos grupos de trabalho que na nossa opinião não tenha impacto financeiro... se a gente conseguisse avançar nisso, a gente evitaria, inclusive o conflito que está estabelecido...”. Com essas palavras, o Jordão sinalizou uma possível negociação, antes mesmo da deflagração da greve, mas depois esqueceu tudo e agiu como se nada tivesse dito.
Na reunião de hoje a estratégia da amnésia revolucionária voltou a tona, no site da federação foi publicado um artigo que tenta passar a informação que o governo nunca havia demonstrado disposição para negociar com a categoria, quando na verdade ele não só se reuniu com os representantes da Fasubra, como apresentou sua proposta dentro dos pontos da pauta discutida que resultou no Oficio nº 56/2014-GB/SESu/MEC que segundo o Ofício nº 050/14-SEC a proposta foi rejeitada pela categoria.
O resultado da reunião foi inexpressivo em relação a pretensão dos grevistas, a única resposta que CNG obteve dos representantes, é que a proposta anterior feita anteriormente está mantida, mas pela insistência dos comandantes e para se livrar deles, os secretários fizeram uma promessa de que consultarão os ministros, e pediram até o dia 22 de maio para responder a categoria sobre a possibilidade se reabertura ou não a mesa de negociação.
A tática do governo é vencer a greve pelo cansaço, pois ele sabe que o movimento paredista está quase sem pernas para continuar essa peleja, ou seja, daqui a 15 dias a paralisação terá se enfraquecido e o não como resposta obrigará os seus líderes a estudar a proposta já apresentada ou continuarão sem nada para a categoria.
Como disse o Coordenador de Administração e Finanças, Rolando Malvásio: “Se lutarmos muito, muito, muito pode ser que consigamos algumas coisas, pequenas coisas...”. Pequenas ou grandes o governo já apresentou sua proposta, cabe a categoria aceitar ou esperar até 2015 ou talvez 2016, vai depender da disposição dos TAE’s.
Fonte: Ufalsindical

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