A matéria publicada
AQUI sobre o patrocínio do Sintufal ao ato convocado pelo Diretório Central dos
Estudantes (DCE) causou indignação a toda comunidade universitária que defende
a presença da Polícia Militar (PM) dentro do Campus A. C. Simões.
No ato realizado na
ultima quinta-feira (15/5), onde os membros do DCE e militantes da Assembleia
Nacional dos Estudantes Livres (ANEL) fecharam os portões de acesso a
Universidade Federal de Alagoas (UFAL), eles deixaram claro que são contra a presença
da força policial na universidade, mas essa posição é questionável.
Segundo informações
de bastidores, o diretório assumiu essa postura, contrária a PM, sem consultar
os estudantes de sua base, que na grande maioria apoiam a decisão do reitor Eurico
Lobo, por ter solicitado da Secretaria de
defesa Social, o patrulhamento permanente de policiais no campus.
O Comando Geral de
Greve (CGG) do Sintufal se reuniu nesta sexta-feira (16/5) para avaliar a atividade
realizada ontem. A maioria dos comandantes criticaram o ato, pois achavam que
seria uma manifestação unificada, convocada pelo Fórum Estadual dos Servidores
Públicos de Alagoas, ou seja, foram enganados pelos próprios colegas que
integram o comando e que são ligados as siglas partidárias que dão sustentação
ao movimento estudantil revolucionário.
O Diretor da
Divisão Administrativa (SIBI/UFAL), Evilázio Freira, que está em plena campanha
para o Conselho Universitário (CONSUNI/UFAL), saiu em defesa dos estudantes,
alegando que a categoria precisa do apoio deles nessa greve.
A fala do reitoriano
é contraditória, pois o movimento paredista da Ufal, sempre aconteceu
independentemente de apoio dos estudantes ou de professores. O Freire só não
explicou porque dos sete representantes dos estudantes no Consuni, apenas um esteve
presente na última sessão do pleno para votar na proposta de moção de apoio a
greve da categoria.
Em artigo publicado
no site do Sintufal, o texto atribui aos TAE’s da Ufal o fechamento dos portões da
instituição e tendo os estudantes como apoiadores do movimento grevista e como
sempre, acusaram o reitor de orientar os diretores de unidades
acadêmicas a pressionar os servidores a voltar ao trabalho.
Ainda no texto do
artigo do site, a entidade afirma que a perseguição a servidores dentro da Ufal
é patrocinada pela reitoria e referendada pela maioria dos membros do Conselho
Universitário.
Uma coisa é certa,
o Sintufal se perdeu nessa greve e está sem saber que rumo tomar.
Fonte: Ufalsindical
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