Atendendo a
convocação do Comitê Popular da Copa, o Diretório Central dos Estudantes (DCE)
da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) que tem na sua coordenação,
militantes da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (ANEL), organização
ligada ao Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU), aderiu ao
movimento contra o mundial da Fifa e também contra a presença da Polícia
Militar (PM) no Campus A. C. Simões.
Nesta quinta feira
(15/5), celebrando o Dia Internacional de Luta Contra a Copa, os poucos
coordenadores do DCE, juntamente com alguns militantes da ANEL, interditaram os
portões de aceso a instituição.
Os integrantes do
Comando Geral Greve (CGG) do Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (SINTUFAL),
também estiveram presentes no evento, inclusive foram eles que deram o apoio logístico, a entidade
bancou o carro de som e o café da manhã que foi servido aos manifestantes.
A rejeição do DCE à presença da PM
na universidade tem gerado polêmica. O diretório critica a reitoria por
permitir o acesso de militares que não são do quadro do serviço público federal
e propõe a criação de uma guarda universitária, sustentando a tese que a presença de
oficiais concursados da guarda universitária iria humanizar as ações. Filipe
Sales, membro do DCE afirmou: "Se
forem do sexo feminino, acreditamos que o tratamento seria mais ostensivo para
as suspeitas de crime de gênero, ao invés do machismo comum utilizado pelos
militares”.
Nas redes sociais, principalmente
no Facebook, os internautas estão se manifestando contra a posição adotada pelo
diretório, chamando de ditadores e antidemocráticos os ditigentes, pois a comunidade
estudantil não foi consultada, muitos dizem que o DCE não os representam, pois a
posição defendida não corresponde o que pensa a maioria.
Uma
das manifestações contrária à posição do diretório e de uma estudante, ela diz:
“Não entendo a lógica de fazer
manifestação contra a copa, parando as aulas na Ufal, e ainda mais em Maceió, que
não será sede de nenhum jogo. E em relação a PM no campus, acho no mínimo
idiotice contestar a entrada, até porque não conheço ninguém que seja contra.
Faço arquitetura que é o ultimo bloco, estamos totalmente inseguros, e quando
acontecerem coisas piores conosco, vocês (DCE) que vão pagar? acho que não né? Afirmou
a estudante.
Foi criado um abaixo-assinado na internet assinado por estudantes, professores e servidores, se
contrapondo a posição do DCE e apoiando a decisão do Eurico Lobo, reitor da
Ufal, por ter solicitado
da Secretaria de defesa Social, o patrulhamento permanente de policiais no
Campus A.C. Simões.
O que todos ainda não entenderam é porque o Sintufal
patrocinou um evento com um tema que não é ponto de pauta da Fasubra e
nem tão pouco dos técnico-administrativos da Ufal, ou seja, o sindicato deu um
tiro no pé, pois o que o DCE defende, contraria os interesses da maioria
esmagadora dos membros da comunidade universitária.
Clique AQUI
e assinar o abaixo-assinado.
Fonte: Ufalsindical
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