O Comando Geral de
Greve (CGG) do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas
(SINTUFAL) se reuniu na manhã desta segunda-feira (12) em audiência com o
reitor da Ufal, Eurico Lobo, para discutirem a pauta de reivindicação da
categoria.
O reitor solicitou
dos comandantes da greve, a pauta, pois até aquele presente momento, o sindicato
não havia protocolado nenhum documento reivindicatório da categoria, e que não
podia discutir pontos de uma pauta que oficialmente não existe.
A representação do
CGG ficou sem saber o que dizer e a se perguntar entre si, do porquê do
documento ainda não ter sido formalizado junto ao gabinete do reitor. Um dos
comandantes informou que a pauta era do conhecimento de todos,
inclusive estava disponível no site da entidade. O gestor riu disfarçadamente e
disse que qualquer documento precisa seguir as formalidades para ter legalidade.
Diante das palavras
do reitor o CGG não teve argumento e teve de engolir a retórica do Lobo que foi
enfático em afirmar que não reconhecia a movimento paredista na universidade como
legítimo, pois os técnicos estão trabalhando normalmente, nem parece que ter
greve, pois seus efeitos ainda são tímidos, um ou outro setor tem tido dificuldade, mas no geral está tudo funcionando.
Na oportunidade, o
gestor apresentou um documento assinado por 22 diretores de unidades acadêmicas
da instituição, pedindo a retirada da proposta da moção de apoio à greve, sob a
alegação de que o tema precisava ser esclarecido algumas questões,
principalmente sobre a recomendação da AGU. O Eurico informou que iria colocar a solicitação
para ser apreciada pelo pleno.
Os presentes a reunião
ficaram perplexo, pois não esperavam por essa derrota pré-anunciada, fizeram o
cálculo e chegaram a conclusão que somados os 22 votos dos diretores e mais 6
dos pró-reitores o placar seria desfavorável para o movimento.
Imediatamente ao
fim da reunião pela manhã, os comandantes se utilizaram das redes sociais e
convocaram a categoria para está presentes na sessão do Conselho Universitário
(CONSUNI/UFAL) a partir da 14 horas para pressionar os conselheiros a votarem pela manutenção da
proposta da moção, mas o esforço, mais uma vez, foi em vão.
Fonte: Ufalsindical
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