Depois da derrota
humilhante sofrida na tarde de segunda-feira (12) no Conselho Universitário
(CONSUNI/UFAL), onde a proposta de moção de apoio a greve dos
técnico-administrativos foi retirada da pauta depois de uma votação que teve
como resultado um placar de 28 em favor da retirada e apenas 11 votaram
favoráveis a manutenção do documento.
Na Assembleia da
última terça-feira (13) os membros do Comando Geral de Greve (CGG) não
conseguiram esconder a frustração pela derrota no Conselho, isso sem falar no
vexame que tiveram de passar logo pela manhã na reunião com o reitor Eurico
Lobo, o gestor esnobou os comandantes por não terem protocolado no gabinete a
pauta de reivindicação.
O auditório da
reitoria recebeu os grevistas para avaliar o movimento grevista nacional e
local, nas falas o que se viu foram palavras de ordem com o objetivo de elevar
o moral dos presentes, pois a grande maioria dos poucos servidores, que
aderiram parcialmente à greve, não aguenta mais ouvir a mesma ladainha.
Para
garantir o quórum na sessão o CGG recorreu a velha tática de pegar os
servidores pela boca. A comissão de infraestrutura da greve, seguindo
deliberação do comando, organizou um café da manhã da greve para
garantir participação dos servidores
O clima na
assembleia era de velório, pois além do fracasso por não terem tido o apoio do
Consuni, as informações vinda de Brasília não justifica a permanência da greve
de fachada.
A marcha promovida
pela Fasubra e pelo Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais foi a prova
que as categorias envolvidas estão desmobilizadas e desarticuladas, dando
sinais que não vão a lugar nenhum a não ser a Copa do mundo.
Para impedir a
debandada dos servidores que nos últimos dias tem esvaziado o movimento
paredista, pois os grevistas já estão retornando as suas atividades nos seus
respectivos setores por acreditarem mais que seja possível a Fasubra conseguir
qualquer coisa do governo.
Os comandantes da
greve não aceitam os motivos apresentados por alguns técnicos de abandonar a
luta, eles estão pondo a culpa na pressão reitoriana e estão orientando a todos
que qualquer reunião convocada por diretores de unidades só devem ser feita de
acordo com as formalidades legais, ou seja, as convocações devem ser feitas por
escrito e que tenha sempre a presença da representação do sindical.
Essa exigência de
cumprimento de formalidades por parte da gestão é contraditória, pois a Sintufal
não é um exemplo a ser seguido, as suas convocações de assembleias, nenhuma
delas seguiram o que determina a lei. O edital, documento que formaliza a convocação,
nunca foi publicado.
O sindicato está
adotando a seguinte filosofia: “Faça o que digo, mas não faça o que eu faço”.
Fonte: Ufalsindical
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