quinta-feira, 15 de maio de 2014

SINTUFAL - Assembleia tenta segurar debandada de grevistas

Depois da derrota humilhante sofrida na tarde de segunda-feira (12) no Conselho Universitário (CONSUNI/UFAL), onde a proposta de moção de apoio a greve dos técnico-administrativos foi retirada da pauta depois de uma votação que teve como resultado um placar de 28 em favor da retirada e apenas 11 votaram favoráveis a manutenção do documento.
Na Assembleia da última terça-feira (13) os membros do Comando Geral de Greve (CGG) não conseguiram esconder a frustração pela derrota no Conselho, isso sem falar no vexame que tiveram de passar logo pela manhã na reunião com o reitor Eurico Lobo, o gestor esnobou os comandantes por não terem protocolado no gabinete a pauta de reivindicação.
O auditório da reitoria recebeu os grevistas para avaliar o movimento grevista nacional e local, nas falas o que se viu foram palavras de ordem com o objetivo de elevar o moral dos presentes, pois a grande maioria dos poucos servidores, que aderiram parcialmente à greve, não aguenta mais ouvir a mesma ladainha.
Para garantir o quórum na sessão o CGG recorreu a velha tática de pegar os servidores pela boca. A comissão de infraestrutura da greve, seguindo deliberação do comando, organizou um café da manhã da greve para garantir participação dos servidores
O clima na assembleia era de velório, pois além do fracasso por não terem tido o apoio do Consuni, as informações vinda de Brasília não justifica a permanência da greve de fachada.
A marcha promovida pela Fasubra e pelo Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais foi a prova que as categorias envolvidas estão desmobilizadas e desarticuladas, dando sinais que não vão a lugar nenhum a não ser a Copa do mundo.
Para impedir a debandada dos servidores que nos últimos dias tem esvaziado o movimento paredista, pois os grevistas já estão retornando as suas atividades nos seus respectivos setores por acreditarem mais que seja possível a Fasubra conseguir qualquer coisa do governo.
Os comandantes da greve não aceitam os motivos apresentados por alguns técnicos de abandonar a luta, eles estão pondo a culpa na pressão reitoriana e estão orientando a todos que qualquer reunião convocada por diretores de unidades só devem ser feita de acordo com as formalidades legais, ou seja, as convocações devem ser feitas por escrito e que tenha sempre a presença da representação do sindical.
Essa exigência de cumprimento de formalidades por parte da gestão é contraditória, pois a Sintufal não é um exemplo a ser seguido, as suas convocações de assembleias, nenhuma delas seguiram o que determina a lei. O edital, documento que formaliza a convocação, nunca foi publicado.
O sindicato está adotando a seguinte filosofia: “Faça o que digo, mas não faça o que eu faço”.
Fonte: Ufalsindical

Nenhum comentário:

Postar um comentário