quinta-feira, 8 de maio de 2014

Estudantes bolsitas da Ufal são convocados pelo Sintufal a aderirem a greve


O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (SINTUFAL) emitiu uma nota referente ao pagamento a bolsa permanência paga aos estudantes da Ufal.
Segundo o documento, os técnico-administrativos em greve se comprometem a pagar o valor referente ao benefício, caso os estudantes atendam a convocação da categoria a abandonarem suas atividades em solidariedade ao movimento paredista, o pagamento será assumido enquanto durar a greve.
O que o sindicato pede aos estudantes é que os mesmos se sacrifiquem por uma greve que não é deles. A estratégia é apelativa, pois a entidade não está conseguindo convencer os servidores da universidade a aderirem a greve.
A medida é vergonhosa e indecente, pois se utiliza de recursos da categoria numa tentativa de comprar os estudantes para fortalecer a greve na Ufal, que até o presente momento não conseguiu despontar. A tática é também uma resposta ao não atendimento dos pleitos encaminhado pelo Comando Geral de Greve (CGG) a administração central da universidade.
Essa proposta feita aos estudantes mostra o grau de desespero dos comandantes do movimento grevista, que não estão conseguindo alcançar os objetivo de paralisar as atividades desenvolvidas na universidade
O Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFAL) ainda não se pronunciou sobre essa interferência do sindicato nos assuntos de sua competência.
Se o sindicato considera que o exercício dos estudantes é substituição de trabalhadores no período de greve, a entidade deveria representar judicialmente a universidade, ao invés de ficar usando de estratégias que fogem a ética sindical.
A convocação do Sintufal para que todos os estudantes da Ufal não compareçam aos setores que atuam é, sem dúvida, uma irresponsabilidade, pois se estes discente forem desligados do programa, quem vai garantir o retorno dos mesmos?
Está na hora do comando Geral de Greve (CGG) ter uma postura independente de alguns dirigentes do sindicato, que estão se utilizando da greve para agir de forma vingativa por não terem tido seus pleitos pessoais atendidos e por isso usam o movimento paredista para destilar ódio e rancor sobre a gestão.
Fonte: Ufalsindical

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