O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (SINTUFAL)
emitiu uma nota referente ao pagamento a bolsa permanência paga aos estudantes da Ufal.
Segundo o
documento, os técnico-administrativos em greve se comprometem a pagar o valor
referente ao benefício, caso os estudantes atendam a convocação da categoria a
abandonarem suas atividades em solidariedade ao movimento paredista, o pagamento
será assumido enquanto durar a greve.
O que o sindicato
pede aos estudantes é que os mesmos se sacrifiquem por uma greve que não é
deles. A estratégia é apelativa, pois a entidade não está conseguindo convencer
os servidores da universidade a aderirem a greve.
A medida é vergonhosa
e indecente, pois se utiliza de recursos da categoria numa tentativa de comprar os
estudantes para fortalecer a greve na Ufal, que até o presente momento não conseguiu
despontar. A tática é também uma resposta ao não atendimento dos pleitos
encaminhado pelo Comando Geral de Greve (CGG) a administração central da universidade.
Essa
proposta feita aos
estudantes mostra o grau de desespero dos comandantes do movimento
grevista, que não estão conseguindo alcançar os objetivo de paralisar as
atividades
desenvolvidas na universidade
O Diretório Central
dos Estudantes (DCE/UFAL) ainda não se pronunciou sobre essa
interferência do sindicato nos assuntos de sua competência.
Se o sindicato
considera que o exercício dos estudantes é substituição de trabalhadores no
período de greve, a entidade deveria representar judicialmente a universidade,
ao invés de ficar usando de estratégias que fogem a ética sindical.
A convocação do
Sintufal para que todos os estudantes da Ufal não compareçam aos setores que
atuam é, sem dúvida, uma irresponsabilidade, pois se estes discente forem
desligados do programa, quem vai garantir o retorno dos mesmos?
Está na hora do
comando Geral de Greve (CGG) ter uma postura independente de alguns dirigentes
do sindicato, que estão se utilizando da greve para agir de forma vingativa por
não terem tido seus pleitos pessoais atendidos e por isso usam o movimento paredista
para destilar ódio e rancor sobre a gestão.
Fonte: Ufalsindical
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