Brasília - Na manhã desta
terça-feira (6/5) servidores das universidades federais de todo país chegaram a
Brasília em caravanas para participar da Marcha dos Técnico-Administrativos em Educação, convocada pelas entidades: Andes/SN,
Fasubra e Sinasefe, numa última tentativa de sensibilizar o governo a abrir
negociação, contou com a participação, segundo os organizadores, cerca de 1.500 manifestantes.
A Fasubra está em greve desde 17 de março.
Alguns líderes fasubriano pretendem levar o movimento paredista até a Copa do
Mundo, caso o governo dialogue com a categoria, pois a intenção é se juntar aos movimentos sociais para protestar contra
o mundial da Fifa.
São muitas as queixas da categoria que reclama da falta de
aprimoramento da carreira, valorização salarial e de condições trabalho.
Há também uma preocupados com o déficit de pessoal,
principalmente nos hospitais universitários que para suprir a carência o governo
criou uma empresa com objetivo de gerir essas unidades de saúde, que segundo os
grevistas, representa a privatização dos hu's e por conta disso eles
exigem a revogação da Lei nº 12.550/2011 que
criou a Empresa brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).
Já o Sinasefe deflagrou a greve no dia 21 de abril, mas tem
encontrado dificuldade para mobilizar a categoria, pois há um desinteresse geral
na base em várias regiões do país. Mais de 100 IF's aderiram a greve,
muitos ainda estão de fora.
Os dirigentes do Sinasefe reclamam que o acordo de greve assinado em 2012 não atendeu os anseios dos trabalhadores, pois muitos
dos pontos acordados entre a entidade e o governo, deixaram de ser cumpridos.
Os servidores estão inseridos no mesmo Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE).
Paralelo a luta dos servidores técnicos, vem os
docentes, que na sua maioria são representados pela Associação Nacional dos
Docentes de Ensino Superior (Andes/SN), que ao contrário da Fasubra e Sinasefe, está
negociando com o governo e já fecharam o primeiro acordo sobre os três pontos
conceituais da reestruturação da carreira docente. Também foi acordado que será
fixado como conceito no texto da lei os percentuais definidos para a
valorização de cada uma das titulações. Também, a relação percentual constante
entre regimes de trabalho, com valorização da Dedicação Exclusiva.
Espera-se que com o evento realizado de hoje (6/7) e com o
de amanhã (7/5) convocado pelo Fórum dos Servidores Públicos Federais, o
governo abra negociação com as categorias.
Fonte: Ufalsindical
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