O tema tem sido
motivo de várias polêmicas que envolvem questões políticas e pessoal. A primeira
vez que a proposta chegou a Conselho foi através da representação do Sintufal, que
ficou irritada porque a sessão terminou sem que o documento fosse apreciado e
votado.
Em assembleia da categoria os
dirigentes do sindicato acusaram o reitor de ditador e autoritário por não ter
dado prioridade a proposta dos grevistas, mas depois de uma reunião com Eurico
Lobo, ele se comprometeu em convocar uma sessão extraordinária só para discutir
a moção. Foi feito todo o marketing, a entidade convocou os servidores e os
estudantes para participarem daquela que seria a vitória pessoa do Emerson
Oliveira em cima da gestão.
Enquanto isso, nos
bastidores, o coordenador do jurídico do Sintufal, Maurício Ramon (Dacal) usou
as redes sociais para atacar a gestão, ele chamou os diretores de unidades
acadêmicas e pró-reitores de marionetes do Lobo, comprometendo toda e qualquer
possibilidade de apoio destes dirigentes, haja vista que eles representam a
maioria dos votos dentro do colegiado.
No dia da sessão
extraordinária aconteceu o que já estava previsto, grande parte dos membros do
Conselho não compareceram, nem mesmo os aliados do sindicato, deixando
frustrados os poucos que acreditavam na aprovação do documento. Mais uma vez os
comandantes da greve sentaram com o reitor e solicitaram que incluísse a moção
na pauta da próxima reunião ordinária que aconteceu ontem.
Na sexta-feira
(9/5) o comando Geral de Greve (CGG) se reuniu para traçar a estratégia para a
sessão, tudo ficou aparentemente esquematizado, até a representação do Diretório
Central dos Estudantes (DCE/UFAL) confirmou presença para apoiar a proposta da
greve, mas não apareceram, assim como os servidores.
A sessão de ontem (12/5) teve o seu primeiro sinal de derrota. Na reunião com o reitor, o CGG recebeu
a informação que o Fórum dos Diretores de Unidades Acadêmicas, havia solicitado
a retirada da proposta de moção de apoio a greve da pauta do Consuni.
Os comandantes não
quiseram apresentar uma proposta para tentar negociar o impasse e optaram em
derrubar a pretensão do fórum na votação no pleno, pois eles acreditavam
piamente que conseguiriam, pois estava tudo amarrado com as representações dos
três seguimentos.
Minutos antes de
iniciar a reunião veio a decepção, os servidores que foram convocados massificamente. Dos sete conselheiros representantes
dos estudantes, só uma marcou presença, até mesmo os professores que apoiam a
greve não estiveram presentes, o resultado não poderia ter sido diferente e por 28 a 11
foi retirada a proposta da moção.
Os conselheiros
técnicos que votaram pela manutenção foram: Evilázio Freire, José Jerônimo,
Jeamerson Santos e Wellington Pereira, o chefe de gabinete Elias Barbosa, que
também é técnico, votou pela retirada da proposta.
Com essa derrota no
pleno, a greve de fachada na Ufal tende a acabar, pois sem o seu principal
escudeiro, Emerson Oliveira, que está fazendo Turismo Sindical na Capital
Federal, junto ao Comando Nacional de Greve (CNG) fica cada vez mais difícil
manter esse faz de conta, pois ele conseguia a façanha de tornar uma situação insignificante em um factoide.
Fonte: Ufalsindical
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