Na
última terça-feira (13) docentes das universidades federais de todo país
encerraram a greve que durou 139 dias e o retorno às aulas ocorreu ontem. Segundo
o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES),
a greve afetou "cerca de 50 instituições federais de ensino", entre
universidades e institutos.
Entre
outras reivindicações, a categoria exigia valorização salarial e melhores
condições de trabalho. Durante a paralisação, sindicatos e Ministério da
Educação (MEC) trocaram críticas sobre falta de diálogo e
intransigência.
Em um
comunicado divulgado no último domingo (11), o ANDES afirmou que reduziu sua
reivindicação de reajuste salarial de 27,3% para 19,7%, além de uma
reestruturação do plano de carreira docente. O governo ofereceu reajuste de
5,5% para agosto de 2016 e 5% em janeiro de 2017.
Segundo
o sindicato, apesar da decisão de encerrar a greve, os docentes não aceitaram a
proposta e vão substituir os comandos locais de greve por comandos de
mobilização, para seguir reivindicando um aumento salarial mais alto.
Diferentemente
dos professores, os técnico-administrativos, apesar da enorme rejeição a
proposta, aprovaram a assinatura do termo de acordo com o governo, eles não
quiseram correr o risco de ficar sem reajuste em 2016, a decisão foi tomadas
pela categoria nas assembleias de base, levando a Federação
dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de
Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) a fechar acordo com o Executivo. Da mesma
forma fizeram os técnicos dos institutos federais de educação, ciência e
tecnologia, categoria comandada pelo pelo Sindicato
Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica
(SINASEFE).
Com
informações do G1 Educação
Fonte: Ufalsindical
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