O Conselho Universitário da Universidade
Federal de Alagoas (CONSUNI/UFAL) se reunirá na tarde desta segunda-feira (8)
em sessão ordinária para analisar questões referentes a alguns processos.
Porém, outros temas serão inclusos na ordem do dia, tais como: Greve nas
unidades da IFES e a consulta para escolha do novo reitor.
A universidade está em greve e
diferentemente do ano passado (2014), que teve pouco mais de 10% dos técnicos
paralisados, esse ano os professores também aderiram ao movimento, unificando a
luta das categorias.
Na sessão de hoje do CONSUNI/UFAL, segundo
informações de bastidores, há consenso entre os membros conselheiros de votarem
uma moção de apoio ao moviemento grevista, tendo em vista o corte do Governo
Federal ao orçamento, limitando ainda mais as verbas destinadas as
universidades, comprometendo a manutenção e conservação do patrimônio destas
IFES e atrasando os vários projetos de pesquisas que vem sendo desenvolvidos.
O Sindicato dos Trabalhadores da UFAL
(SINTUFAL) convocou os grevistas para participar da reunião do CONSUNI/UFAL
para pressionar o pleno a aprovar a moção de apoio a greve, pressão que não
será necessário, pois o tema não tem como não fazer parte da pauta e ser
aprovado.
A grande polêmica da sessão de hoje,
possivelmente será em torno de um dos artigos da Norma Eleitoral, que
estabelece que só os servidores com vínculo do Regime Jurídico Único (RJU)
poderão votar, deixando de fora alguns servidores, principalmente os
contratados pela Empresa Brasileira de Serviços hospitalares (EBSERH), que são
lotados no Hospital Universitários Prof. Alberto Antunes (HUPAA).
O interesse nos votos dos ebserhvianos tem
um objetivo. Primeiro, eles atuam no segundo maior colégio eleitoral da UFAL;
Segundo, eles representam hoje, mais 60% do número de concursados dentro no
nosocômio e por último, a popularidade do Paulo Teixeira e equipe está em baixa
entre os servidores RJU, a ideia é garantir que os servidores celetistas da
estatal, também votem, para tentar reverter à posição desfavorável da candidata
da gestão.
Na Comissão Central Eleitoral (CCE-2015) o
tema teve várias discussões e por três vezes que foi votado, o resultado ficou
empatado em 3 x 3, graças a representação do SINTUFAL que apoiou a proposta
reitoriana, mas depois da última assembleia, onde a categoria desautorizou a
representação na CCE-2015 a votar favorável a proposta, o placar poderá ser
alterado.
Há quem diga que a gestão pretende
apresentar ao CONSUNI/UFAL, uma proposta que altera a Norma Eleitoral,
aprovando uma resolução que passará a valer já nessa eleição.
A tática, se concretizada, será vista como
um golpe, pois configura conflito de interesse, pois a maioria dos membros do
Conselho são gestores nas várias unidades acadêmicas da UFAL.
Para o ex-dirigente do SINTUFAL, moyses
Ferreira, “essa possibilidade é descartada, pois seria vergonhoso para a gestão
aprovar tal resolução, seria um golpe fatal, mas tudo é possível, vamos
aguardar”, afirmou o Ferreira.
De uma coisa a comunidade já sabe, o
Conselho aprovará o apoio a moção de apoio a greve.
Fonte:
Ufalsindical
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