Declarou a presidente Dilma Rousseff estar o governo pronto para tomar medidas capazes de atenuar o impacto da crise econômica. Como nas Nações Unidas ela havia criticado as teorias defasadas que o mundo velho vem aplicando para enfrentar as dificuldades, devemos partir da premissa de não termos aumento de impostos, redução de salários e aposentadorias, demissões em massa e cortes dos investimentos sociais. Apesar de serem encontrados no governo alguns defensores de uma ou de todas essas maldades, basta a palavra da presidente para a certeza de estarem afastadas.
Fica, no entanto, uma dúvida: a que medidas Dilma estaria se referindo, se as coisas ficarem ainda mais complicadas? Aumento de impostos só para os mais ricos? Congelamento dos salários? Nivelamento por baixo das aposentadorias? Frentes de trabalho para compensar demissões? Interrupção, mesmo sem recuos, das políticas públicas voltadas para a educação, a saúde e a segurança? (Carlos Chagas)
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