terça-feira, 31 de julho de 2012

Em assembleia, professores da UnB decidem manter greve‎


Os professores da UnB (Universidade de Brasília) decidiram em assembleia nesta segunda-feira (31) manter a greve na instituição. A decisão foi tomada mesmo com o movimento rachado: enquanto o comando local da paralisação defendia a continuidade, a direção do sindicato que representa a categoria pedia a volta ao trabalho.
Nesta terça-feira (31), acaba o prazo para que os sindicatos filiados ao Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) digam se aceitam ou não a proposta do governo.
Outras instituições
Além da UnB, professores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro); UnB (Universidade de Brasília); UFPE (Universidade Federal de Pernambuco); UFPB (Universidade Federal da Paraíba); UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco); UFPel (Universidade Federal de Pelotas); Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo); UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro); UFABC (Universidade Federal do ABC); Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), UFU (Universidade Federal de Uberlândia), UFG (Universidade Federal de Goiás), a UFBA (Universidade Federal da Bahia) e a UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia) decidiram manter a paralisação.
Até agora, apenas os professores da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) aceitaram a proposta, porém sem saírem automaticamente da greve. Eles aguardam um posicionamento conjunto do Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior) para definir se a paralisação continua ou não. A federação representa professores de apenas sete federais.
Movimento dividido
As principais federações se dividiram em relação ao texto do governo: enquanto o Andes-SN, maior sindicato da categoria,defendeu a rejeição, o Proifes, que representa sete universidades, decidiu por sugerir aos filiados que aceitassem a proposta.
Ela inclui reajustes que variam de 25% a 40% e a antecipação da vigência do plano de reestruturação de carreiras. A alteração fez o impacto do aumento no Orçamento subir de R$ 3,9 bilhões para R$ 4,2 bilhões até 2015.
Em nota, o MEC disse que “atendeu às reivindicações principais das representações sindicais dos professores das universidades e institutos federais”. Além disso, continua, afirma que “disponibilizou cerca de R$ 4,2 bilhões para a reestruturação da carreira docente, com o objetivo de valorizar a titulação e a dedicação exclusiva. Pela nova proposta do governo federal, nenhum professor terá um reajuste inferior a 25%. E o topo da carreira atinge até 40%.”
Fonte: Uol

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