terça-feira, 31 de julho de 2012

UFMT - Professores rejeitam proposta e greve continua


Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) acabam de rejeitar em votação unânime a proposta do governo federal. Com isso, a greve continua por tempo indeterminado. No total, já são 75 dias sem aulas.
No entendimento do comando de greve da UFMT, a proposta apresentada pelo governo não difere daquela que já havia sido rejeitada na primeira votação. Caso a proposta fosse aceita, 95,8% dos professores não seriam contemplados com os benefícios, argumenta o sindicato.
O comando de greve local ressaltou, durante assembleia, que o plano apresentado pelo governo não iria recuperar as perdas salariais em detrimento da inflação. Até 2015, a inflação será de 32%, conforme projeção dos grevistas. 
Na nova proposta, o governo ofereceu reajustes que variam entre 25% e 40% para todos os docentes, mas sem levar em consideração a inflação. No plano, apenas um nível da carreira receberia um aumento real de 7%, sem a inflação do período, segundo os grevistas da UFMT.
“Se descontar a inflação, só nove professores da UFMT teriam aumento”, observou o integrante do comando de greve local Maurélio Menezes. Os docentes que receberiam aumento real seriam os que possuem títulos de doutores, conforme tabela apresentada durante assembleia realizada nesta segunda-feira na UFMT.
Até o momento, 34 universidades federais rejeitaram a segunda proposta do governo federal. Na quarta-feira (1º), vai haver uma reunião e os grevistas vão apresentar a rejeição ao Ministério da Educação (MEC) e Ministério do Planejamento, Orçamento e 
Gestão (MPOG). 

Fonte: Olhar Direto

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