O clima entre os dirigentes fasubrianos não anda nada bom depois das últimas reuniões com os representantes do governo e piorou ainda mais quando cada coletivo fez sua análise sobre a resposta do governo a pauta apresentada pela federação.
Como de costumes os revolucionários puxaram o coro de rejeição total a proposta do governo e decidiram levar a categoria a mais uma greve como forma de pressionar o governo a atender os pleitos na sua íntegra.
Na tese publicada no ID Mar-2, os camaradas atacaram o governo e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), acusando os coletivos do campo cutista de querer dividir e derrotar a greve para blindar a reeleição da presidente.
O documento que teve como tema: “É PRECISO LUTAR... É POSSIVEL VENCER!” Não foi assinado por nenhuma das forças pertencentes ao campo majoritário fato este que causou especulação nos bastidores. Segundo o coordenador de admistração e finanças da Fasubra, Rolando Malvásio, “foi um vacilo do plantonista do bloco, mas, isto não é importante...”. Disse o fasubriano.
Da mesma forma que os revolucionários acusaram a CUT de querer dividir, eles promoveram a ruptura de toda direção quando de forma antidemocrática e autoritária proibiram o Coletivo CTB de publicar sua avaliação, abrindo uma crise política.
Um dos dirigentes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) publicou na página do seu facebook duras crítica a posição adotada por membros da majoritária, vejamos:
Diante do VETO da direção em publicar a nossa opinião a respeito dos fato no ID da Fasubra Fasubra!!!
A quem Interessar, boa leitura.
Pela Unidade dos Trabalhadores Técnicos Administrativos das IFES
Após as forças que compõem a Fasubra, exceto a Tribo (que se manifestou verbalmente pelo seu representante no plantão), proibir, que nós da CTB divulgássemos nossa posição no ID da Federação, através de um comunicado de seu representante no Plantão, informou que o Coordenador Geral em exercício, LUIS ANTONIO, era contra que fosse publicado a posição da CTB no ID, alegando que tinha passado o prazo, sendo que isto não foi acordado e que acreditamos que quando lidamos com uma categoria de quase 200 mil trabalhadores devemos ser mais responsáveis e menos arrogantes e prepotentes...
João Paulo (JP)
Coletivo da CTB na Fasubra
Como podemos ver quem de fato está atropelando o processo democrático e querendo dividir e derrotar a greve? Muito se falou em unidade para fazermos uma greve forte, esse discurso era defendido com unhas e dentes pelos revolucionários, mas o episódio ocorrido com os CTBistas mostra que unidade é pura utopia porque os coletivos que compõem a majoritária querem mesmo é a revolução as custas da categoria, é preciso abrir bem os olhos para que não seja golpeados pela ideologia partidária.
Fonte: Ufalsindical
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