O Sindicato dos
Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (SINTUFAL) realizou na última
terça-feira (25) uma assembleia no hall do Hospital Universitário Prof. Alberto
Antunes (HUPPA). A sessão contou com pouco mais que 50 servidores de diversos
setores da universidade. Dos mais de 500 servidores do hospital, apenas quatro
se fizeram presentes.
A estratégia de se
fazer uma assembleia no HUPAA foi testar o poder de mobilização do Comando Local
de Greve (CLG) que esteve todo dia, passando de plantão em plantão
tentando convencer os profissionais (médicos, enfermeiros, assistentes sociais,
técnicos e auxiliares de enfermagens...) a participar da sessão, como também a
aderir ao movimento grevista.
Segundo informações
de bastidores, a coordenadora de finanças, Nadja Lopes, andou afirmando que era
uma questão de honra para ela ver o Hu paralisar suas atividades, pois como
servidora lotada na unidade, tem total controle do dimensionamento de pessoal
de cada setor e isso a ajudaria a mapear a greve. A afirmação da dirigente caiu
por terra na assembleia.
Um dos temas
abordados na assembleia foi a substituição de Técnico-Administrativos em Educação
(TAE’s) durante o período de greve por estudantes bolsista e alegaram que é
ilegal.
Essa prática é do
conhecimento do Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFAL) que até hoje nunca
encontrou uma solução para evitar a exploração dessa mão de obra estudantil,
mas toda vez que é deflagrada uma greve na Ufal esse tema vem a tona.
Os integrantes do
CLG, como também os dirigentes do Sintufal não mencionaram em suas falas que os
trabalhadores terceirizados já substituem os TAE’s há anos na universidade com
greve ou sem greve.
A falta de informações
consistentes sobre a greve têm deixado desconfiado muitos servidores que
preferem se manter em pleno exercício, pois entrar numa greve de fachada só
beneficia o cofres do sindicato, pois além de 1% de desconto dos filiados, com a
deflagração da greve, terá 0,5% a mais para o Fundo de Greve que se encontra
zerado, pois os R$ 37 mil, saldo das greves de 2011 e 2012 foram gastos na
construção de um campo de futebol e nas campanhas contra a EBSERH e Sintufal
Mais Perto de Você.
O CLG continua a
peleja em busca de adesões a greve e para isso vai intensificar as visitas no
Campus A.C. Simões e principalmente no interior, onde a ausência do Sintufal é
total.
Fonte: Ufalsindical
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