sábado, 29 de março de 2014

GREVE UFAL - Servidores do HUPAA não compareceram a assembleia realizada no hall da unidade

O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (SINTUFAL) realizou na última terça-feira (25) uma assembleia no hall do Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes (HUPPA). A sessão contou com pouco mais que 50 servidores de diversos setores da universidade. Dos mais de 500 servidores do hospital, apenas quatro se fizeram presentes.
A estratégia de se fazer uma assembleia no HUPAA foi testar o poder de mobilização do Comando Local de Greve (CLG) que esteve todo dia, passando de plantão em plantão tentando convencer os profissionais (médicos, enfermeiros, assistentes sociais, técnicos e auxiliares de enfermagens...) a participar da sessão, como também a aderir ao movimento grevista.
Segundo informações de bastidores, a coordenadora de finanças, Nadja Lopes, andou afirmando que era uma questão de honra para ela ver o Hu paralisar suas atividades, pois como servidora lotada na unidade, tem total controle do dimensionamento de pessoal de cada setor e isso a ajudaria a mapear a greve. A afirmação da dirigente caiu por terra na assembleia.
Um dos temas abordados na assembleia foi a substituição de Técnico-Administrativos em Educação (TAE’s) durante o período de greve por estudantes bolsista e alegaram que é ilegal.
Essa prática é do conhecimento do Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFAL) que até hoje nunca encontrou uma solução para evitar a exploração dessa mão de obra estudantil, mas toda vez que é deflagrada uma greve na Ufal esse tema vem a tona.
Os integrantes do CLG, como também os dirigentes do Sintufal não mencionaram em suas falas que os trabalhadores terceirizados já substituem os TAE’s há anos na universidade com greve ou sem greve.
A falta de informações consistentes sobre a greve têm deixado desconfiado muitos servidores que preferem se manter em pleno exercício, pois entrar numa greve de fachada só beneficia o cofres do sindicato, pois além de 1% de desconto dos filiados, com a deflagração da greve, terá 0,5% a mais para o Fundo de Greve que se encontra zerado, pois os R$ 37 mil, saldo das greves de 2011 e 2012 foram gastos na construção de um campo de futebol e nas campanhas contra a EBSERH e Sintufal Mais Perto de Você.
O CLG continua a peleja em busca de adesões a greve e para isso vai intensificar as visitas no Campus A.C. Simões e principalmente no interior, onde a ausência do Sintufal é total.
Fonte: Ufalsindical

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