Terminou sem
avanços a audiência promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa
do Senado, que discutiu o projeto de lei que vai regulamentar o direito de
greve no serviço público. Foi a primeira vez que integrantes do governo foram
convocados para participar de um debate promovido pelos parlamentares.
Secretário de Relações
de Trabalho no Serviço Público do Ministério de Planejamento, Sérgio Mendonça
afirmou que a orientação da presidenta Dilma Rousseff é que os temas direito de
greve, negociação coletiva e organização sindical sejam agrupados em um único
projeto.
Mendonça citou que
a proposta vai abranger 10 milhões de trabalhadores, sendo 1,4 milhão de
servidores ativos e inativos do Executivo federal, excluindo o pessoal das
Forças Armadas. Segundo o Ministério do Planejamento, não foi acordada uma nova
data de reunião para discutir a mensagem no Congresso Nacional.
Secretário-geral da
Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), Josemilton
Costa criticou que o governo decidiu discutir outros projetos de lei elaborados
por parlamentares, em vez de avançar com o texto que foi aprovado pelas bases
sindicais na época do Governo Lula e que está no Ministério do Planejamento.
Fonte: O dia
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