As matérias que estão publicadas aqui no blog referentes a greve nas universidades federais brasileiras, tem sido motivo de críticas nas redes sociais da internet.
Na última segunda-feira (24), o blogueiro Roberto Marinho, sofreu ataques de várias pessoas participantes de um grupo de discussão no Facebook, o acusaram de publicizar mentiras em seus artigos com o objetivo de enfraquecer o movimento paredista da Fasubra.
Tudo começou no domingo (23) depois que o blogueiro foi banido pela moderação de um grupo não oficial da Fasubra, O coordenador de administração e finanças, Rolando Malvásio, que é dirigente da federação e um dos moderadores, expulsou o blogueiro simplesmente porque lhe foi solicitado as regras do grupo, como não tinha regra alguma e insistentemente o Marinho cobrou, isso causou irritação no Malvásio que sumariamente o excluiu.
Na manhã desta segunda-feira (24) o blogueiro foi advertido pela moderadora do grupo SOMOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO queremos Respeito com as seguintes palavras:
“Muitas pessoas tem se queixado à moderação do grupo sobre o comportamento de Roberto Marinho.
As denúncias são de ofensas pessoais, 'charges' a diversas pessoas do grupo (inclusive usando fotos), 'trolagem' de postagens recorrentemente, notícias falsas sobre o movimento paredista através de blog pessoal, tumulto de informações que podem nos prejudicar ao contagiar companheir@s desavisad@s ou com pouca experiência na construção da greve e/ou no movimento sindical.
Infelizmente, comunico que caso qualquer uma dessas atitudes se repita, ele será banido do grupo.
Como eu já disse aqui por diversas vezes, é sempre horrível ter que perder tempo e ainda me apropriar de um instrumento coletivo de comunicação para dar este tipo de aviso. Mas, novamente, a intenção é garantir o debate profícuo, ainda que divergente de opiniões”.
O que mais preocupa no texto da moderadora, foi que ela não apresentou provas das denúncias que se refere, como também não oportunizou ao acusado a chance de se defender, mas de forma autoritária alerta o blogueiro.
Por várias vezes o Marinho chamou a atenção da moderação sobre as agressões verbais que vinha recebendo de alguns usuários do grupo, porém, o mesmo tratamento não foi dado aos seus agressores.
O dirigente da Fasubra que começou esse levante contra o Marinho, não satisfeito, atua no grupo "SOMOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO queremos Respeito", para que a moderação faça o mesmo que ele fez com o blogueiro.
A advertência da moderadora foi curtida por 37 pessoas, inclusive pelo coordenador geral da Fasubra, Gibran Jordão, que é integrante do PSTU, um dos partidos que mais critica o governo brasileiro pela forma opressora como vem tratando os trabalhadores. O que pensar de um dirigente de ultra-esquerda que apóia a perseguição contra blogueiro que fala a verdade nas suas matérias sobre a greve?
Perseguir o Roberto Marinho, atribuíndo a ele o fracasso da greve, é de uma irresponsabilidade sem tamanho. É lamentável assistirmos o lixamento de um trabalhador só porque não concorda com a posição ideológica de alguns.
A GREVE DE FACHADA continua, mas até quando ela resistirá a falta de motivação para mobilizar a categoria? E até quando veremos a perseguição a ativistas sindicais que descondam de estratégias suicidas da majoritária?
Fonte: Ufalsindical
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