Servidores de Institutos Federais de Educação (Ifes) terão até a próxima quarta-feira para assinar o termo de acordo, proposto pelo Ministério da Educação, que prevê incorporação ao vencimento básico da GEDBT (Gratificação Específica de Atividades Docente do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico) e aumento de 4% sobre os vencimentos, já considerando o adicional incorporado, e sobre a Retribuição por Titulação. Após a apresentação da contraproposta, representações vão se reunir, até terça-feira (13), para definir se aceitarão ou não a proposta.
A Associação dos Docentes do Colégio Pedro II, uma das entidades que lidera a greve que começou em 15 de agosto, vai promover assembleia amanhã, às 9h, no Teatro Mário Lago, em São Cristóvão. “Acreditamos que a proposta do governo é fruto da nossa paralisação”, defendeu Denise Rezende, da diretoria da associação.
O Ministério da Educação informou à Coluna que o acordo tem que ser assinado até quarta-feira. Mas, para isso ocorrer, é necessário que a categoria suspenda a greve.
Agenda de atividades em Brasília, após a paralisação ser suspensa
Após o fim da greve, o Ministério da Educação vai encaminhar orientação para adoção da jornada de trabalho de 30 horas, de acordo com a lei.
Também será constituído grupo de trabalho para dar continuidade ao processo de reestruturação das carreiras das Instituições Federais de Ensino.
Deverão participar do grupo representantes do Ministério do Planejamento, do Ministério da Educação, do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), do Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) e das demais entidades.
Outro grupo de trabalho será composto por Ministério da Educação, Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras) e Sinasefe. Essa ala vai atuar no Plano de Carreira dos Cargos Técnicos-Administrativos em Educação.
Fonte: O Dia
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