quinta-feira, 1 de setembro de 2011

UNIFAP - Técnicos administrativo estão em greve

Desde a última terça-feira (30), os técnicos administrativos da Universidade Federal do Amapá (Unifap) estão em greve, paralisação essa que não tem data para terminar. Os servidores reivindicam melhores condições de trabalho e aumentos nos salários. Segundo informações,  os rendimentos dos trabalhadores já estão defasados há anos. Então seguindo a sua última assembleia, os técnicos administrativos resolveram pela greve nacional, que já está em andamento desde o inicio de julho, em quase todas as universidades federais. “Nós demoramos um pouco a aderir a greve, pois estávamos aguardando o posicionamento do Reitor da Unifap, porém a essa não veio, assim como a do Governo Federal, o que nós levou a aderir a greve nacional, que já está ocorrendo a mais de um mês”, disse Liliane Rodrigues, coordenadora do Sindicato dos Técnicos Administrativos da Unifap – SINSTAUFAP.
A greve nacional dos técnicos já perdura a 45 dias. E até agora, não houve reunião alguma para discutir as reivindicações dos servidores. Segundo o governo, só haverá negociação se o movimento for suspenso. Sem perspectiva de diálogo, a categoria promete reforçar a paralisação, o que pode comprometer o termino do semestre em novembro / dezembro, comprometendo o calendário universitário.
Hoje, das 59 universidades federais que existem 53 e três já aderiram à greve, pois o governo federal não quer sentar para negociar. “Diferentemente do sindicato dos docentes, nós técnicos levamos a greve à frente, pois em nenhum momento conseguimos a atenção do Governo Federal, ou seja, enquanto não formos atendidos não retomaremos”, explicou à coordenadora.
Apesar de não trabalharem diretamente com os alunos, a paralisação dos técnicos atinge diretamente a comunidade universitária, pois sem eles a parte administrativa da universidade não vai pra frente, pois esses profissionais são responsáveis, pelo fornecimento de documento, como autorização e punição há alunos assim como do setor bibliotecário, que atrapalha diretamente os alunos que não poderão fazer empréstimos de livros, para os estudos cotidianos.
Fonte: Jornal do Dia

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