quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Em protesto contra Governo, servidores técnico-administrativos bloqueiam acesso a Campus Leste da Ufersa

O desacordo entre servidores técnico-administrativos federais e o Governo Dilma Rousseff ganhou ontem (31) repercussões. Em protesto contra o que chamam de “autoritarismo e intransigência” do executivo nacional, membros da categoria de Mossoró e Natal bloqueiam, desde às 6h desta manhã, o acesso ao Campus Leste da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), na av. Francisco Mota. Cadeiras, mesas e tendas interditam a passagem, impedindo o livre fluxo de pessoas no local. 
As reivindicações incluem melhorias do ponto de vista salarial, de aperfeiçoamento de carreira e de fortalecimento das instituições federais de ensino. A greve é uma orientação da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras(Fasubra) e, no Rio Grande do Norte, a agremiação que representa os servidores é o Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior (Sintest-RN). 
Segundo o Comando Local de Greve (CLG), mais de mil pessoas já passaram pela Ufersa, em apoio ao protesto, dentre os quais muitos estudantes. Da Universidade Federal do RN (UFRN), em Natal, vieram aproximadamente 80 pessoas que dão corpo à ação.  A greve dos servidores técnico-administrativos das universidades federais brasileiras está no terceiro mês, sem expectativa de acordo, e nenhuma ação concreta do governo. Os servidores potiguares já haviam alertado que, a partir de agora, optariam pela radicalização.
Dentre as exigências, estão: piso de três salários mínimos (hoje, o piso é de pouco mais de mil reais); adaptação do cargo com a função (racionalização), que, segundo os servidores, é uma norma descumprida; reposicionamento dos aposentados ao nível anterior (com a mudança da carreia em 2005, eles ficaram abaixo do nível em que estavam anteriormente); e resolução do Vencimento Básico Complementar Absorvido (VBC) – vencimento criado em 2005 no qual alguns servidores passaram a receber apenas o vencimento complementar, sem acesso ao reajuste da tabela da nova carreira.
Fonte: jornal O Mossoroense

Um comentário:

  1. Essa luta tb deve ser para pressionar este (des) governo para aprovação do PEC 270/08 E 555.

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