Servidores técnico-administrativos da UFPI fizeram uma manifestação pacífica na manhã ontem, sexta feira (09) durante a solenidade de inauguração da Rádio Universitária em Teresina. Os servidores, há 95 dias em greve, estenderam faixas e bandeiras durante a solenidade que aconteceu com a presença de reitores de outras universidades do nordeste.
Luís Júnior, reitor da UFPI, disse reconhecer a manifestação e a greve dos servidores como legítima, mas afirmou não ser a melhor maneira de resolver o impasse. Para o magnífico, a população é a maior prejudicada pela paralisação dos funcionários, que inviabilizam o funcionamento integral dos Restaurantes Universitários, bibliotecas, laboratórios e outras dependências da UFPI.
- O movimento legítimo, mas com todo respeito vejo que não é o melhor caminho. Quem está perdendo é a sociedade. Nossa biblioteca está fechada e é difícil dizer para uma pessoa que paga impostos que temos uma biblioteca comunitária, uma das melhores do estado, de portas fechadas. Acho que eles têm que repensar a greve, mas o movimento é legítimo; disse o reitor.
Os representantes do comando de greve, alguns de outros campus da UFPI do estado, disseram que estão mantendo os serviços exigidos por lei. A reivindicação, além dos salários, é de que haja concurso público para o Hospital Universitário, que, segundo ele, está com as vagas ameaçadas por um projeto de lei que será votado dentro dos próximos meses pelo congresso.- Temos que garantir os serviços básicos exigidos em lei. Bibliotecas, DAA, administração, coordenações não são serviços essenciais. Não queremos inércia de uma greve, mas temos que buscar nossos direitos; disse André Gonçalves, funcionário do campus de Picos.
Fonte: Acesse Piauí

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