Professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decidem pelo indicativo de greve em assembleia realizada pela Associação dos Docentes da Ufal (Adufal). O indicativo segue uma tendência de manifestações e greves em várias categorias no Brasil e no mundo e atende a uma convocação do Andes-SN, sindicato ao qual a categoria é filiada, para participar de uma Jornada Nacional de Lutas, que culminará com Ato em Brasília, no dia 24.
A assembleia aconteceu hoje pela manhã, no auditório da reitoria e contou com a presença de docentes, técnicos administrativos e estudantes. Um número de 89 docentes estive presente, mais que o mínimo necessário para a realização da assembleia e votação dos encaminhamentos.
Ainda foi um número acanhado. “Mas a construção do movimento é um processo. Começamos agora. Semana passada, reunimos 53 docentes. Hoje já foram 89. Tenho certeza que esse número aumentará e engrossaremos o movimento”, afirmou o presidente da Adufal, professor Antônio Passos.
A decisão pelo indicativo de greve teve o apoio das categorias dos técnicos administrativos, em greve a mais de um mês, e estudantes. Ontem, por exemplo, as duas categorias estiveram presentes na mobilização dos docentes do Campus Arapiraca.
Deliberações
Na próxima terça-feira, dia 23, haverá uma nova assembleia para avaliar o processo de negociação com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e os desdobramentos necessários. O evento será às 9h30, no auditório da reitoria. E no dia seguinte, na quarta-feira 24, às 9h30, os docentes farão um ato público em frente ao Espaço Cultural da Ufal, localizado na praça Visconde de Sinimbu. O ato será em conjunto com outras entidades de servidores públicos.
Além desses encaminhamentos, os docentes da Ufal decidiram também participar da reunião do Consuni/Ufal, na próxima segunda-feira, dia 22, para reivindicar o direito à progressão para os professores; criar uma comissão de mobilização; construir uma pauta de reivindicações locais que atenda o interior a capital; buscar a mídia para dar maior visibilidade ao movimento; confeccionar panfletos; defender a pauta emergencial dos docentes na busca de negociações concretas; e apoiar a greve dos técnicos administrativos.
Fonte: Adufal
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