Professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidem na próxima sexta-feira (2) se continuam ou suspendem a greve iniciada no último dia 24 em assembleia geral no auditório da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat).
Em assembleia muito disputada ontem, segunda-feira (29), a categoria avaliou os impactos do acordo assinado entre o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e o governo federal, na última sexta-feira (26), em Brasília, aceitando o reajuste salarial de 4% e a incorporação de uma das gratificações, a Gratificação Específica do Magistério Superior (GEMAS). A data de implementação da proposta é março do ano que vem.
Semana passada, em assembleia, os docentes da UFMT haviam encaminhado contra a assinatura desse acordo, junto com outras oito universidades, mas foi voto vencido. Das 53 seções sindicais presentes em reunião em Brasília, 19 aprovaram o acordo, apesar de compreender que a proposta do governo federal não atende aos anseios da base.
Até sexta-feira, o comando de greve organizará as sugestões propostas pela plenária de hoje para a composição da pauta local de reivindicações, independente da greve continuar ou não. Os professores entendem que é preciso pensar a universidade com urgência e reforçam que os problemas são muitos na instituição.
Entre as sugestões de pauta, docentes citaram a convocação imediata de uma assembleia geral universitária estatutária e paritária, a democratização das relações dentro da instituição, a transparência das contas da Fundação Uniselva, o fim do estágio probatório e a ampliação do tempo para pesquisa.
Fonte: Gazeta Digital
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