A proposta gera aumentos que variam de 8% a 15% dependendo da situação do professor na carreira. Um professor titular com doutorado em regime de 20 horas de trabalho semanal, por exemplo, passaria a receber R$ 3.622,08. Hoje, o salário é de R$ 3.482,77. Já a remuneração de um docente com doutorado e dedicação exclusiva aumentaria de R$ 11.755,05 para R$ 12.225,25. O maior percentual de aumento beneficiaria os professores mais antigos.
No acordo, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES) exigiu fixação de prazo menor para a conclusão dos trabalhos de reestruturação da carreira, que ficou definido para 31 de março do próximo ano. As negociações coletivas estão previstas para começarem em 14 de setembro próximo.
Eduardo Raupp, decano de Administração e Finanças, acredita que a incorporação da GEMAS e da RT é extremamente positiva para a categoria. “O reajuste está abaixo do que esperávamos, mas estabelecer um compromisso de discussão sobre a carreira é muito positivo. Nos últimos anos, diversas categorias conseguiram repactuar suas carreiras e nós não. É importante darmos esse passo”, afirmou.
O documento foi assinado pelo secretário de recursos humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva, pela diretora de desenvolvimento da rede de instituições federais de ensino superior do Ministério da Educação, Adriana Rigon Weska, pela presidente do Andes, Marina Barbosa Pinto, e pelo presidente do Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), Gil Vicente Reis de Figueiredo.
Na UnB, os professores aprovaram a rejeição da proposta do governo em assembleia da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB), no último dia 24. Uma das razões apresentadas pelos docentes seria a perda inflacionária, já que a proposta inicial do governo é que o reajuste aconteceria apenas em julho de 2012.
Fonte: UNB
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