Professores da Universidade Federal de Mato Grosso acabam de decidir, em uma assembleia geral cheia, que vão entrar em greve no dia 24 de agosto, próxima quarta-feira.
Com essa decisão, a UFMT é a quarta universidade federal brasileira a entrar em greve. A Universidade Federal do Tocantis (UFT) está parada há mais de 30 dias e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) parou terça-feira (16).
Os campi de Cuiabá, Sinop e Barra do Garças são ligados à ADUFMAT e vão aderir à paralisação.
A data encaminhada pela UFMT será levada ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), em Brasília, no próximo sábado, dia 20, quando representantes das demais universidades federais e estaduais brasileiras estarão tentando encontrar uma data única para as instituições que ainda não estejam paradas entrarem também em greve, caso a base entenda que esse é o caminho.
Nos dias 23 e 24, todas as federais vão parar e, no dia 24, haverá um grande ato público em Brasília, contra o descaso do governo Dilma com os servidores federais, entre eles os professores universitários.
O professor Carlos Alberto Eilert, presidente da Associação dos Docentes da UFMT (ADUFMAT S.SIND.), defendeu a greve e disse que o governo está enrolando a categoria desde agosto do ano passado.
A presidente do Sindicato Nacional dos Servidores. Federais da Educação Básica e Profissional (Sinasefe), Alenir Ferreira, esteve presente à Assembleia dos docentes, destacando que o instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) entrou em greve dia 15, última segunda-feira. Segundo ela, a pauta da categoria foi protocolada junto aos ministérios da Educação e Planejamento dia 10 de maio e até hoje não têm uma resposta. Ela destacou que dia 19 os docentes do IFMT farão uma caminhada pelo centro de Cuiabá para dialogar com a sociedade.
Os trabalhadores técnicos da UFMT também estão em greve.
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) divulgou publicamente que apóia as greves dos técnicos e dos docentes.
O professor de Matemática Carlos Alberto Sanches, 1º Vice-presidente regional pantanal, lembrou que o governo federal atual é composto por ex-sindicalistas, que agora alegam estar impedidos de dar reajuste por conta de uma crise internacional. Mas a presidenta Dilma, conforme ele, disse ontem mesmo que o país nunca esteve tão bem. “Não podemos aceitar a falsificação do debate econômico e nem a sacanagem que estão fazendo com as universidades federais e estaduais, pagando salários baixos aos docentes, o que prejudicando
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