quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Professores da UFMT decidem fazer greve; categoria pára dia 24

Professores da Universidade Federal de Mato Grosso acabam de decidir, em uma assembleia geral cheia, que vão entrar em greve no dia 24 de agosto, próxima quarta-feira.
Com essa decisão, a UFMT é a quarta universidade federal brasileira a entrar em greve. A Universidade Federal do Tocantis (UFT) está parada há mais de 30 dias e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) parou terça-feira (16).
Os campi de Cuiabá, Sinop e Barra do Garças são ligados à ADUFMAT e vão aderir à paralisação.
A data encaminhada pela UFMT será levada ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), em Brasília, no próximo sábado, dia 20, quando representantes das demais universidades federais e estaduais brasileiras estarão tentando encontrar uma data única para as instituições que ainda não estejam paradas entrarem também em greve, caso a base entenda que esse é o caminho.
Nos dias 23 e 24, todas as federais vão parar e, no dia 24, haverá um grande ato público em Brasília, contra o descaso do governo Dilma com os servidores federais, entre eles os professores universitários.
O professor Carlos Alberto Eilert, presidente da Associação dos Docentes da UFMT (ADUFMAT S.SIND.), defendeu a greve e disse que o governo está enrolando a categoria desde agosto do ano passado.
A presidente do Sindicato Nacional dos Servidores. Federais da Educação Básica e Profissional (Sinasefe), Alenir Ferreira, esteve presente à Assembleia dos docentes, destacando que o instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) entrou em greve dia 15, última segunda-feira. Segundo ela, a pauta da categoria foi protocolada junto aos ministérios da Educação e Planejamento dia 10 de maio e até hoje não têm uma resposta. Ela destacou que dia 19 os docentes do IFMT farão uma caminhada pelo centro de Cuiabá para dialogar com a sociedade.
Os trabalhadores técnicos da UFMT também estão em greve.
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) divulgou publicamente que apóia as greves dos técnicos e dos docentes.
O professor de Matemática Carlos Alberto Sanches, 1º Vice-presidente regional pantanal, lembrou que o governo federal atual é composto por ex-sindicalistas, que agora alegam estar impedidos de dar reajuste por conta de uma crise internacional. Mas a presidenta Dilma, conforme ele, disse ontem mesmo que o país nunca esteve tão bem. “Não podemos aceitar a falsificação do debate econômico e nem a sacanagem que estão fazendo com as universidades federais e estaduais, pagando salários baixos aos docentes, o que prejudicando

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